terça-feira, 2 de agosto de 2011

Comentários à Pactuação dos Irmãos do Hiléia 6

III. Disciplina da Igreja: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]: 1) os membros terão o dever de submeter pela fé ao Senhorio de Cristo e aos seus ensinos e dos apóstolos redigidos no Novo Testamento; ainda ao Programa de crescimento (discipulado) desta igreja batista (cf 2ª. Pe 3.18; 2ª. Cor 10.15);  vede queridos irmãos a igreja é uma comunidade local que apresenta o pressuposto de ser compostas por imitadores servos de Cristo, pois Cristo também é servo de nosso Pai mesmo sendo Deus; portanto quem se associa ao Corpo de Cristo tem o dever de ser servo, de se submeter ao senhorio d’Ele. E sendo servo de Cristo, não cogita-se aqui ser individualista, pois não concebe-se ser servo de Jesus sem considerar seu Corpo, a igreja visível, isto é, se somos servos de Cristo isto demonstramos servindo uns aos outros;  certamente que temos responsabilidade particular, mas devemos pensar não com o individualismo agressor da estrutura do Corpo; Judas Iscariotes foi indivivualista pois pensou em si apenas, desconsiderando a equipe, a igreja e o próprio Senhor, sendo ‘traíra’ vendendo o próprio. Saibamos que quem odiou a nós, odiou primeiro ao Nosso Senhor, vede: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.” ( cf Jo 15.18) - e, ainda: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” (cf Jo 17.14). Quem despreza Cristo odeia sua igreja; quem ama a Cristo ama seu corpo Deus, Cristo e os Apóstolos não pensaram na cogitação individualista, mas reunida e corporativa; a verdade de Deus em Cristo evidenciou-se na Triunidade da Divindade; Cristo Nosso Mestre quando ensinou a igreja a orar ensinou de forma coletiva – “Pai Nosso...”; de forma pessoal ensinou o secretismo anti-hipócrita! O Ap Pequeno orientou que a igreja deveria ter o mesmo ânimo e ser unânime (vf Fp 2.2); os crentes não deveriam mentir por serem membros uns dos outros(vf Ef 4.25; Col 3.9) – a celebração da mutualidade; da comunicação das relações e da participação! A sinceridade, a verdade como celebração da vida da igreja neotestamentária (vf I Cor 11.19; Fp 1.10; 2.15). Quando a igreja que se diz cristã vive a verdade de Deus, então manifesta-se a vontade de Deus; pois Deus não pratica mentira ou falsidade; igreja que não vive no amor está morta – “Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.”( I João 2.10); - “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.” (cf I João 3.14).  Não há necessidade de transformarmos cada irmão em ouvidores de nossos “pôdres”, mas de sermos sinceros na fraternidade, e sem tropeços no propósito vital de Deus para nós; esse propósito está na prática da verdade, da aproximação da luz! (vf Jo 3.19-21); a luz desintegra as trevas, ocupando seu vazio; as trevas é o vazio da luz; quando a luz chega ocupa seu espaço. O primeiro ato da Palavra de Deus no Bereshit foi trazer a luz e separá-la das trevas!  hoje há muitos ensinos falsos, adulterados. A teologia dos teólogos modernos trazem mais confusão, divisão do que doutrinação e edificação para o povo de Deus, sem falar no infernal liberalismo teológico! Procuremos nos atentar para os ensinos e sabedoria de Nosso Mestre; pois há muitos mestres que como os falsos profetas da antiguidade atraem multidões de ouvintes por pregarem conforme o desejo deles – II Timóteo 4:3 – “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” - Mas queridos o Senhor nos admoesta: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido.” (cf Pv 4.20). Preferimos ficar com a centralidade do discipulado de Nosso Mestre e Senhor e não ir além das sãs palavras como fizeram os chamados pais da ‘igreja’, reformadores e os teólogos liberais de hoje!  a igreja como comunidade local fraternizada e visível apresenta sua ordem; sua ordem estabelece-se por suas ordenanças, doutrinas e disciplina; a igreja é uma comunidade de discípulos, seguidores de