sábado, 17 de julho de 2010

ITENS DA PACTUAÇÃO DA IGREJA BATISTA DO HILEIA - 2


[CONTINUAÇÃO]

VII. Da Santidade Pessoal: [ESTAMOS DE ACORDO]:
1) Somos ordenados por Nosso Deus a sermos santos assim como Ele é; (cf I Pe 1.15, 16)
2) A santidade envolve todos os níveis de nossa existência; ( vf I Ts 5.23);
3) Nos resguardaremos as nossas almas e nossas casas de todas as formas de ocultismo, devassidão, idolatria, coisas abomináveis e conúbio da infidelidade (cf I Cor 5.11; Deut 7.26; 11.26-28);
4) Procuraremos através da vigilância e da prudência evitar os inventos dos males (jogos eletrônicos ocultistas, violentos, e porfiantes em toda e quaisquer tipo de mídias, etc.(cvf Pv 6.18; 24.8; Sal 36.4; Ap 22.11);
5) Nos alimentaremos da pura palavra de Deus através da meditação bíblica, oração e hinos espirituais (vf Js 1.8; Salmo 1; Ef 5.19);
6) rejeitaremos os filmes de violência, ocultismo, permissivos e novelas; ainda os trajes obscenos, extravagantes e indecorosos aos cristãos (cf Pv 10.6, 11; 13.2; Gn 6.11; Sal 11.5; I Tm 2.9; I Pe 3.3);
7) praticaremos semanal ou mensalmente um jejum consagratório e intercessório por nós mesmos, nossos familiares, filhos, pela nação, pela nossa igreja e líderes;

VIII. Política: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) O crente deva votar com absoluta liberdade de consciência sem coação de qualquer e quemquer que seja;
2) Jamais participar de expressões publicas de campanhas políticas (cabo eleitoral; comícios);
3) Jamais apoiar o levante de bandeiras denominacionais em instituição política e cargos políticos;
4) Os membros que se candidatarem deverão se declinar dos cargos de liderança e sofrer disciplina enquanto estiver expondo-se ao cargo de magistratura política;
5) O púlpito da igreja jamais deverá ser dado para fins políticos, comerciais e outros que não seja a pregação da Sã Doutrina da Palavra de Deus;
6) A igreja jamais deverá se comprometer ou ser comprometida com políticos para fins eleitoreiros ou barganha de recursos, taxas, etc (cf Mat 22.17-21);

IX. Ações Civis: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) não procederemos ações cíveis(processos) contra irmãos por razões de danos etc, pois não convém a justos e piedosos cristãos o assim proceder(cf I Cor 6.1-12);
2) procuraremos o máximo ter paz com todas as pessoas, preferindo antes a reconciliação humildemente em caso de haver desavenças (cf Mat 5.9, 25; Rom 12.10; Heb 12.14);
3) jamais saiam de nossas bocas palavras de insultos, blasfêmias e infâmias contra nossos próximos, tanto irmãos como não-irmãos (cf Mat 5.22; Ef 4.29);

X. Serviços Públicos:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Assumiremos apenas aqueles cargos e profissões que não firam o padrão ético doutrinado pelo Senhor Jesus e seus apóstolos;
2) também aqueles que não prevariquem(traiam) a militância da nossa igreja batista;
3) Evitaremos assumir Magistraturas que julguem e determinem através de leis iníquas para não sermos julgados pelo Senhor como injustos (cf I Cor 6.1-12; Ec 5.8);
4) As autoridades serão nossos alvos de oração e submissão no Senhor, nunca fora dele; e nem de maledicência o que não convém a nós (cf Rm 13.1-7; 1ª.Pedro 2.14; 2ª.Pedro 2.10);
5) evitaremos ser fiadores de dívidas (cf Pv 22.26)
6) procuraremos evitar dívidas (cf Rm 13.8; Hc 2.6);
7) procuraremos perdoar dívidas (cf Mt 6.12);

