segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

400 Anos de História Batista Moderna



Em 2009, os batistas completaram 400 anos. A Aliança Batista Mundial fez uma grande celebração por ocasião do seu Conselho Geral, de 27 de julho a 1 de agosto de 2009, em Ede, a 50 quilômetros de Amsterdam, Holanda. No Brasil, a Convenção Batista Brasileira também promoveu celebrações.

Comemorações entre os batistas têm tido dificuldades por algumas questões.  No Brasil mesmo, a Convenção decidiu, após um debate, que o marco inicial batista se deu com a fundação da igreja localizada em Salvador (BA), em 1882. As celebrações não encerraram os debates, que não terminarão agora que a Convenção, por sua assembleia última em Brasília, decidiu que o marco inicial batista foi em 1871, em Santa Bárbara (SP).

O mesmo deve se dar com as comemorações do quarto centenário, como o evidencia a própria decisão da Aliança Batista Mundial ao usar a expressão "400 anos do movimento batista". Infelizmente, uma questão apenas historiográfica acabou por se tornar uma questão doutrinária, como se o lugar dos batistas na história precisasse ser avaliado por sua antiguidade e não por sua fidelidade às Escrituras.

Para muitos, os batistas começaram às margens do rio Jordão, próximo a Jerusalém, onde João o batizador imergia as pessoas que se arrependessem e cressem (vindo daí o anagrama JJJ para designar esta posição). O sucessionismo batista (a ideia de sempre houve batistas desde os tempos de Jesus) surgiu a partir de meados do século 19. J. R. Graves cria que "Cristo, ainda nos dias de João o Batista, estabeleceu um reino visível na terra, e que este reino nunca foi feito em pedaços. (...) Se seu reino permaneceu intacto, e o será até o fim, (...) seu reino não pode existir sem verdadeiras igrejas". S.H. Ford defendida uma "continuidade ininterrupta do reino de Cristo, desde os dias de João o Batista até agora, segundo as expressas palavras de Cristo".  Essa ideia foi disseminada no livro "O rasto de sangue", de J.M. Carroll, publicado em 1931 nos Estados e duas décadas depois no Brasil.

Além desta expressão apologética, há ainda outra dificuldade. Os fatos relacionados ao surgimento dos batistas são pauperrimamente documentados. Pouco se sabe sobre o calvinista John Smyth (1570 - c.1612) ou o arminiano Thomas Hellys (c. 1550 - c. 1616). No entanto, o que se sabe permite registrar, sem margem de erro, que os primeiros batistas surgiram em 1609 em Amsterdam.

Um grupo de "pessoas livres do Senhor", pastoreadas por John Smyth, começou a se reunir na Inglaterra. Perseguido, migrou para Amsterdam, possivelmente com recursos do advogado Helwys. Todos queriam liberdade civil e religiosa, possível na Holanda e inexistente na Inglaterra.

Para Smyth, uma congregação só pode ser formada por crentes adultos, batizados segundo a consciência. Seguro que este era o ensino do Novo Testamento, Smyth pediu a Helwys que batizasse a congregação, mas a proposta não foi aceita. Smyth, então, o fez, aspergindo-se primeiro a si mesmo e depois aos outros membros, inclusive Helwys, que pouco tempo depois assinaria uma confissão de fé que considerava o batismo como uma manifestação exterior da morte com Cristo visando a novidade de vida, razão por que não deveria ser ministrado a crianças.

Num tempo de instabilidade, alguns irmãos se uniram com os menonitas, enquanto outros voltaram para a Inglaterra, onde formaram (em 1612) uma igreja, sob a liderança de Helwys, que foi preso e morto quatro anos depois.

Várias outras igrejas independentes foram surgindo, resultando em crescimento e na descoberta da imersão. Um membro de uma das igrejas existentes na Inglaterra, lendo o Novo Testamento, concluiu que o batismo não só não deveria ser ministrado a crianças como deveria ser realizado por imersão. Como ninguém da congregação, que era calvinista (ou "particular", por crerem que a redenção era só para os eleitos) fora imergido, este irmão, Richard Blunt, buscou um grupo que o fizesse. Os "Collegiants" batizavam deste modo. Ele então se submeteu ao batismo em 1641 e depois batizou os demais 52 irmãos ingleses. Pouco depois, os batistas "gerais" (arminianos) também aderiram. A Confissão de Fé de 1644 trazia a imersão como a forma aceitável de batismo.

As igrejas batistas cresceram (rapidamente, para os padrões da época), chegando a 47 comunidades em 1644 e 115 em 1660.

Esta é a história que precisa ser pesquisada, contada e celebrada.

Temos agora, neste quarto centenário, a oportunidade de agradecer a Deus pelo testemunho de tantos pessoas, contadas hoje em 37 milhões de membros (em 160 mil igrejas), dos quais 1,7 milhões na América Latina (1,3 milhões no Brasil), 5 milhões na Ásia, 8 milhões na África e 21 milhões nos Estados Unidos.

Que os batistas no Brasil não percam a oportunidade de celebrar este quarto centenário.

Fonte: https://www.igrejabatista.net/blog/400-anos-da-igreja-batista

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Jesus Não Ressuscitou ao Domingo !!!

Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira como dizem a maioria dos evangélicos, ele teria que ressuscitar somente na segunda-feira a tardinha para se completar os três dias e três noites profetizado por ele mesmo em Mateus 12:39-40. É comum entre a maioria dos cristãos aceitarem que Jesus morreu na sexta-feira, considerada a sexta-feira da paixão e que ressuscitou no domingo, considerado o domingo de páscoa. Podemos afirmar que isto é apenas uma tradição, mas não é a verdade absoluta. 



Primeiramente, para compreendermos a complexidade deste assunto, temos que pesquisar a fundo os textos Bíblicos bem como entender a tradição Judaica da época. Para chegarmos a uma conclusão nítida do assunto. Temos que saber como os Judeus computavam os dias. De acordo com Gênesis 1:5-8,13,19,23,31 a Bíblia diz que houve tarde e manhã o primeiro dia, tarde e manhã o segundo dia e assim sucessivamente até os nossos dias. Podemos entender nestes textos que houve 12 horas de noite e 12 horas de dia os primeiros dias da criação e assim até os dias de hoje. 

Ilustrando através do gráfico a seguir a morte e ressurreição de Jesus Cristo  



Como Os Judeus Computavam os Dias? 

Os Judeus computavam o dia a partir do por do sol. Hoje eles ainda fazem da mesma forma. A Bíblia assim nos ensina. Gênesis 1:5-8, Neemias 13:19 Levíticos 23:32. Hoje, de acordo com a tradição Romana, computamos o dia da seguinte maneira: Pegamos 6 (seis) horas de uma noite, que começa contar a meia noite, (24 horas) depois, pegamos mais 12 (dose) horas do dia e mais 6 (seis) horas de uma outra noite, para assim termos um dia completo de 24 (vinte e quatro) horas. Analise meu amigo leitor, se isto tem lógica. A Bíblia ensina que são 12 horas de noite mais 12 horas de dia, formando assim, um dia completo. Um dia é totalmente independente do outro. O sol é o limitador de cada dia, Deuteronômio 16:6. Quando o sol se põe, inicia-se um outro dia, sendo que, primeiro temos 12 horas de noite e depois 12 horas de claridade. Na Bíblia,tem várias citações sobre o período de tempo que Jesus ficaria no sepulcro. Todos eles falam de três dias e três noites, porém na realidade são três noites e três dias. Os tradutores é que se equivocaram, por causa da tradição. Os Judeus, para provar se Jesus era o verdadeiro Messias, pediram-lhe um sinal. Ele respondeu: uma geração má, e adúltera pedem um sinal, porém, não se dará outro sinal, senão o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve, três noites e três dias no ventre do grande peixe, assim estará o filho do homem, três noites e três dias no coração da terra. Mateus 12:39-40. A Bíblia é um livro, totalmente inspirado por Deus, e tudo o que foi escrito, é a divina inspiração. Deus não é o homem para que se confunda. Temos muitas outras afirmações que comprovam, que, ele estaria três noites e três dias no sepulcro. Mateus 16 4,21, 17:23, 20:19, 26:61, 27:40,63,64, Marcos 8:31 10:34, 14:58, 15:29, Lucas 9:22 18:33, 24:7,46, João 2:19-20, Atos dos Apóstolos 10:40 e 1 Coríntios 15:4. 

Jesus o Cordeiro Pascoal 

No dia 14 do primeiro mês Abib ou Nisan do calendário Judaico, à tardinha. Êxodo.13:4, Deuteronômio 16:1, Números 9:3-5, era celebrada a páscoa pelo povo de Israel por estatuto perpetuo. Êxodo 12:6-14, Levíticos 23:5. Nota que todos os textos mencionam o fim do dia ou no crepúsculo da tarde. Números 9:3-5. Um Sábado antes da sua morte, ele pregava numa sinagoga como era seu costume. Enquanto pregava, vieram à Jesus dar um recado de Herodes. Disseram-lhe, que Herodes queria-lhe matar. Lucas.13:10. A resposta de Jesus à Herodes foi a seguinte: Digam a Herodes aquela raposa, que eu estarei expulsando demônios e fazendo curas hoje e amanhã e no terceiro dia terminarei minha missão. Estarei indo para Jerusalém, e lá, serei julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade, Ele terminou seu ministério no terceiro dia da semana, e na quarta-feira à noite, ele foi preso, após ter participado da ceia com os discípulos. Para entendermos bem o assunto, temos que memorizar a contagem do dia. Primeiro temos 12 horas de noite e depois 12 horas de dia (parte clara). 

  • Prenderam Jesus na quarta-feira à noite. João 13:30, 18:3,12,13. Em João 18:3 afirma que, a escolta possuía lanternas e tochas, isto evidencia que era noite. Já vimos em textos anteriores, que todas as celebrações iniciavam ao anoitecer. 
  • O Julgamento de Jesus, durou a noite toda de quarta-feira, até ao meio dia de quarta-feira. João 18:28-30, 19:13-14. (primeiro a noite depois o dia) Jesus foi crucificado às 9 horas da manhã, de quarta-feira. Marcos 15:25 
  • Da terceira hora (9 horas da manhã), até a hora sexta (meio dia), durou todo o ritual de crucificação. Marcos 15:25-33;
  • Ao meio dia, concluíram a crucificação. 
  • Da hora sexta (meio dia), até a hora nona (três horas da tarde), houve trevas sobre a terra. Marcos.15:33. 
  • Jesus morreu na hora nona (três da tarde) de quarta-feira. Mateus.27:45-50, Marcos 1533-37. 
  • Jesus foi sepultado no final da tarde de quarta-feira. Mateus 27:57-60, Marcos 15 42. (próximo ao por do sol).

