Jesus chama seus discípulos de pequeninos e se identifica com eles:"E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa". ( Mateus 10:42).
Jesus louva o Pai, porque os pequeninos recebem a revelação do Reino de Deus:"Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos."( Mateus 11:25).
Os filhinhos são os humildes de espírito dos quais é o reino dos céus:"Bem-aventurados os humildes de espírito, pois deles é o Reino dos céus."( Mateus 5:4 - ERA/SBB).
Quem Recebe o Reino da forma como uma criança recebe:Quem recebe o Reino como se recebe a uma criança:"Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele" - ( Lucas 18:16, 17 - NVI).
Quem recebe um dos pequeninos, recebe a Cristo: Quem recebe um dos pequeninos recebe o Reino."Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou".( Marcos 9:37 NVI)Da forma que se trata uma criança, está se tratando o Rei Jesus. Cuidando dos pequeninos está se cuidando do Rei ( cf Mateus 25:31-46)"Ele responderá: 'Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo'. ( Mateus 25:45)
Jesus pediu a Pedro que por amor cuidasse de seus pequeninos!"Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?" Disse ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse Jesus: "Cuide dos meus cordeiros".( João 21:15 - NVI).Saulo perseguindo os discípulos(pequeninos) perseguia Jesus:"Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor. Dirigindo-se ao sumo sacerdote, pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém. Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?".Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?"Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue."( Atos 9:1-5 - NVI).
Paulo esclarece a posição de honra dos filhinhos no Corpo de Cristo:"e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra... contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha( I Cor 12:23, 24)"para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros"( I Cor 12:25).são mais fracos - I Cor 12:23-25são carnais - I Cor 3:1são crianças - I Cor 3:1, 2são meninos levados - Efésios 4:14(continua...)
Prs Calísthenes e Omaia Lins - Igreja Missão Batista do Caminho, Nov2006.
©2006 - Agência de Evangelização Batista Missionária.
Anabatista - Sabatariano - Sinergista - Continuista - Amilenista - Pacifista - Ecologista
sexta-feira, 25 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
As Quatro Aplicações da Palavra
RECEBER => GUARDAR=> OBEDECER=> MEDITAR
A Palavra de Deus é Eterna e Produz Resultados.
“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” - Isaías 55:10, 11.
A Palavra de Deus é Viva e Eficiente.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”(cf Hebreus 4:12).
A Palavra de Deus dá Vida aos que dela se Alimenta.
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”- (cf Mateus 4:4).
A Palavra de Deus é a Verdade. “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”, ( cf João 17:17).
1 ªAplicação: RECEBER ou ACOLHER A PALAVRA DE DEUS
RECEBER A PALAVRA DE DEUS - como sendo de Deus e como Verdade, de coração puro, sincero e manso.Receber é Ouvir e Crer, isto é dá crédito à Palavra de Deus.Crédito é o que depositamos a confiança. Damos crédito às palavras de alguém que fala a verdade e que merece a nossa confiança! Certo!? Pois a Bíblia declara que...“...é impossível que Deus minta...” – (cf Hebreus 6:18).
“Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa:porventura não diria ele e não o faria? ou falaria, e não o confirmaria?”.(cf Números 23:19 – ER/IBB)
e ainda...“Porque eu, o SENHOR, não mudo...” – ( cf Malaquias 3:6).
Por isso...
ACOLHER como Palavra de Deus e não como de Homens.“Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.”(I Tessalonicenses 2:13 – ERA/SBB). “Quem é de Deus ouve a Palavra de Deus...”(cf João 8:47)
ACOLHER COM MANSIDÃO a Palavra de Deus.“Retirando todas as Impurezas e Maldades acumuladas nas nossas almas, são os pré-requisitos para receber com mansidão ou humildade a Palavra que já nos foi pregada. “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.”( cf Tiago 1:21 – ERA/SBB)
Ø DESPOJANDO = retirando com rapidez ou sem hesitação;
Ø ACÚMULO DA MALDADE = o pecado deixou marcas e sujeiras na mente, no coração e abusou da nossa vontade;(ver Efésios 4:17-19)
Ø ACOLHEI COM MANSIDÃO = ou com humildade; sem resistência nem rebeldia. A Palavra de Deus é de Deus, então deve ser respeitada à altura.
Por isso...