XI. ETICA E MORAL:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:

1) São Imorais:

a) as violações e violências do machismo, do feminismo;
b) do uso de células de embriões humanos viáveis para quaisquer fins;
c) da anticoncepção humana através de uso de códons, pirúlas, etc., sem indicação ética e médica;
d) o casamento (matrimônio)de mesmo sexo;
e) o divórcio por razões espúrias e inescrupulosas;
f) o aborto provocado por lei ou por atitude pessoal dos envolvidos;
g) as invasões de propriedades alheias;
h) negócios escusos;
i) apropriações indébitas;
j) a degradação do ecossistema;
k) jogos de azar;
l) não pagamento de impostos e taxas cobradas pelo governo;

2) Guerras: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]: a) os crentes e discípulos do Senhor não deverão aderir, apoiar nem participar de guerras de qualquer tipo;
b) preferir proceder ajuda humanitária para salvar e não matar o próximo em guerras sanguinárias nacionais ou internacionais; (cf Sal 11.5)
c) a não obtermos as malignas armas de fogo;

XII. DA DESFRATERNIZAÇÃO (Amós 3.3): [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:

1) Desfraternizamo-nos daqueles que aceitam interpretações particulares e adicionais às Sagradas Escrituras(cf 2ª. Pedro 1.20; Ap 22.18, 19);
2) Não nos associaremos com batistas que abandonaram e prevaricaram do legado da ortodoxia neotestamentária (apostólica/anabatista);
3) Da Separação do erro, pois
Cremos que as Escrituras ensinam que todo salvo deve ter posição convicta, separando-se totalmente daqueles que, mesmo crentes, praticam ou não se separam daqueles que praticam, mesmo os mais sutis e disfarçados erros doutrinários 1(Romanos 16.17-19; II Coríntios 6.14-17; Gálatas 1.6-9; II Timóteo 3.6,14; I Timóteo 6.5; II Timóteo 2.15-19; 3.1-5; 4.1-5; Tito 3.10; II João 7-11);
4) em particular, é bíblico abominar e ensinar todos a abominarem os erros do modernismo teológico, do liberalismo, do ecumenismo, da nova-era, da renovação carismática (I Coríntios 14.21-22; II Coríntios 12.7,12; II Timóteo 4.20; 1 Coríntios 14.26; Efésios 5.18-19; Colossenses 3.16-17);
5) dos que permitem e praticam a cultura paganista e secular em detrimento da normatização bíblica que expressa a vontade de nosso Deus(cf Êx 30.9; Lv 10.10; Nm 26.61; Jr 10.23; Ez 22.26; 42.20; 44.23; Malaq 1.7; Gálatas l.7-9; Colossenses 3.1-2,5; I Tessalonicenses 5.22; Tiago 4.4; Ap 21.27);
6) daqueles que são politiqueiros, contenciosos, difamadores, mercenários, impiedosos e megalomaníacos na condução do Reino dos céus(cf I Tm 6.5; 2 Tm 3.8; I Cor 11.16; Tt 3.2; I Tm 6.3-5; 9-12;);
7) Desfraternizamo-nos dos falsos irmãos, dos ‘cristãos’ nominais conforme assevera o Ap Paulo COMO ordena às igrejas em I Cor 5.1-13; dos irreconciliáveis como determina o Senhor das igrejas (cf Mat 18.15-18);

XIII. DA FRATERNIZAÇÃO: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:1) Nos confraternizamos com as igrejas batistas concordantes do conteúdo deste pacto associados ou não à MBC;
2) Dos que se reconciliam com Deus e com a nossa igreja batista em concordância com o teor desta pactuação;
3) Respeitaremos as diferenças entre os crentes evangélicos com espírito de brandura e oração, mas que não deixarão de ser denunciados pelo próprio abandono da verdade (cf II Cor 4.2; 6.7; 11.10; 13.8; Gt 5.7; I Tm 6.5);

XIV. ESTAMOS DE ACORDO POIS:1) Aos acordamentos acima citados;
2) com os capítulos e artigods do Estatuto da igreja;
3) ratificamos o Pacto das igrejas batistas;
4) com a Declaração Oficial de Fé da AGEBAM/MBC;
5) com a Confissão Anabatista da CONFERÊNCIA DE SCHLEITHEIM de 1527, redigida pelo mártir Michael Sattler;
6) ao legado histórico ‘anabatista’ e nos distintivos históricos da identidade batista;
7) por isso sub-escrevemos esta pactuação;

ITENS DA PACTUAÇÃO DA IGREJA BATISTA DO HILEIA - 1


Colocamos aos nossos leitores e visitantes os ítens da Pactuação da Igreja Batista do Hiléia, Manaus, Amazonas, Brasil. Itens bons para ensinar a igreja principalmente os novos discípulos ao associarem-se à igreja.