Cristo; com a vida, com a morte, com a sepultura, com ressurreição de Cristo na esperança da Glória dEle. Cristo Jesus é o Senhor deles que lhes faz participantes nEle mediante sua graça. Não se concebe uma igreja cristã onde Cristo não viva, mas isso acontecia com a igreja de Laodicéia (vf Ap 3.20);  quando acertamos em estarmos membros de uma comunidade fraternizada em Cristo, temos direitos e deveres; vede queridos nós somos membros de um corpo; este corpo é a nossa comunidade fraternizada à fé e na prática. Nosso principio é claro quando diz que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. A fé inclui as doutrinas bíblicas (ortodoxia) e ainda a prática certa (ortopraxia); o membro deve estar ciente pelo próprio pressuposto da pactuação e aderência à igreja que tem o dever de submeter-se a Cristo Senhor como chefe ou Cabeça do Corpo e todos servos uns dos outros, por isso deverão prestar contas uns aos outros! Se o aderente desrespeita a pactuação e o Senhorio de Cristo e sua posição de ser servo de outrem ou da comunidade desonra a Deus!  O homem quando está recebendo a audiência do Evangelho da Glória de Cristo apresenta seu dever dado por Deus como vemos pela pregação do Ap Pedro: “...: Arrependei-vos e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo...” (vf At 2.38). O homem tem deveres de mudar de pensamento (arrependimento) e aceitar a justiça da fé na autoridade do Único Caminho, isto é, seguir a Cristo obedecendo o seu exemplo (o batismo). Deus nos fala pelo profeta Isaías que ao Buscá-lo o homem tem o dever: “Deixe o perverso o seu caminho e o homem maligno o seu pensamento...”(vf Is 55.6, 7); o chamado ao discipulado há o dever de seguir ao Mestre e o Mestre tornar ao vocacionado um ‘pescador de almas’(vf Mc 1.17). A igreja é, pois a reunião de crentes regenerados (pela fé) unidos ao batismo de Cristo fraternizados em fé comum participantes dEle e nEle! Unidos em fé comum bíblica; todos servindo a Cristo na submissão uns aos outros em amor!  A submissão ao senhorio de Cristo vem por uma atitude de fé viva, pois não adianta chamá-lo de Senhor se não faz o que Ele ordenou. Há supostos seguidores, por exemplo, que querem seguir a Cristo descompromissado com a igreja, uma fraternidade piegas descompromissada da honra ao Senhor da Glória e da harmonia cristã; outros rejeitam o batismo de Cristo considerando-o como item secundário e ‘de-menos’ o que não acordamos! Para nós não nos satisfazemos com o decisionismo do evangelismo moderno desatrelado do valor da simultaneidade do batismo ordenado por Cristo Senhor; se o pretenso seguidor deseja ser discípulo de Cristo deve Ser aderente de sua Justiça e dos ensinos do Caminho na piedade; deve fazer seu exemplo e ensinos sua norma de vida; deve seguí-Lo pelo batismo bíblico; aceitar Cristo apenas é pratica do decisionismo protestante que coloca o Senhorio de Cristo como uma opção posterior à salvação – não! Não podemos enganá-los: não há salvação para quem rejeita Cristo como Senhor! Receber o batismo em Nome do Senhor Jesus Cristo deve haver a clara idéia pela pregação que essa ordenança requer do crente aderente, a aceitação da Autoridade de Cristo Jesus como Caminho, como Senhor respaldada diante de Deus para confessá-lo com o fim a remissão dos seus pecados e a preservação com o selo do Espírito da promessa (vf At 2.38, 39; Ef 1.13, 14). Jesus de Nazaré só é Salvador para os que crêem e confessam-No como Senhor (vf Rm 10.9-10) e isso se evidencia em seguí-Lo pela obediência à sua ordenança e as demais coisas que nos ordenou. Aliás Cristo quando ordenou a Grande Comissão, ordenou que fizéssemos discípulos batizando-os e ensinando-os a guardar(obedecer) todas as coisas que Ele como Senhor ordenou (vf Mat 28.19-20). Obedecer é o principio da fé viva; o desobediente é incrédulo perante a face da Palavra de Deus! A igreja é composta por filhos da luz que foram transportados das trevas; são filhos da obediência!  