“Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado” – Mateus 24:20
O Messias Jesus, Nosso Senhor e Salvador, prestes a encerrar seu Ministério, antes de sua paixão e morte, vem passando com seus discípulos nas dependências do Templo, os tais Lhe reportam às edificações do referido. Cristo declara a famosa frase “…Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.” (cf Mat 24.2). Seguidamente visualizando ao oriente da cidade e Jerusalém – No Monte das Oliveiras que fica na parte oriental – Cristo com seus discípulos, puseram-se a sentar e seus discípulos desejavam saber sobre tal acontecimento como e quando aconteceria.
Em Mateus 24.3 assim descreve – “No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.” – Os discípulos fazem três questões principais:
(1) – Quando Sucederão estas coisas;
(2) – O Sinal da Tua Vinda;
(3) Consumação do Século.
Cristo nosso verdadeiro Mestre Ensinador e Teólogo passa a responder em três sessões. Eu digo isso porque muitos seguem àquela igreja, àquele teólogo ou àquele reformador, etc.:
(a) – Um resumo geral que faz nos versículos quatro ao quatorze do mesmo capítulo;
(b) O Cumprimento da Profecia de Daniel relacionada ao Templo;
(c) – A Sucessão de acontecimentos que antecederão Seu Retorno.
Há várias posições sobre a ocorrência da Grande Tribulação, se foi algo que ocorrerá nos nossos dias finais ou nos dias que se seguiram ou concorreram nos 70 anos que se seguiram logo após a sua Assunção do Messias aos céus. Porém aqui não vou me ater à essa discussão, pois por qualquer posição que queiram os teólogos e mestres atuais ou antigos colocar, a posição do Sábado do VII dia nesses trâmites escatológicos ou proféticos que Cristo descorreu em Mateus 24 não é abalada nem invalidada e nem menos substituída!
As posições quanto ao Sábado do VII dia – ou semanal, ou do IV Mandamento – são várias. Os anti-nomianos sumarizam com os jagões tipo ‘a lei foi abolida’; outros como os reformados – seguindo com sério ranço – a tradição romana audaciosa por substituir o sétimo dia pelo primeiro dia.
Agora, o que nos chama atenção sobre a epígrafe desta postagem é o posicionamento de Cristo relacionado ao Sábado – (Mat 24.20) – como visto e guardado por seus discípulos no momento e época que Ele o colocou nas respostas aos questionamentos curiosos deles. Se aos intérpretes preteristas a tribulação referida por Cristo e associada com a destruição de Jerusalém e por conseguinte a quedas das pedras do II Templo pouco menos de 40 anos após sua assunção; ou aos intérpretes futuristas que se reportam ao próximo suposto III Templo para o dias atuais finais – a fuga no Sábado por Cristo mencionada ainda persiste alardeante e nos chama à grande importância da observância que Ele deu ao ponto de pedir aos contemporâneos da Grande Tribulação e ou da destruição do Templo, que orassem para que a mencionada fuga não se desse no Sábado sagrado!
Permanece o ofuscar aos cegos antinomianos, dispensacionalistas e aliancistas, o brilho do valor como ouro refinado da fé verdadedira e revelação que: (1) O Sábado sagrado continuaria tendo vigor de ser guardado, lembrado e respeitado 40 anos depois de sua volta aos portais eternos de Sua Glória; (2) Os seus discípulos deveríam solicitar ao Senhor – Àquele que ordenou o Mandamento e é o próprio Senhor desse dia santo e abençoado – para que não cometessem sacrilégio por desprezo ao mandamento diante de uma real necessidade humana de afugentarem-se dos inimigos que perseguiriam a eles nessa grande tribulação que não tinha havido outra antes!
Se quarenta anos depois de sua partida de volta ao Pai o IV Mandamento tería brilho, vigor e importância de ser oobservado, como que a Lei foi abolida então como dizem tantos falsos ensinadores? Paulo diz em Romanos para que os leitores da epístola deles não se precipitarem com conjecturas: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (cf Rom 3.31). Paulo reflete a posição do Senhor do Sábado: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” (cf Mat 5.17).
Mateus 24:20 se põe como uma grande prova que o Sabado santo cujo o Senhor é o próprio Filho, ainda vigoraria e vigora. Outra cois, baseado na interpretação futurista que essa Grande Tribulação ainda virá, parece claro que as bênçãos concorrentes devem se projetarm aos discípulos que guardam tudo aquilo que Ele tem ordenado (vf Mat 28.18-20) e que também lembram, guardam e respeitam as Letras Sagradas do IV Mandamento! Que dizeis? Também os interpretes futuristas criam um problema já que eles apoiam a posição dominicana heliólatra do primeiro dia há muitos séculos tomada nos concílios de padres romanos que imaginam está acima da autoridade da Palavra do Deus Infinito Vivo e Verdadeiro YHWH! Se os crentes e cristãos da Grande Tribulação dos últimos dias precisam orar para que a fuga deles não se dê no sábado, eles vão está fora de cena dessa profecia de Cristo!
Apesar de tudo exposto, a fuga de Mateus 24:20 ralmente se refere na ocorrência da destruição de Jerusalém que se deu no ano 70 d.C, isto é, 37 – 40 anos após Cristo ter expedido esse oráculo profético! Jerusalém foi destruída e com ela seu II Templo debaixo de um cerco ao redor da cidade, os crentes diante dessa situação não deveriam voltar para pegar algo. Cristo aconselhou que nessa situação os crentes discípulos deveriam fugir, porém orar para que não fugissem no Sábado e nem no inverno.
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Graça & Paz !
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