No texto de Marcos, diz que era a véspera do Sábado. Este Sábado, aqui mencionado, era o dia 15 de Abib ou Nisam. Este, era, um sábado cerimonial, pois no dia 15 começava a grande festa dos pães asmos, e o primeiro dia da festa, bem como o último dia da festa, era considerado, um Sábado cerimonial. João 19:31. Na semana em que Jesus morreu, este Sábado cerimonial caiu numa quinta-feira. Jesus, teria que ficar três noites e três dias no sepulcro, para se cumprir a profecia dele mesmo em Mateus 12:38-40 e outros textos já mencionados. Como já estudamos anteriormente, aprendemos que segundo as tradições Judaicas e conforme a Bíblia, o dia começa e termina ao por do sol. Por isso, temos sempre a noite primeiro e depois o dia. Gênesis 1:5-8 13,19,23,31. (Ele foi colocado no sepulcro no final da tarde ou seja ao por do sol). 

Jesus ficou no sepulcro, a noite de quinta-feira, o dia de quinta-feira, a noite de sexta-feira, o dia de sexta-feira, a noite de Sábado e o dia de Sábado. Perfazendo assim, as três noites e os três dias ou 72 horas, que terminaram ao por do sol do Sábado (vf Mateus 28:1).

Os Judeus usavam o calendário lunar e segundo a lei Mosaica Êxodo 12:6-16, Levíticos 23:5-7 e Deuteronômio.16:6, a festa da páscoa era celebrada no dia 14 de Abib ou Nisam, sempre a tardinha, o dia seguinte correspondia a lua cheia, pois no calendário Hebraico começava com a lua nova. O mês de Abib era o primeiro mês do ano Hebraico e correspondia a entrada da primavera. O dia seguinte, 15 de Abib era um grande Sábado cerimonial com descanso obrigatório. 

Segundo as Escrituras, Cristo é o cordeiro de Deus que a semelhança do cordeiro pascoal, deveria morrer em nosso lugar, no sacrifício da páscoa. Ele é a nossa páscoa, expressão de Paulo em  1 Coríntios 5:7. 

O Dia da Ressurreição de Jesus, 

Mateus 28:1

Quando as mulheres foram ao sepulcro, estava acabando o Sábado, isto é; ao por do sol. Estava completando três noites e três dias que Ele deveria ficar no sepulcro. Mateus 12:39-40. Em algumas traduções diz, que já iniciava o primeiro dia da semana, outras, afirmam que era alta madrugada.

Vimos em Mateus 27:57-60, que Ele foi sepultado a tardinha ou seja ao por do sol. Todas as festas Judaica começavam à tardinha. Deuteronômio 15:6 Levíticos 23:5-7. Se considerarmos a profecia Dele mesmo em Mateus 12:39-40. Ele deveria ficar 72 horas no sepulcro. Já sabemos que, Ele foi sepultado à tardinha ao por do sol, por conseguinte teria que ressuscitar à tardinha. João 13:30. 

Supondo que as mulheres, estivessem visitado o túmulo no domingo, como dizem algumas traduções. Nada desta afirmação, tem valor algum para provar a ressurreição de Jesus no domingo. O que importa na realidade, não é a hora que elas estiveram no sepulcro. O que verdadeiramente importa é que, quando elas estiveram lá, Ele já não estava mais no sepulcro. Já havia ressuscitado. Mateus 28:6 Marcos 16:6. As mulheres,viram somente o túmulo vazio, Ele não está aqui, vinde e vede o lugar onde Ele jazia. Mateus 28:6. Cumpriu-se a profecia Dele mesmo em Mateus 12:38-40. Na verdade o escritor do texto de mateus esta relatando o aparecimento dele e não a hora da ressurreição. Ele precisava afirmar não somente as mulheres, mas a todos os discípulos o aparecimento dele. 

Daniel 9:24-27 

É de suma importância analisar um pouco sobre as 70 semanas que Deus deu ao povo de Israel, para eles se reconciliarem com Deus. Sabemos que na profecia cada dia corresponde a um ano. Temos então 490 anos para o povo entender os últimos acontecimentos e se reconciliar com Deus. É importante notarmos que a profecia de Daniel diz que na metade da última semana que corresponde a três anos e meio, Deus faria cessar os sacrifícios. Acreditamos sem sombra de dúvidas que esta profecia de Daniel.9:24-27 têm duplo sentido, ela é tanto literal como profética e se cumpriu também na morte de Cristo quando o véu se rasgou de alto abaixo invalidando assim todo aquele ritual de sacrifícios de cordeiros. Pois Jesus representava o cordeiro que foi morto uma vez por todas para a remissão de todos os pecados. O texto diz que na metade da semana faria cessar os sacrifícios, e isto verdadeiramente aconteceu. 