I. Da Nossa Denominação [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Igreja para nós é a congregação local e visível de crentes salvos, biblicamente batizados e unidos por um pacto respaldado pelos princípios bíblicos principalmente no Novo Testamento; sendo Jesus de Nazaré seu único fundador, bispo, Sumo-pastor e Cabeça de todas as igrejas que Lhe pertence (cf Mt 16.16-19; Ap 1.20; I Co 11.3; Ef 1.22; Col 2.10, 19); que unidos em Cristo os membros crescem para santuário do Deus Vivo (cf Col 2.19; I Cor 3.16; 6.19; Ef 4.4, 12, 16); de estarmos comprometidos a ser a igreja gloriosa depositária das promessas feitas por Deus através de seu Filho Jesus Cristo de Nazaré(cf Mat 16.16-18; I Jo 3.1, 2);
2) Batista porque nos identificamos com o que recebemos propriamente os princípios históricos da identidade batista conservada através dos séculos( Mc 1.1-8 Mt 3.1-13; 28:18-20);
3) No Hiléia - porque as igrejas de Cristo são agências do Reino de Deus em sua própria localidade; (Ap 22.12-17).

II. Membresia: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) só consideramos irmãos na fé em Cristo os crentes que tenham tido uma experiência pessoal de conversão pelo arrependimento, fé e frutos, como evidência da participação na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e, que voluntariamente aceitam o batismo por imersão nas águas em nome da Trindade de Deus(cf Mat 28.19-20; At 2.38-40; Mat 3.6-8);
2) antes do batismo que devam prestar pública profissão de fé em Cristo e expressar publicamente diante da igreja o seu desejo de participar dela (cf At 16.5);
3) a aderência à nossa igreja batista exige a vivência real e contínua da visão batismal (cf Fp 3.7-12; Rm 6.1-15; Col 2.3-3.6);
4) não aceitaremos os batismos de pessoas advindas de igrejas não-batistas, pedobatistas, pseudobatistas, sacramentalistas, aspersionistas e ecumênicos; tais deverão ser examinados e anabatizados para comungarem em nossa igreja batista (cf At 19.5);
5) expediremos carta compulsória a indivíduos que estão em desacordo com a boa ordem de nossa igreja, com esta pactuação, e como juíza o estatuto, etc.

III. Disciplina da Igreja: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) os membros terão o dever de submeter pela fé ao Senhorio de Cristo e aos seus ensinos e dos apóstolos redigidos no Novo Testamento; ainda ao Programa de crescimento (discipulado) desta igreja batista (cf 2ª. Pe 3.18; 2ª. Cor 10.15);
2) a comunhão desta igreja batista é com o Pai e com o Filho da qual vem as virtudes da fé e os frutos do Espírito Santo (cf I João 1.3-6; 2ª. Pe 1.5-10; Rm 8.9; Gt 5.22);
3) a cada membro seja um discípulo e servo de Nosso Deus e de seu Cristo na igreja, deixando ser tratado, exortado e ensinado pela liderança da igreja na autoridade exclusiva de Cristo, do Espírito Santo e das Escrituras Sagradas;
4) rejeitamos a comunhão do que procede do mundo (cf I João 2.16; Tg 4.1-4);
5) a igreja ofereça um programa de disciplina formativa aprovado por esta igreja batista;
6) quando algum dos irmãos estiver sido surpreendido n’alguma falta que fira a conduta e a ética cristã balizada nos ensinos bíblicos de forma especial no Novo Testamento, o processo de restauração dar-se-á conforme determina o Senhor em Mateus 18.15-20;
7) a igreja local criteriza por seu juízo os que devem sofrer da desfraternização e disciplina;
8) somos devedores à vida piedosa produzida pela presença do Espírito de Deus na vida dos crentes (cf Rm 8.7-12);
9) cuidaremos de evitar e rejeitar tudo que venham comprometer a nossa boa convivência e boa ordem como convém nas igrejas do Senhor (cf I Cor 14.40; Col 2.5; Tt 1.5, 10; 2ª. Tss 3.6, 7, 11 I Cor 3.17; Gt 5.15);

