ITEM II
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3) a aderência à nossa igreja batista exige a vivência real e contínua da visão batismal (cf Fp 3.7-12; Rm 6.1-15; Col 2.3-3.6);
Esse item é um dos mais difíceis de compreensão além de outros mais críticos que são taxados de preconceituosos e sectários, nesta pactuação. Mas os desconhecedores do Caminho e inimigos da Cruz não entenderão nossa linguagem!
Aqui vai esclarecer a visão da primeira ordenança no plano Mestre de Deus para os caminhantes de sua justiça – Cristo é Justiça Nossa. Cristo estava passando um Caminho de descida, de morte, de ressurreição e exaltação para reinar para nossa Justiça que vem pela fé nEle! Ele veio de cima, isto é, do Céu; chegou à nossa sepultura, pagou o preço de nossa redenção(resgate), ressuscitou para nossa justificação, e exaltado reina para nossa glória à dextra da Majestade e nos assentou nas regiões celestiais nos posicionando gloriosamente no Amado. Todo esse trajeto redentor por sua graça é para nós que nEle confiamos e estamos batizados! Crer em Cristo é uma graça, não é uma pura decisão humana!
Nós aderentes do Caminho, do Evangelho da Glória de Cristo precisamos entender as palavras do Ap Paulo: “SOMENTE DEVEIS PORTAR-VOS DIGNAMENTE CONFORME O EVANGELHO DE CRISTO, PARA QUE, QUER VÁ E VOS VEJA, QUER ESTEJA AUSENTE, OUÇA ACERCA DE VÓS QUE ESTAIS NUM MESMO ESPÍRITO, COMBATENDO JUNTAMENTE COM O MESMO ÂNIMO PELA FÉ DO EVANGELHO...PORQUE A VÓS VOS FOI CONCEDIDO, EM RELAÇÃO A CRISTO, NÃO SOMENTE CRER NELE, COMO TAMBÉM PADECER POR ELE, TENDO O MESMO COMBATE QUE JÁ EM MIM TENDES VISTO E AGORA OUVIS ESTAR EM MIM” (cf Fp 1.27, 29). Os crentes são exigidos à dignidade do Nome que levavam, da vocação com que foram chamados, da fé que foram agraciados, da glória que lhes estar reservada! O Ap Paulo estava preso, mas queria ouvir a cerca dos irmãos que eles estavam combatendo contra a resistência à nossa fé em Cristo; o mesmo combate que estava nele, mas que não o fazia desistir da fé na esperança da glória de Cristo que estava reservada a nós peregrinos do Caminho! Ele podia desistir, como muitos estavam, mas os irmãos filipenses deveriam se portar com dignidade de nossa fé na pessoa maravilhosa de Nosso Salvador! O combate de Paulo era paciente, não oferecia resistência pela força física; os irmãos do Caminho iam até à morte como forma de combate pela fé em Cristo! Não de forma a resistir pela força, mas passivamente como ‘cordeiro mudo’ perante seus tosquiadores.
Paulo um apóstolo aos gentios queria a visão batismal de seus irmãos, o que eles tinham feito na aceitação do Caminho da justiça pelo batismo cristão! Eles como cristãos deveriam seguir o Mestre, ou melhor ser como Ele. Eles se condenavam à morte quando se batizavam em Cristo, por isso eles eram participantes de suas aflições, e com essas aflições deveriam combater contra a resistência ao evangelho que o fazia está em algemas! Os irmãos em Filipos deveriam em “...nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus”(cf Fp 1.8 – ECR). As aflições fazem parte dos irmãos do Caminho porque é concedido aos que participam do batismo de Cristo! Queremos sua glória, então devemos entender que participar de Cristo tem todas essas implicações!