Jesus Não Morreu na Sexta-Feira 

João 19:31 - Marcos 15:42 

Infelizmente, esta é uma tradição errônea, que a maioria esmagadora dos cristãos ensinam, por falta de conhecimento das escrituras. Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira, o próprio Senhor Jesus teria mentido quando mandou o recado a Herodes (vf. Lucas 13:31-33).

 A tradição ensina que Jesus morreu na sexta-feira (sexta-feira da paixão), e ressuscitou no domingo chamado o (domingo de páscoa). Partindo do princípio, que Ele foi sepultado à tardinha, ao por do sol. Mateus 27:57-60 e que teria que ficar três noites e três dias no sepulcro. Mateus.12:38-40 e ainda levando em consideração a forma de computar o dia Judaico. Jesus teria que ressuscitar somente na segunda-feira à tardinha, ao por do sol. Teríamos a noite de Sábado o dia de Sábado, a noite de domingo, o dia de domingo, a noite de segunda-feira e o dia de segunda-feira. Somente na segunda-feira ao por do sol iria completar ás 72 horas, já iniciando a terça-feira. Não existe base Bíblica para tal afirmação. 

João 19:31 e Marcos 15:42-47 

O grande problema, é que as pessoas não fazem nem um pouquinho de esforço, para entender as Sagradas Escrituras. A Bíblia diz: errais não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29 diz ainda: o meu povo se perde por faltar conhecimento (vf Oséias 4:6). Para entender o texto de João 19:31 e Marcos 1542-47, primeiramente temos que entender o que significa a palavra Sábado. Sábado, quer dizer descanso. 

Em Israel, sempre que há um feriado, isto para eles é um sábado. Porque eles estarão afastados dos afazeres do dia a dia. Eles na verdade, estão descansando. Se o nosso sete de setembro que é o dia da independência, fosse em Israel, seria um Sábado. Na época de Jesus, isto ainda era muito mais sério, pois se tratava de feriados religiosos ou cerimoniais. Havia muitos feriados naquela época. Hoje, Israel ainda é o país que tem mais feriados religiosos. Que para eles, são Sábados. 

Jesus morreu no dia da páscoa dos Judeus, no dia seguinte, começava a festa dos pães asmos. Levíticos 23:5-8, eles comemoravam esta festa durante sete dias. No primeiro dia da festa e no último dia da festa, era para os Judeus um Sábado cerimonial. Era um feriado religioso nacional. Ninguém fazia absolutamente nada. Era considerado um grande Sábado cerimonial. Não era o Sábado do sétimo dia da semana. Na semana em que Jesus morreu, houve dois sábados. O primeiro, foi um feriado religioso, que naquele ano caiu bem na quinta-feira, após a morte de Jesus, que ocorreu na metade da semana, na quarta-feira. 

Para tirar qualquer dúvida, vamos analisar com bastante atenção o texto de Marcos 16:1 e comparar com Lucas 23:56. Em Marcos diz: passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago foram comprar aromas e bálsamos para ungir a Jesus. Passando o Sábado cerimonial que caiu numa quinta-feira, elas foram comprar aromas para ungir a Jesus. Na verdade, elas compraram na sexta-feira. Porém, houve algum imprevisto e não deu tempo de elas ungirem Jesus naquela sexta-feira. Logo, iniciou o Sábado semanal, que para os Judeus também é dia de descanso absoluto, pois é o quarto mandamento da lei de Deus. Como os Judeus são fieis observadores do Sábado, elas descansaram conforme o mandamento. Lucas 23:56. Passado este Sábado, que é o sétimo dia, o quarto mandamento da Santa Lei de Deus, ou no final deste dia, elas foram ao sepulcro para ungir a Jesus. Mateus 28:1. Chagando lá, se assustaram muito, porque Ele já não estava mais no sepulcro. Para a glória de Deus. Mateus 28:6. 

RECAPITULANDO: Naquela semana houve dois Sábados, o primeiro foi cerimonial e poderia cair em qualquer dia da semana, porém naquele ano caiu numa quinta-feira. O segundo foi o sábado do sétimo dia da semana, considerado o Sábado da ressurreição. Mateus 28:1. Para não sermos confundidos ou iludidos com as heresias, temos que estudar mais a Bíblia, comparando os textos e nunca lendo um texto isoladamente, querendo torcer conforme o nosso pensamento ou nossa conveniência. Como já dizemos, a Bíblia é um livro inspirado por Deus, nela não há contradições, nós é que muitas vezes nos confundimos. Se Jesus mesmo falou que ficaria, três noites e três dias no sepulcro, por que não aceitarmos a precisão das Escrituras? É muito mais fácil aceitarmos do que tentar arrumar arranjos para provar diferente do que está escrito. 