Os apóstolos que o Chefe das igrejas enviou foram obedientes pregando a Boa Nova do Reino, batizando e ensinando as ordens que Cristo deixou que executassem e obedecessem. A doutrina dos apóstolos não era nada mais que ensinar o que Cristo mandou como: perdoar setenta vezes sete de coração, amar os inimigos, amar como Ele amou ao ponto de dar sua vida pelo irmão, não vingar-se, as ordenanças, etc. Hoje alguns supostos apóstolos tão inventando visões, estratégias e doutrinas que vão além da sã doutrina: “TU, porém, fala o que convém à sã doutrina.” (cf Tt 2.1) – “3 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, 4 É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, 5 Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” (cf I Tm 6.3-5). Quando a Bíblia caracteriza o ensino como sã doutrina nos deixa claro que o ensinamento e o discipulado genuinamente bíblicos trazem saúde ao povo de Deus; e pelo texto de I Tm 6.3-5, que ele está delimitado às saudáveis e puras palavras do Senhor Jesus e à piedade. Quão distante muitos foram e estão desses dois limites informados pelo Ap Pequeno! O Apostolo nos faz concluir que quem não ensina a sã doutrina está corrompido no entendimento, isto é, não é são, está doente ou pervertido. Não é debalde que muitas igrejas estão adoecidas por darem ouvidos a esses doutores corruptos alienados e afastados da verdade bíblica; afetados pelo vinho do mundanismo!  Deus deseja que os seus novos filhos que como crianças recém-nascidas desejem nutrir-se do genuíno leite; deseja que cresçam no conhecimento e na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso nada mais que a Bíblia e em especial o Novo Testamento deve ser o livro ensinado para que o novo na fé seja perfeito: “16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” ( I Tm 3.16, 17). O homem de Deus começa como uma criança recém-nascida, mas que precisa crescer até está feito à estatura de Cristo, e isto só é alcançado pela graça e conhecimento das Escrituras. A igreja deve como Nosso Senhor que ensinava e manejava as Escrituras para esclarecer seus discípulos (vf Mc 14.49; Lc 24.27; 45). O genuíno Leite fala de fidelidade doutrinária que trará verdadeiro crescimento ao novo homem renascido em Deus. E o verdadeiro progresso genuíno e autêntico disponibilizado por Deus para o crescimento na graça e no conhecimento (mente) de Cristo são as Escrituras Sagradas. Nossa fé que vence o mundo é bíblica; não é baseada em fábulas ou conjecturas engendradas. Se não ensinarmos conforme a Palavra não veremos a alva, não há luz em nós(cf Is 8.20); seremos guias cegos, guiando outros a caírem no abismo(cf Mat 15.14).  Nosso Mestre é o centro da revelação bíblica; é a personificação da Palavra de Deus; tudo está debaixo de sua autoridade como bem nos expressou o Pai no Monte da Transfiguração quando centralizou a pessoa do Filho entre Moisés (a Lei) e Elias (os profetas). Cristo nosso Mestre cumpre e interpreta Moisés, cumpre e interpreta os profetas (vf Lc 9.28-35)! As igrejas de Nosso Senhor estão fundamentadas nos fundamentos dos profetas e apóstolos não em mitos - “20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (vf Ef 2.20); e ninguém deve pôr outro fundamento: “11Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (vf I Cor 3.11). Os apóstolos munidos das conclusões caudatárias da revelação discorriam para provar nas Escrituras que Jesus era o Messias (Atos 17.2). Diz o Ap Pedro que sua Majestade foi evidenciada e sua proclamação não é fruto de mitos os fábulas engendradas – “16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.” (vf. II Pedro 1.16). Infelizmente hoje muitos seguem fábulas judaicas, espíritas e pagãs e não se rendem às evidencias históricas de Cristo (vf I Tm 1.4; 4.7; II Tm 4.4) – “14Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade” . ©2011 – Missão Batista do Caminho no Brasil.

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