TEMA DA LIÇÃO
8 - O Cristianismo: Uma Experiência, não um experimento (Parte II).
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA - I Pedro 2.3-5
"se é que já provastes que o Senhor é bom; e, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa, vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo".
PONTOS SALIENTES:
(3) UMA NAÇÃO SAGRADA
Temos, então, estas quatro fases, "Eles saíram do mundo", "Se afastaram da vida antiga", "Vieram a Cristo" e "Se reuniram uns com os outros". Pedro disse que viemos a Cristo "Como uma pedra viva". Esta é uma frequente figura na bíblia, esta pedra é quase que invariavelmente referindo-se a um edifício. O povo judeu era um povo consciente de Deus e, nesse caso seu pensamento corria para um prédio de templo. A nação judia, acima de todas as nações do mundo era uma nação consciente de Deus.
A América não é uma nação consciente de Deus; somos um povo secular. Temos o que a Bíblia chama de mentalidade profana; Se você sondar o bastante descobrirá que nossa liderança é composta por pessoas de mentalidade mundana. No mesmo sentido que Esaú tinha uma mente profana. Para Esaú este mundo era o seu ponto de interesse; as coisas santas ficavam no desprezo como ele tratou a sua benção de primogenitura (vf Gn 25.29-33; Heb 12.16). A nossa nação e muitos dos evangélicos consideram esta postura do interesse mundano como aceitável. A América seu interesse principal é este século que anda segundo o curso deste mundo; Mas Israel tinha um interesse mais elevado do que este mundo. Nós os cristãos, porém, somos nação sagrada que deve ter o interesse mais elevado que é o Reino dos Céus. Devemos ter o interesse bem elevado e de valor ao Reino de Deus como Nosso Salvador exemplifica nas Parábolas do Tesouro Escondido e da Pérola Preciosa (cf Mat 13.44-46). Pena que muitos estão se desviando para a profanação geral e total; profanação do culto, dos costumes, da castidade pessoal, do casamento etc.
Houve um tempo na Inglaterra quando havia dois conjuntos de leis: eclesiásticas e civis. A igreja podia julgar um homem por certas ofensas e a lei civil por outras ofensas. Havia dois tipos de agentes: os civis e os eclesiásticos. E havia dois mundos se misturando ali, uma roda dentro da outra. Mas não em Israel. Israel não tinha agentes civis; Israel não tinha o direito civil, não tinha código de jurisprudência, não tinha estatuto em seus livros, exceto aqueles ordenados por Deus. A Bíblia foi seu código de leis e seus sacerdotes e escribas eram seus oficiais, e seu sumo sacerdote era o seu líder, e seu rei ungido de Deus era seu governante. Então Israel era uma nação sagrada, um povo que era consciente de Deus mais que qualquer povo que jamais tenha vivido no mundo. Nunca houve uma nação consciente de Deus como Israel.
Viramos nosso telescópio para o céu, olhamos as estrelas e separamos as estrelas do Deus que as criou. Chamamos a isto astronomia. Escavamos as rochas, e temos a geologia, esmiuçamos aquelas coisas microscópicas em minúsculas voando no microscópio e temos a física. Nós separamos Deus da natureza - ainda inventamos a chamada "mãe natureza"; isso é um desrespeito ao Nosso Pai, mas Israel nunca soube como fazer isso. Deus era tudo. Se um israelita olhasse para o monte, era o monte de Deus; Se ele olhasse para uma árvore, a árvore aplaudiria com as mãos (vf Isaías 55.12); Se ele olhasse para a chuva era Deus quem enviava a chuva; então um judeu nunca reclamava, mas tributava a Jeovah. Quando uma figura de linguagem ocorria, era uma figura de linguagem divina; Quando falavam acerca de uma rocha ou pedra, estavam falando de um sobre um prédio que era o templo.
(4) UMA PEDRA VIVA
Israel tinha um templo, é claro mas era composto por pedras mortas, dispostas umas sobre as outras. Eram construídas com muito esforço então sobrepostas sobre si através de corte e cimentadas. Era um templo morto e Deus sabia que era assim, e a única coisa viva ali era a Shekinah pairando entre as asas de ouro dos querubins. Nosso Senhor apontou para as pedras e disse: "Não vedes tudo isso? Em verdade vos digo que não ficara aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" (Mateus 24:2). Esse templo morto chegou nos seus dos últimos dia com o final da antiga aliança; Então veio o novo templo, no qual estamos, onde um novo templo é composto de pedras vivas; É um templo vivo, e sua pedra fundamental é Cristo. No novo templo, suas pedras são homens e mulheres redimidos que estão vivos pelo dom da vida eterna. Ele disse, "Vós também sois pedras vivas".
Israel tinha um templo morto feito de pedras mortas não podia usar uma Pedra Viva, quando encontrou uma, e por esta razão, Ele foi impedido realmente por homens, e Israel não podia usar Jesus Cristo quando Ele veio. Ele era a principal pedra de um novo tipo de templo, não uma pedra a mais a compor o velho templo, mas a pedra principal de um novo tipo de templo.
Eles olharam para aquela pedra - Jesus - e os construtores menearam suas cabeças e disseram, "Ele não se encaixa em lugar algum; nós temos o nosso templo. Lá está, pedra sobre pedra, camada sobre camada, pedra rejuntada à pedra, até o topo e sua composição é de belas joias. Onde este homem se encaixa nisto?". Onde Jesus Cristo se encaixava Jesus Cristo não se encaixava, então Israel o rejeitou e O crucificou porque Ele não tinha a forma certa. Ele era a pedra que estava para ser a pedra fundamental do novo templo por vir, e ele não se encaixava no velho templo de forma alguma. Mais Deus disse que ele era escolhido e precioso. Olhe para está pedra.
Vamos voltar lá no início quando Jacob teve que dormir no deserto fugindo de seu irmão. Ele pegou as rochas daquele lugar e as arruou com travesseiro. Quando ele teve aquela visão, acordou de seu sono, arrumou aquelas rochas e as ungiu, e aquele lugar foi chamado Betel, A CASA DE DEUS. Então, quando Israel saiu do Egito, entrou no deserto e ficou viajando por aqueles 40 anos, aquela mesma rocha os seguia. Pelo menos o mesmo símbolo, a mesma figura persistindo. Israel estava sedento e murmurando, e Moisés feriu a rocha, e todos beberam da mesma rocha (cf I Cor 10.4), ao menos simbolicamente, a qual Jacob tinha repousado sua cabeça, ungido e chamado Betel.
E assim, quando nosso Senhor veio, ele disse que se você chama por esta rocha você será salvo, mas se ela cair sobre você, você será esmagado. Era a mesma rocha, e ele disse, "Sobre esta rocha edificarei minha igreja". Deixem que digam que esta rocha é Pedro, mais cada figura, cada tipo, cada simbolismo, cada sugestão e cada similaridade em toda a Bíblia indicam que aquela rocha era ninguém menos que o próprio Jesus Cristo. Em Daniel, lemos da rocha da pedra cortada da montanha sem uso de mãos aquela ali é o nosso Salvador, a Rocha.
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