IV. Ceia do Senhor: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Só devam participar da Mesa do Senhor os aliançados com o Senhor Jesus através do Batismo biblico que já os uniu à nossa igreja batista;
2) não convidaremos a participar conosco da Mesa do Senhor discípulos que não sejam de nossa igreja batista, pois não recebem de nossa disciplina e aliança;
3) os membros pactuados que estiverem em intrigas, desavenças entre si, deverão evitar a mesa do Senhor até reconciliação e harmonia entre si(discernir o corpo) para que a igreja não reúna para pior ou condenação (cf I Cor 11.17, 29); e para isso a igreja deverá se concertar e se unir como verdadeiro corpo de Cristo para celebrar a ordenança da Ceia do Senhor;
4) os membros desta igreja batista não deverão aceitar convites a participar da Ceia do Senhor em outras igrejas, pois estão ligados com esta igreja batista.
5) os irmãos que participarem de mesas de arraiais, dos itens de festas comemorativas de origem pagãs e misturadas (natal do soltício, páscoa de coelho e ovos) não serão convidados a participar da Ceia do Senhor conosco e serão advertidos sobre este pecado(cf I Cor 10.14-23); tais práticas são pecados e prevaricação (traição) contra o culto ao Nosso Deus e Senhor (cf Ez 20);
6) os participantes da Mesa do Senhor não podem servir em outro culto, incluindo papistas, sacramentalistas, místicos, etc (cf I Cor 10:14-22; Lc 4.8); deveremos, pois repugnar o culto papista(católicos/universalistas evangélicos) e antipapista (protestantes) por causa da fé sacramentalista (espírita e pagã) deles.

V. Do Culto ao Único Deus Verdadeiro:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Não devemos possuir, ter, louvar, cultuar, servir, mencionar nome(s) de outro(s) deus(es) (vf Ex 23.13) em contradição, oposição e diante do/ao Único Deus Verdadeiro Pai de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (vf Rm 15.5-7), cultuado por Abrão, Isaque e Jacó cujo Nome é Jeová (cf Mc 12.26; Ex 6.3; 20.1-3);
2) não comemoraremos, nem nos distrairemos com tudo que ocupe sua primazia em nossas vidas e famílias (cf Jer 7.18; 44.19);
3) nós e nossas famílias serviremos ao Senhor como fizeram os fiéis israelitas, cristãos do caminho e anabatistas no passado (cf Js 24.25; At 5.28-29; 9:1,2; 19.9, 23);
4) rejeitamos todas as formas de prevaricações e as comemorações antibíblicas, paganistas, anticristãs, seculares que vão de contra a honra absoluta que é exigida ao Nosso Deus (cf Deut 6.5; Ex 20.3-5; Ez 20; Salmo 106; I João 2.15-17; Tg 4.1-4)
5) guardaremos a nós e a nossos filhos das más associações, dos maus costumes, da comunicação degradante e dos inventos do mal (jogos e filmes violentos, etc); e de todas as formas de ocultismo, malícias e mentiras no seio de nossa comunhão (cf I Cor 15.33; II Cor 6.14-18; Salmo 1.1; Is 8.19;Rm 1.30; Ef 4.17-19; Jd 1.4; Gn 6.11-13);
6) evitaremos celebrações confusas, desordenadas e indecentes no culto a Nosso Deus e Pai como shows e programas de auditórios, etc (vf I Cor 14.40; Col 2.5);

VI. DO SÁBADO CRISTÃO: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Pelo costume de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus apóstolos nos reuniremos devocional e piedosamente no DOMINGO para celebrar a ressurreição de nossa vida nEle (cf Mc 16.2, 9; At 20.7; I Co 16.2);
2) É a nossa oportunidade semanal ou mensal de Celebrar a sua Memória e profetizar seu advento através da Ceia do Senhor (cf I Cor 11.24, 26);
3) Cuidaremos de não profanar este mandamento do Senhor e honrar na santificação do dia de descanso (cf Ez 20.13; Ex 20.8);
4) Cuidaremos de manter uma devoção familiar semanal para ensinar os princípios e estatutos de Deus aos nossos filhos (cf Deut 4.40; 6.1, 2; 11.18-22);

[Continua...]

