quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

5º Simposio Regional de Liderança Anabatista (parte 1 - Introdução Histórica)

1. A Importância de Conhecermos Nossa História

Ela nos fortalece como igreja de cristo e nos inspira a continuar nos desafios vividos pelos nossos ancestrais espirituais. Nos fortalecemos como povo e discípulos que através dos séculos foram perseguidos e deram suas vidas pela Fé uma vez dadas aos santos do Senhor!

Algumas vezes se faz a pergunta: Quando e onde se organizaram o batista? Quem foram seus fundadores? Qual é a sua história? Essas são perguntas interessantes; porém, pergunta de ainda de mais importância seria: Estão certos? Sua fé esta de conformidade com os ensinamentos do NT? Nem tudo que é antigo e grande é verdadeiro. Credos e seitas podem vangloriar-se de sua venerável antiguidade, ao mesmo tempo que são totalmente condenados pela Palavra de Deus. Qualquer organização que não possa totalmente reivindicar Cristo como seu fundador, tem pouco direito de receber o nome de Igreja Cristã, não importando sua antiguidade.

Os batistas afirmam está edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo que o próprio Jesus Cristo é a principal pedra de esquina. Se essa afirmativa estiver bem aliançada quer tenha história de um século ou de vinte séculos, isso pouco importa. Não obstante, como quer que tenha sido seu passado, é bem conhece-la. E a história dos batistas constitui um dos interessantes capítulos dos registros do cristianismo.

Durante o período apostólico, as doutrinas do evangelho começaram a sofrer alterações corruptoras e suas ordenanças sentiram essa influencia maléfica pouco depois. Tanto os convertidos de suas antigas nações religiosas, incorporando-as na fé de Cristo. Essas noções, juntamente com as idéias filosóficas daqueles séculos e com as perversões a que a verdade esta sempre exposta pela ignorância o egoísmo dos homens, desde bem cedo desviaram as igrejas da fé que de uma vez para sempre foi entregue aos Santos. Com tudo, muitos havia que em simplicidade e humildade mantinham as doutrinas e costumes em sua pureza original. As igrejas numerosas e prosperas eram justamente as mais expostas às corrupções através de compromissos com o mundo. Quando finalmente terminou o período de martírio e perseguições, quando um cristianismo nominal tomou posse do Trono, quando se uniram a Igreja e o Estado, então foi que a religião, em suas formas correntes, perdeu sua simplicidade, suas espiritualidades e seu poder, e uma hierarquia temporal tomou lugar da Igreja de Cristo. Essa foi a grande apostasia dos primeiros tempos. Nem todas as igrejas, nem todos os crentes seguram na onda desse lamentável desvio da verdade. Muitas congregações e comunidades formadas por autênticos adoradores, conservaram as doutrinas do Evangelho, praticando suas ordenanças em suas quase primitiva pureza. E isso continuam fazendo durante todos os séculos de trevas e convulsões que se seguiram. Nunca se identificaram com as igrejas romana ou grega, nunca entraram em aliança com os estados civis, nunca formaram hierarquias. Sendo congregações independentes, ou pequenas comunidades, sem puro laço de união entre si senão a fé, a comunhão e a simpatia comuns, freqüentemente humildes e desconhecidas, tendo a palavra de Deus como guia, procuraram realizar o ideal de um reino temporal, mas de um reino espiritual, nesta dispensação do Evangelho. Essas comunidades religiosas eram chamadas pela hierarquia dominantes de seitas, sendo estigmatizadas como heréticas. Como tais eram difamadas e perseguidas continuamente. E embora tenham tido erros, eram os melhores e mais puros defensores da fé cristã, e os mais autênticos representantes dos primeiros discípulos de Cristo então em existência.
As igrejas ligadas ao estado é que eram heréticas, enquanto as chamadas seitas eram as verdadeiras sucessoras dos primeiros cristãos. Eram difamados e oprimidas, caluniadas e martirizadas, porque davam testemunho da verdade divina e testificavam contra os erros e vícios chamadas igrejas. A história jamais lhes fez justiça, e talvez nunca faça, visto que a história tem sido escrita na defesa dos interesses de seus inimigos, ou segundo os pontos de vistas deles. Torturados e atormentados por aqueles que deveriam ser seus defensores, coroas e mitras. Juntamente se comprometiam a destruí-las e por isso nada podiam fazer senão sofrer. E isso realmente fizeram, como nobres e fiéis testemunhas de Cristo. Foram conhecidos por vários nomes em diferentes épocas e em terras diferentes, mas mantiveram as mesmas características gerais.

I João 2.1-2, Nega A Expiação Particular!

“¹ Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Ju...