O Ap Pequeno disse que a fé é dom de Deus(cf Ef 2.8) e aqui em Fp 1.9 nos está cedido também as aflições para sermos como Cristo. Obedecer ao Senhor que nos ordena a não resistir o homem mal. Os resistentes ao Caminho sinalizavam desgraça e perdição porque estavam rejeitando a forma de justiça de Deus que é pela fé em Cristo, os que sofriam(combate) sinalizavam a eleição de Deus. O combate tanto do apostolo como dos irmãos filipenses era o sofrimento das aflições de Cristo! E isto é a identificação do discípulos ao seu Mestre. Queres o batismo de Cristo, receba tudo de Cristo então! Durante os séculos de história batista, nós fomos identificados com os crentes do NT, fomos perseguidos, apunhalados e mortos, mas nunca perseguimos. Esta é a forma bíblica de combate pela fé. Donzelas anabatistas escolhiam as piores torturas por exultarem diante das afições por Cristo. O Ap Paulo já sabia disso muito bem, pois fora perseguidor dos discípulos do Caminho (vf At 9.1-4; 22.4) e deparou-se com este entendimento que ao perseguir os irmão em Cristo (do Caminho) estava perseguindo o próprio Jesus quando ouviu do próprio na estrada de Damasco: “Saulo, Saulo porque me persegues?...Eu Sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues!”(vf At 22.7,8; 26.14). Jesus se identifica com os seus discípulos e os seus discípulos tomam suas aflições e sua glória, pois a ela Ele os conduz e traz (vf Heb 2.10). Cristo participou da carne e do sangue e da morte de todos que foram batizados nele, e os batizados neste Caminho (Morte, Sepultura, Ressurreição, Exaltação) – Cristo – participam de suas aflições e de sua glória! Aleluia!!! Vale a pena; compreendamos os seus caminhos!
O céu não é para todos, mas aos que já estão em Cristo que abriu, revelou e é o próprio Caminho! Estamos por Cristo assentados nas regiões celestiais, estão na ressurreição dos justificados pela fé, discípulos do Caminho que experimentam a graça na fé e nas aflições de Cristo. Em nós a segunda morte não tem mais poder sobre nós, pois já estamos ressuscitados com Cristo. O céu e a glória do Cordeiro são para os ressurrectos nEle! Os pré-quiliastas tristemente ainda esperam essa ressurreição; e são a maior parte dos que nos rodeiam! Os eleitos, os que estão em Cristo são destinados para sua glória; para o louvor de sua glória. Vivem para sua glória! E são guardados e preservados pelo poder de Deus! Por isso estamos nEle e nos gloriamos nEle! Pois a salvação pertence ao Senhor como disse Jonas.
4) não aceitaremos os batismos de igrejas não-batistas, pedobatistas, pseudobatistas, sacramentalistas, aspersionistas e ecumênicos; tais deverão ser examinados e anabatizados para comungarem em nossa igreja batista (cf At 19.5);
este parece ser o mais sectáricos dos itens, mas vejamos irmãos, nós não podemos sacrificar as Escrituras no altar do ecumenismo. Não podemos negociar nossas doutrinas e princípios que são bíblicos esquecendo-se de nossa fé evangélica de tipografia batista.
Consideremos a nossa primeira distintiva batista que declara que Reconhecemos apenas Cristo Jesus como fundador ou fundamento de suas igrejas e cabeça delas. Quando impostores se interpõem-se como fundadores e chefes vigários de Cristo, eles estão ferindo esta característica de igreja neotestamentária. Essas igrejas através dos séculos estiveram infiéis e continuam sendo aos princípios identificativos de igreja verdadeiramente neotestamentária.
O maior ícone desse desvio é a Igreja católica que é universalista e o seu impostor vigário de Cristo é o chefe das igrejas. O papa é um Monarca que reina sobre os adeptos; depois os protestantes que continuam com conceito de igreja universal e invisível. Podemos nos cansar de procurar nas páginas do NT a tal igreja universal e invisível e não vemos pelo menos menção dela; essa igreja que não existe não tem batismo válido. Hoje igrejas neopentecostais formaram hierarquias, missionários, apóstolos e bispos como fundadores e comandantes das igrejas; outras igrejas viraram empresas e pastores capitalistas mercenários. O batismo deles é inválido porque está debaixo de uma autoridade não autorizada pelo NT. Chefes ou vigários de Cristo invalidam os seus presunçosos ritos batismais porque está debaixo de sua autoridade que não a de Cristo ou escriturística. O batismo só é válido, na forma certa – a imersão; o candidato certo – o convertido crente em Cristo; a autoridade certa – a igreja neotestamentária.