Fonte: Anabatistas da Amazônia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lutando pela Igreja - 1


Eu estou lutando diante de um mundo pós-moderno que trouxe o relativismo dos valores, que incrementou o liberalismo nas doutrinas biblicas, o misticismo enxurrado pelo neopentecostalismo, e sem esquecer do mercantilismo do clero da teologia da prosperidade, estou lutando sim. Estou lutando para que as igrejas batistas da Missão do Caminho, sejam batistas. Sou um pastor novo posso me considerar, em meio as inovações com nome de renovação fiquei apavorado...Estou buscando nossas raizes anabatistas, não protestante. Pensei que eu era protestante, mas não somos. Somos batistas do legado anabatista, não do luterano. Vejam meus leitores, já não tou perdido nessa avalanche pós-moderna que nós estamos enfrentando; olhei pro passado e achei inspiração nos irmãos que vieram antes de mim; achei alento nos principios históricos da identidade batista. É dificil ser batista hoje, pois lutamos mais com os de dentro do que com os que são de fora que nos consideram impregnados de BATISTICES. Luto contra os que me chamam de TRADICIONAL, que na verdade querem que eu adote uma tradição moderna e distorcida. Não gosto do nome, mas se for tradicional considerar apenas Cristo como O lider de nossas igrejas e o nosso unico fundador, eu sou TRADICIONAL. Se TRADICIONAL é estar radicalizado, até um pouco extremado, então podem me chamar. Estou cansado dessa falácia. Eu quero ser julgado pela Biblia onde tem o fundamento dos Profetas e Apostolos Verdadeiros. Não quero ser julgados pelos faltos de discernimento. Estou lutando contra a correnteza da inovação que não é renovação. A Biblia não envelheceu...a tradição que ela autoriza idem. Até a próxima.

Pr Lins, CDF
Igreja Batista do Hileia

O Peregrino

Igreja Emergente - Que é Isso?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Oficio de P@stor@

Mulher pastora,
Filha legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e filosofia unissex



Desfazendo falácias
- Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres um sério desvio da sã doutrina como:


1. "São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos machos ou relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos machos.


2. Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente distinguindo na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.

- Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem a posição de pastor não é necessariamente melhor ou de maior valor como pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia esclarece : ".. não pode haver... homem ou mulher...em Cristo Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..." (Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora, tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.

Desfazendo equívocos

1. Que na doutrina do sacerdócio de todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou mulher exercerem o pastorado. O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de intermediários humanos. Porém, daí deduzir que qualquer crente pode receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia ensina e permite. [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação, como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança sobre os homens, e das inequívocas restrições que faz a possibilidade de uma mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm 2:11-14]

- A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo, quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas, do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob a nova aliança, mas dependente do escolher soberano de Deus.

- Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real [ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.

2. Que, embora a Bíblia não diga nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra.
- As "feministas cristãs", que lutam pelo pastorado, acham que têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este argumento é agir de modo preconceituoso e arbitrário, rejeitando por interesses pessoais antibíblicos outro argumento que embora também seja baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres, o fato de que a Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão de explicar esta deficiência de Deus ], apostolas [Cristo tinha muitas discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que, os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época ] e pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo, igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros da igreja" etc." (I Tm 32,4; Tg 5:14).

- Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.
- Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da ordenação de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,


Breve histórico
das raízes deste desvio
- O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia, com a desculpa de contextualização cultural.

- A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica] tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por conveniências culturais.

- O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que despreza o aspecto literal do texto.


Pr. José Laérton

Fonte: SOLA SCRIPTURA

I João 2.1-2, Nega A Expiação Particular!

“¹ Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Ju...