Jesus Ressuscitou no Findar do Sábado 

Marcos 16:9 

O texto correto é: E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena... O texto aqui não está afirmando que ele ressuscitou no primeiro dia da semana, e sim, que, apareceu primeiramente a Maria Madalena no primeiro dia da semana. A ênfase aqui é do aparecimento e não da ressurreição. Infelizmente os tradutores ao colocar a pontuação, já com a mentalidade pré-estabelecida, colocaram a vírgula onde não deveria existir. * A vírgula correta tem que estar em ressuscitado, e não em semana. Na verdade como foi colocada a pontuação, esta afirmando que ele ressuscitou no primeiro dia da semana. Sabemos que no Grego daquela época não tinha pontuação e quando os tradutores fizeram a tradução para o português, colocaram a pontuação erroneamente, ou por desonestidade. Se esta pontuação estiver correta, então teremos que por em dúvida outras passagens da Bíblia. Eu ainda continuo afirmando que na Bíblia não pode haver contradições. Outro detalhe a considerar é que o texto de Marcos 16:9-16, não pode ser usado como defesa de tese, pois é um texto duvidoso, muitos grandes teólogos afirmam que este texto não consta nos originais. Inclusive consta na nota de rodapé da bíblia NVI que este texto não consta nos originais mais antigos. 

CONCLUINDO 

Se nós lermos atentamente Mateus 28:1 e retrocedermos as três noites e três dias, teremos exatamente a metade da semana, quarta-feira, como sendo o dia da morte de nosso Senhor Jesus Cristo. Daniel 9:27 Lucas 13:31-33. 

Não é coerente querermos tentar provar a ressurreição de Jesus num domingo, só para não observarmos o Sábado. Mesmo que ele tivesse ressuscitado num domingo, isto não justifica a mudança do dia de guarda. Esta alteração não foi mudada por Jesus nem pelos seus discípulos. Mateus 5:17-19. 

Confirmando a exposição precedente, podemos recorrer aos precisos cálculos astronômicos. Conforme informação fornecida em 23-11-1920, pelo observatório naval dos Estados Unidos, a primeira lua cheia após o equinócio da primavera do hemisfério norte, no ano da crucificação de Cristo (31 ad), ocorreu no dia 27 de março do nosso calendário, que correspondeu exatamente a noite do dia 13 para 14 de Abib, ou seja, de terça-feira para quarta-feira. 

Concluindo, podemos afirmar, baseados nas Escrituras, que Cristo morreu cerca das 15 horas e foi sepultado quase ao por do sol de quarta-feira, e ressuscitou ao por do sol de Sábado, tendo completado o período de três noites e três dias ou 72 horas que predissera estaria no sepulcro. Mateus 12:40.

Fonte: https://gracamaior.com.br/estudos/sabado/131-jesus-nao-ressuscitou-no-domingo.html
Sábado
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domingo, 17 de setembro de 2023

Michael Sattler - Martir Anabatista


Após a morte de Conrad Grebel (1526) e Felix Manz (1527), Michael Sattler foi o líder mais notável dos irmãos suíços. Seu martírio ocorreu apenas alguns meses depois do de Manz.
“Michael Sattler nasceu por volta de 1495 em Staufen, perto de Freiburg, em Baden”. Educado na Universidade de Freiburg, Sattler entrou no claustro de São Pedro perto de Freiburg como um monge, avançando para a posição de prior do claustro. Através de seus estudos das escrituras e, sem dúvida, influenciados pela nova teologia da reforma em circulação, Sattler deixou o mosteiro em 1523 e casou-se com Margareta.
Sattler juntou-se aos irmãos suíços em Zurique, do qual ele foi banido em 18 de novembro de 1525. Trabalhou pela fé em Horb e Rottenburg, em Württemberg, depois indo para Strasburg, na Alsácia. Voltando para Horb e Rottenburg, “em 24 de fevereiro de 1527, Sattler presidiu uma conferência de irmãos suíços realizada em Schleitheim, no Cantão de Schaffhausen. Ele apresentou nesta conferência uma confissão de fé que foi aprovada e adotada sem uma voz dissidente e foi mais tarde impresso sob o título “Bruderliche Vereinigung etlicher Kinder Gottes” (Acordo fraterno de alguns filhos de Deus), como a confissão de fé dos irmãos suíços. A confissão foi considerada importante o suficiente para ser refutada tanto por Zwinglio quanto por Calvino em obras separadas.
Michael Sattler foi capturado pelas autoridades católicas romanas em Horb, tentado em 17 de maio de 1527 em Rottenburg e foi martirizado em 21 de maio de 1527. “Na manhã daquele dia, este nobre homem de Deus, à vista de horrível tortura, orou pelos seus juízes e perseguidores e admoestou o povo ao arrependimento. Ele suportou a tortura desumana estipulada na sentença. Então seu corpo mutilado foi amarrado a uma escada. Ele orou novamente por seus perseguidores enquanto a escada era colocada sobre a estaca. Ele prometeu a seus amigos que lhes daria um sinal da estaca ardente, para mostrar que ele permaneceu firme até o fim, suportando tudo de bom grado por Cristo. O fogo cortou as cordas com as quais ele estava preso, ele levantou a mão dando o sinal para eles. Logo se notou que seu espírito tinha fugido para estar com aquele a quem ele confessou firmemente sob a tortura mais excruciante, um verdadeiro herói da fé”.