A forma certa é a imersão. Outras formas são criação humana devido a conveniências; como doença e falta d’água. Mas não devemos fazer o que Cristo não mandou; se não dá para batizar não vamos perverter a ordenança. Quem foi batizado por batismo estranho nós batizamos (anabatismo). O Ap Paulo procedeu batismo dos que haviam aceitado a mensagem de arrependimento de João o batista, não rebatizou mas batizou com a dispensação do Espírito Santo!
5) expediremos carta compulsória a indivíduos que estão em desacordo com a boa ordem de nossa igreja, com esta pactuação, e como ajuíza o estatuto, etc.
Nós sabemos que ninguém deve impor em matéria de fé ou religião por força às pessoas, mas também a igreja fica por seu critério baseado nos ensinos apostólicos as pessoas pertencentes à sua fraternização; as pessoas que não entram de acordo com o pacto de fé e ordem que a igreja adota devem ser orientadas a serem excluídas do rol de membros da mesma, principalmente se torna contencioso dentro da nossa comunidade;
A igreja neotestamentária nasceu da fé comum em Cristo Jesus edificados sobre os fundamentos de apóstolos e profetas. A primeira desordem nas igrejas é quando ela sai dos moldes do NT incluindo, a doutrina, a ordem, a disciplina e a vida piedosa.
O NT mostra que as igrejas vivendo em boa ordem e firmeza de fé(cf Col 2.5): a) Concordância ao Reunir-se: no dia de Pentecoste estavam reunidos em acordo, isto é, pactuados (cf At 2.1); é inconcebível pensar em igreja sem a Unidade em Cristo; Deus é de paz e não de confusão(vf ......); b) Ordem Litúrgica: os irmãos coríntios estavam desordenados na ordem do exercício dos espirituais e da Ceia do Senhor (vf I Cor 14.40;11.ss) e estavam persistindo em seus pretéritos idólatras participando de culto estranho (cf I Cor 10.14) – hoje vemos isso nas cultuações estranhas à bandeira nacional, bandeira de Israel, aos dias comemorativos, natal pagão e páscoa pagão, arraiais, etc; c) Ordem Pastoral (cf Tt 1.5).
Só há ordem onde há firmeza e constância. Há sempre os insubordinados que rejeitam a boa doutrina da Palavra de Deus, a disciplina; nos taxam ‘batistas chatos’. Há muitos que não querem ordem, não querem ser submissos à Cristo, não querem ser pastoreados ou apascentados. Não podemos apascentar à força, mas os insubordinados devem entender que suas posturas são prejudiciais à saúde da nossa fraternidade. Desfraternizamo-nos (ver item da DESFRATERNIZAÇÃO), pois dos que pensam em si e não no coletivo do corpo de Cristo que é a nossa igreja. Isto é um claro desajuste, pois o corpo deve está bem ajustado (cf Ef 2.21; 4.16) para seu crescimento.
O próprio Senhor Jesus trata com os pastores pelas desordens toleradas, permitidas ou promovidas nas igrejas aos seus cuidados como vemos em Apocalipse 1.20ss.:
a) na igreja dos irmãos efésios teve os nicolaitas que é a heresia de dominar o povo, criando uma casta especial dentro da igreja - o que chamamos de clericalismo;
b) na igreja dos irmãos de Sardes – os falsos judeus ou infiéis; era uma igreja materialmente pobre, mas rica para Deus, o contrário do que se propaga hoje que diz que igrejas abençoadas são as bem sucedidas materialmente. Mas o Senhor nosso verdadeiro, legítimo e escriturístico discipulador nos ensina: “15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” ( Lc 12.15). Os que só pensam nas coisas dessa terra são falsos cristãos porque são inimigos da cruz; são hedonistas.
na igreja dos irmãos de Pérgamo – o Senhor denunciou que era contra o Anjo (coordenador na igreja), pois permitia no seio de sua fraternidade os seguidores da doutrina de Balaão e a dos nicolaitas - vf Ap 2.14, 15: “14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. 15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.”. Hoje muitos mercenários e pregadores liberalista que usam os sofismas do ‘nada haver’ e o povo de Deus cai em tropeços e desajustes espirituais devido às desordens que eles trazem à vida comum de nossas fraternidades. Mas o Anjo da igreja recebe aval do Chefe dela para não tolerar esses que Ele condena. Ainda entre os irmãos de Pérgamos também encontramos os seguidores do Nicolaísmo que o Senhor Jesus salienta ao dizer que odeia sua doutrina (cf Ap 2.15). Do púlpito doutrina que não é sã é, portanto patológica; não trazem bem à igreja. Doutrina estranha é uma das piores desordens, pois traz confusão aos ouvintes e perverte o bom ministério! Tem cuidado de ti e da doutrina, já advertira o Ap Paulo á Timóteo!(vf I Tm 4.16).
d) na igreja dos irmãos de Tiatira – o seu coordenador estava tolerando a Jezabel – (Ap 2.20): “20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.” - tolerava essa figura a profetizar, a ensinar e enganar os servos do Senhor a praticar prostituição cultual, isto é, participar das famigeradas idolatrias que incansavelmente denunciamos: o falso natal, a falsa páscoa, os arraiais e sacramentos católicos e protestantes e ritos supersticiosos neopentecostais. Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf Heb 13.8); Ele continua odiando o nicolaismo e a condenar a doutrina de Balaão, e a famigerada Jezabel. Vede irmãos Cristo ordena a não tolerarmos Jezabel, uma figura do feminismo; uma mulher que promovia a adoração ao deus estranho e perseguir os profetas de Jeová; hoje a moderna ‘teologia’ unissex e feminista infestou as denominações grandes insidiosamente levadas à apostasia total. Pregar hoje que a mulher deve ser submissa ao esposo, é como se estiver dando um ‘murro’ na fronte de muitas irmãs – uma ofensa a elas. O Ap Paulo esclarece que elas devem ser submissas aos seus maridos como a igreja deve a Cristo, o que nos faz entender como que essa Jezabel contamina as igrejas, pois é um espírito de mentalidade de insubmissão, então não é de se espantar que as igrejas estão insubmissas à Cristo. Pois o pecado da rebelião é o mesmo da feitiçaria e contender como idolatria (vf I Sam 15.23).
e) na igreja dos irmãos de Sardes – a desordem era tanta que sobrara um restante a ser confirmado e este presto à morrer; quando o ordenador deixa o câncer da desordem, da idolatria, do liberalismo, do mundanismo e da confusão tomar conta da nossa fraternidade, fica um estado deplorável e o rebanho se espalha, se escandaliza. Não podemos deixar chegar a esse ponto, quando a igreja com seus membros negaram o seu Senhor e se contaminou as suas vestes (vf Ap 3.1-5);
f) na igreja dos irmãos de Filadélfia – havia também falsos irmãos e afrontavam a liderança do pastor, mas o Senhor da igreja iria exaltar a cabeça do seu servo Anjo da igreja para mostrar que a ele o porteiro abre a porta que ninguém fecha: “8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. 9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.” (Ap 3.8, 9); e por fim...
g) na igreja dos irmãos de Laodicéia (Ap 3.14-20) – eles se achavam sobejados e desvalorizavam o fervor da espiritualidade e piedade, bem como ao senhorio de Cristo, pois Ele estava do lado de fora da igreja: perderam a preciosidade da fé, da pureza espiritual, da luz da visão correta do Reino. A nossa fé deve ser defendida com batalha pessoal e coletiva, pois ela nos faz vencer o mundo e nos defende contra os dardos inflamados do maligno. Igreja morna é aquela mergulhada ou atolada no tremedal de lama do ‘nada haver’ que abre as portas do relativismo e superficialismo dos valores cristãos e tecnologia desenfreada. Por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos se esfriará (cf Mat 24.12) como bem nos profetizou nosso Senhor para esses últimos dias de extremo contacto dos irmãos com o vinho da devassidão mundana, infelizmente. Hoje não querem assumir Cristo diante da sociedade hedonista e materialista; não O querem confessá-Lo, pois seus princípios lhes parecem cafonas, antiquados e ultrapassados, pois a sã-doutrina quando ensinada lhes causariam comichão nos ouvidos preferindo a ouvir os mestres bajuladores e que ensinam o que querem ouvir, mas esses receberão um NÃO do Senhor Jesus que lhe negaram (Ap 3.21; Lc 12.8, 9) – “3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” (cf II Tm 4.3).
Anabatista - Sabatariano - Sinergista - Continuista - Amilenista - Pacifista - Ecologista
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