Fonte: tradução livre de http://www.anabaptists.org/history/michael-sattler.html

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O Povir Para Nós Irmãos do Caminho

 A posição da AGEBAM e, por conseguinte das Missões Batistas do Caminho no Brasil, sobre a escatologia não é partidária de uma linha, se não aquela que a própria Bíblia declara. Em todos os casos vemos posições particulares que dividem e criam contendas entre os irmãos. A posição é clara para nós, não nos envolveremos com cálculos e ‘achismos’ modernos para estabelecer nossas posições doutrinárias ou visionarias, como fizeram igrejas heréticas e errantes. 

Cremos como dita nossa declaração doutrinária. O mundo está prosseguindo para o seu fim, a volta de Cristo ocorrerá no dia que ninguém sabe, na hora que ninguém cuida, será visível e gloriosa, e trará um juízo final para todo mundo, anjos e homens. No entanto, o Amilenismo aparece como mais próximo da nossa posição, o qual configura o percurso da Obra de Cristo, conforme nosso ponto de vista teológico. Os artigos à frente defendem nossa posição de crer. Mas como batistas devemos respeitar a posição diferente ou especial que qualquer irmão porventura adote. (Lins, C.D.F.)



Tomando por base Cristo o “canon in cânon”, isto é, interpretamos os textos bíblicos a partir de Cristo; os textos dos apóstolos devem ser interpretados à luz do que nosso Mestre ensinou, prossigamos:

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. (Mat 24.29-32).

1. A Volta de Cristo – será única e gloriosa, não será secreta; será precedida pelos sinais de sua eminência que são o desmoronamento do cosmos; causará lamento e desespero total aos ímpios e infiéis. Nessa ocasião irá determinar o Juízo Final e a sua ira. Homem nenhum pode calcular ou saber o momento da Volta de Cristo, (v.29, 30, 36; Ap 6.12-17). O escurecimento do sol e a falta de brilho da lua não é um eclipse transitório ou momentâneo, é o apagamento total e definitivo dos luminares, pois o Ap Pedro esclarece que os mesmos serão desfeitos (cf 2ª Pedro 3.12). O único brilho que aparecerá será o da glória de nosso Deus e Messias.

2. Arrebatamento dos Eleitos – vemos no texto acima que a retirada dos eleitos (v.31) ocorre na ocasião do segundo advento do Mestre e que, sua vinda será manifesta a todas as gentes, não uma visita imperceptível à humanidade(vs 27,30). Partindo desse texto básico poderemos interpretar sem obscuridade os textos apostólicos como de Paulo em I Tessalonicenses 4.14-18 que diz:

“14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”

O Ap Paulo dá o detalhe apenas do encontro nos ares, mas não discursa que há uma volta imperceptível à humanidade e nem um arrebatamento secreto. Outro detalhe é o que diz o v.29 de Mateus 24, é que esse recolhimento ou arrebatamento se dá após “as aflições” dos últimos dias, não antes como alguns advogam. Os que Deus “tornará a trazer com Jesus”, o texto I Ts 4.14 se refere aos que estão descansando nas sepulturas os quais não precederemos, nós os que estamos vivos. Cremos por isso que o arrebatamento não será secreto e será no momento do aparecimento do sinal do advento de Cristo. Não precedendo um período de Tribulação, mas depois das “aflições” dos últimos dias! (cf Mat 24.31; I Ts 4.7). O Texto paulino que fala do arrebatamento, diz que o próprio Senhor descerá do céu com estrondo (v. 17), diferentemente da idéia que ficaria nas nuvens esperando não percebido pelas gentes.

O Texto de João no livro do Apocalipse onde temos a visão das pessoas que vieram da grande tribulação (cf Ap 7.4, 14); no texto, nem no contexto não vemos arrebatamento precedendo a chegada dos crentes no céu. Temos a chegadas de crentes para a consolação de Deus, como Paulo ordena aos crentes de Tessalonisenses (vf 1 Ts 4.18).

Lemos que João “ouviu” – e não “viu” – o número dos assinalados, isto é, aqueles que pertencem ao Israel de Deus; depois “viu” os que vieram de grande tribulação (sem a impregnação do preceito pré-milenista que o artigo definido “da”, pois o propósito da revelação era mostrar que os crentes perseguidos pela besta – Deocleciano – estavam diante do trono de Deus e o Senhor Jesus está lhes apascentando). O que representa uma grande consolação aos crentes leitores endereçados do livro revelatório de João. João não viu os 144.000; João ouviu o número(v.4) dos assinalados que representam a geração completa dos eleitos de Deus. Após ter ouvido o número dos assinalados, “viu” (v.7) numa visão seguinte a multidão dos que vieram de uma grande aflição (v.14), porém não vemos menção de arrebatamento secreto. Os assinalados são os que estão com os nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Nessa visão ou temos revelado – o que é mais provável – as almas dos crentes afligidos pelas perseguições e tribulações. O inicio do texto do capítulo 7 de Apocalipse de João mostra que os eleitos serão protegidos pelo selo de Deus das coisas que haverão de ocorrer com a ação dos quatro anjos(vs. 1-3) não arrebatados nem retirados da Terra.

3. Juízo final – ocorrerá um único Juízo Final que é o mesmo Tribunal de Cristo e o Grande Trono Branco (Mat 25.31; II Cor 5.10; Rm 14.10; Ap 20.11).

4. Ressurreição – será por ocasião do retorno de Cristo – o último dia; ressoada a trombeta de Deus para o comando. Os mortos em Cristo serão ressuscitados primeiro e, depois nós os salvos vivos seremos transformados à tão esperada incorruptibilidade física. A primeira ressurreição não é física, mas da justiça de Cristo ou da regeneração que impede o efeito da segunda morte sobre os regenerados!(cf João 5.24, 25, 29; 6.39, 40; 11.24; I Cor 15.51, 52; Ap 20.5, 6; Col 3.1-3).

5.O Milênio – é o tempo da exaltação do Messias no Céu, onde Reina com e pelas igrejas, até seu retorno à Terra. Os mil anos não são literais, mas um tempo longo e limitado pelo Senhor da História da humanidade que é Deus; que o Evangelho será pregado e a igreja reinando em vida e participando graciosamente de seus sofrimentos e disciplina. O aprisionamento de Satã se dá neste milênio para não impedir o Ministério do Espírito Santo que o retém impedindo de enganar e enfurecer as nações pagãs; está limitado no seu campo de ação; o ministério do Espírito Santo marca este tempo e impede o maligno; sua soltura se dará no fim deste tempo prolongado e limitado por Deus, com o surgimento coincidente da apostasia e do cognominado filho da perdição. Este representante do diabo se assentará no lugar de Deus, numa provável restauração do Templo de Jerusalém; o Adversário será destruído com o sopro da boca do Senhor no resplendor de sua vinda (cf Ap 20.1-7; Rm 5.17, 21; Fp 1.29; 3.10; Col 1.24; 2ª.Tm 1.8; 2.3; Hb 12.8; 2ª. Tss 2.3, 4, 7, 8).

6.Grande Tribulação – tempo de tribulação e perseguição dos servos de Deus e ocultamente às igrejas fiéis ao Caminho; culminará com a apostasia praticamente total, um período final de extrema convulsão e propícia para o filho da perdição prometer paz e segurança, findando com o advento do Senhor o qual destruirá com o sopro de suas narinas(cf Mat 24.15-29; Luc 18.8; 1ª Ts 5.3; 2ª. Ts 2.3).



7. Salvação “OFF” – termo adotado para designar a salvação dos crentes salvos excluídos da fraternidade das igrejas, que aguardam a redenção na ocasião do Juízo Final; esses salvos por cometerem pecados de morte e não abandonados, ficariam no domínio da Morte até suas entregas para o Juízo do Último Dia, quando suas vidas serão a salvas: [“Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, Seja, este tal, entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.” – cf 1 Coríntios 5:3-5.] . A desobediência deliberada gera a Morte espiritual, àqueles pelos quais não restam “sacrifícios” (vf Heb 10:26; Tg 1:15); o Ap João diz que há pecado que é para morte, e pede que não se ore por esses (vf I João 5:16, 17). Essas almas não estão no Além, nem na Glória, estão na Morte simplesmente – provavelmente na crosta terrestre e no Mar. A Morte antes de ser punida com a Segunda Morte, no Juízo final, “dará” os mortos que estão no seu nível, como também o Mar. (vf Ap 20:13,14). A Salvação está garantida graciosamente por Cristo Jesus também aos salvos faltosos e excluídos (cf João 6:39, 44); porque este é o plano do Pai através de Cristo, que se realizará na Ressurreição do Último Dia.

©Pr Lins, C.D.F., Outubro de 2008, Revisão 2022.

Fonte: https://visaobatistablog.wordpress.com/

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Jeremias 1.6 - COMENTÁRIO BÍBLICO

 Desculpas Humanas



Deus já havia estendido sua mão e posto suas palavras nos lábios do profeta e, agora ele vem a lamentar "ah Senhor Deus! Eis que não sei falar". Uma atitude que demonstra um escape? uma desculpa; uma falta de visão? Primeiramente a incredulidade! O que você acha caro leitor?

O profeta se apresenta como derrotista; como incompetente; uma visão de si mesmo subestimada. Na visão de Deus, um profeta às nações; na visão do profeta uma criança, um incapaz e fraco. Porém são esses falidos de si mesmos que o Todo-Poderoso chama, nos parece! 

Um dilema que quase todos os chamados se deparam: entre a visão de si mesmos e àquilo que Deus diz a eles serem! Toda Palavra de Deus nessa questão deve ser vista como Ordem & Poder. Quando Deus diz que você é Ele determinou que você fosse ou seja. Toda ordem do Criador vem com a capacidade operativa de Seu Espírito neles; Deus é quem efetua o querer e o realizar assegura o Ap Paulo (vf Fp 2:13). Quando Deus fala há um decreto e uma graça dirigida ao homem. Por isso o homem não deve temer, pelo contrário, deve crêr, porquê também é impossível que Deus minta (cf Heb 6.18).

Receba da Palavra de Deus, corra como campeão! Deus lhe assegura a vitória. Não se prenda à derrota e à falência. O Criador está conosco, Ele é o nosso refúgio e fortaleza.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Jeremias 1. 5 - Série COMENTÁRIOS BÍBLICOS

 Deus Conhece a Quem escolheu


    Deus sendo nosso criador, na verdade Nosso criador é um formador. Ele forma o homem. Algo bem peculiar ao homem. As Letras Sagradas dizem que o Criador Deus forma o homem. Podemos ver o vocábulo também usado no Livro do Gênesis (vf Gênesis 2:8). O salmista assim também reconhecia:  "Pois tu formaste o meu interior..." Salmos 139:13.

   O propósito de Deus aos seus servos é antes de formar, claramente! Antes de ir à ação Deus sendo sábio planeja a formação antecipadamente. Antes de formar o vaso escolhido, tem o plano para aquele vaso. Um propósito de ser um Vaso de bênção; um vaso de honra!
    
A Formação do vaso ainda é no ventre materno. O Salmista cita isso como algo maravilhoso e extra-ordinário. Deus declara pelas suas Letras Sagradas, no Espírito da Verdade, que pré-conheceu o vaso! Quando as Letras Sagradas menciona que Ele Deus conhece, significa que recebe para si; um conhecimento pessoal e particular da parte do próprio Deus. Por isso, Cristo conhece apenas aqueles que n'Ele subsistem mediante a submersão do Espírito Santo! Apenas os renascido mediante a graça do Evangelho!

A Consagração do vaso é antes do seu parto, pois diz: "...antes que saísses da madre, te consagrei..." - A madre é o Útero da mãe; durante a vida intraútero, Deus estava formando e tecendo; como o salmista diz: "formado e entretecido" (cf Salmo 139:15). Sim o Nosso Criador e Senhor de todos os vasos forma-os e os tecem como faz um tecido bem arquitetado! 

    
A Constituição, significa que lhe dá ordenamento à Ordem Profética. Algo que somente o próprio Deus faz. Claro que muitos fazem a si mesmos profetas ou pelos seus seguidores fanáticos. No entanto os Profetas de Deus, são o próprio YAWH que consagra e os constitui. Apenas estes são Ordenados com autoridade profética.
  
Deus com certeza é o Senhor de todos nós, que nos Conhece, nos Consagra e nos Constitui como testemunhas de sua vida, de sua Verdade, de sua Graça e Luz em Cristo.
    
Amém!


sábado, 11 de fevereiro de 2023

Série Comentários Bíblicos: Jeremias 1:9




TEMA: Deus Concede a Palavra

Após o SENHOR tê-lo chamado e constituído Profeta às nações, chega o momento das concessões que Ele disponibiliza -  "carismas" - àquele que será porta-voz da Sua Palavra. Quando nos referimos ao vocábulo 'concedeu', no infinitivo o verbo conceder, exprime um fenômeno da ação de Deus; o fato de que Deus torna sua Palavra aqui como um Dom, um carisma; a graça! O vaso escolhido recebe algo que não é dele, mas do Seu Senhor. Simplesmente isso, o pregador e profeta repassa o recado, a palavra que não é d'Ele, mas do Autor do Oráculo. O profeta é um Porta-Voz! A Palavra é de Deus revestida de inerrância, infalibilidade, revelação da verdade e com toda prova (vf Salmo 126:2; 33:4; 56:4)
    O Próprio Deus, diz a Letra Sagrada, 'ESTENDEU A MÃO'! O Próprio Deus 'TOCOU' na boca do seu vaso. Além de estender a mão, toca-lhe a boca para a concessão de sua Palavra; o Dom da Palavra! O profeta, o vaso não pode profetizar de si próprio; deve receber a Palavra. As Letras Sagradas dizem: '...Eis que ponho na tua boca as minhas palavras'. Apenas as Palavras, os Oráculos de Deus! O Ap Pedro orienta em sua epístola que devemos falar de acordo apenas com os ORÁCULOS de Deus, isto é, as Palavras de Deus (vf I Pedro 4:11 ARA/SBB)!
    O estender a mão, nos sugere além de um simples movimento de Deus, mas também, um Sinal que Ele o SENHOR se move para dar autorização ao seu vaso Jeremias e simultaneamente lhe capacitar com o Dom de Sua Palavra! Na vocação de Isaías, a si mesmo ver como um vaso inadequado para a tarefa, pois seu meio-social era rodeado de pessoas de lábios impuros e, ele próprio se incluía nessa casta e  praticava as frivolidades do linguajar; linguagem inúteis e levianas! Ordenadamente, um anjo ministrador, leva uma brasa com tenaz vai tocar a boca do vaso para purificar sua iniquidade expressa pelas palavras frívolas e profanas dominantes e contaminantes nos lábios de Isaías, além de sua RETIRADA (vf Isaías 6:6, 7)! Evidentemente a linguagem frívola está conformada à prática da anomia! Como um profeta, um pregador vai pregar as Palavras de Deus; Palavras que santificam pela Fé, que tem o 'poder' para a salvação de todo aquele que crê?!
    O vaso sem a concessão da graça, fica na deambulação corrente da linguagem fútil e leviana. Cristo pelo Espírito da Verdade nos guia em toda a verdade; Verdade essa intransponivelmente distante da futilidade! Deixemos a Palavra como água, nos purificar nosso interior, a Palavra da Verdade. Dos Oráculos de Deus jamais saiu palavras inúteis, apenas verdade, apenas santidade, apenas poder! Amém.

(c)2023 - Pr LINS, C.D.F - Missão Batista do Caminho Sul-brasileira

I João 2.1-2, Nega A Expiação Particular!

“¹ Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Ju...