ACOLHER COM TREMOR a Palavra de Deus
“...diz o SENHOR, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”( cf Isaías 66:2 – ERA/SBB). O homem que “impressiona” a Deus é este: o humilde e manso de espírito. O homem que tem confiança(fé) em sua palavra, este alcança sua graça ou seu olhar de favor.Para alcançar a graça de Deus, isto é, agradá-lo o homem precisa ter fé(cf Hb 11:6) e ser humilde(cf Tg 4: 6,10):
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus...” – (Heb 11:6).
O temor devido ao Senhor, dá sabedoria e livra da morte:
“O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte”(Provérbios 14:27 – ERA/SBB).
“o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência”(Provérbios 9:10 – ERA/SBB).
“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes...Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará” - (Tiago 4:6,10).
Na fé, está a confiança que a Palavra de Deus é verdade absoluta e, está a humildade de reconhecer seu conselho (Palavra) como aceitável para sua vida necessitada de salvação e socorro. Por isso:
“O caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a iniqüidade”. (Provérbios 10:29).
O homem soberbo despreza a Palavra de Deus, considerando-a como engano. Por isso o homem e a mulher soberbos se arruínam, mas os humildes recebem graça e honra:
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”. (Prov. 16:18).
“Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade”(Provérbios 18:12).
“A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra”.(Pv 29:23).
Por isso ainda Jesus declara:
“Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado”( Lucas 14:11 – ERA/SBB).
(ver também Lucas 18:9-14)
Quando ouvimos os conselhos de nossos pais, em forma de palavra, e não obedecemos, agimos assim porque fomos soberbos. A nossa soberba, nos envaidece e nos engana(nos faz pecar), não aceitando o conselho como verdade.Isto é, não demos crédito às palavras de nossos pais por isso desobedecemos. Na Bíblia Deus nos trata de filhos:
“Filho meu, se deixas de ouvir a instrução, desviar-te-ás das palavras do conhecimento”( Provérbios 19:27).
“porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe”.( Hebreus 12:6 – ERA/SBB).
O coração obstinado, rebela-se contra a Palavra de Deus rejeitando-a e desprezando-a. Por isso é com humildade que se RECEBE a Palavra de Deus.
2ªAplicação:GUARDAR ou PERMANECER
GUARDAR A PALAVRA DE DEUS para experimentar libertação e salvação.
Guardar a sua Palavra é sinal de amor a Deus.
“Ditas estas coisas, muitos creram nele. Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará..Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente.”( João 8:30-32,51)
MUITOS CRERAM, porém precisaram deste esclarecimento de Jesus: receber para guardar e portanto, permanecer naquilo que ouviram e creram.SOIS VERDADEIRAMENTE MEUS
DISCÍPULOS – só quem de Deus aceita(guarda) seus ensinos(sua disciplina), isto é, suas Palavras é seu aluno(discípulos).CONHECEREIS A VERDADE – com a Palavra permanente na vida do crente, este irá conhecê-la ou experimentar a verdade. Por que a Palavra de Deus é a verdade( cf João 17:17). Conhecer na Bíblia denota uma experiência íntima e pessoal, não um simples saber.E A VERDADE VOS LIBERTARÁ – a Palavra recebida, guardada, permanecendo na vida do crente, fará o mesmo conhecer/ experimentar a verdade e todo o engano do pecado será desmascarado e, portanto, o crente verdadeiro se torna liberto do pecado, pois este está na mentira. Assim como Eva experimentou o mal com a mentira da serpente. Aqui há o inverso se participarmos de Cristo(CRER NA SUA PALAVRA) conheceremos a verdade que liberta DO PECADO QUE NOS PRENDE PELO ENGANO.
ACOLHER sugere guardar algo valioso e precioso para nós. E isto é a Palavra de nosso Pai para nós e para todo aquele que crer nela:
“...acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.”( cf Tiago 1:21).
QUANDO GAURDAMOS A PALAVRA ELA NOS ILUMINA E DÁ SABEDORIA PARA NÃO PECARMOS:
“Guardo no coração a tua Palavra, para não pecar contra ti”(Salmo 119:11)
GUARDAR A PALAVRA DE DEUS É SINAL DE AMOR A DEUS.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai e eu também o amarei, e me manifestarei a ele.” (cf João 14:21).
“Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou” (cf João 14:24).
QUEM GUARDA A PALAVRA DE DEUS SE TORNA MORADA DE DEUS.
“...se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (cf João 14:23).
3ª APLICAÇÃO: OBEDECER ou PRATICAR
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.” – Lucas 6:46-49.
Foi a desobediência à Palavra de Deus que trouxe a tragédia da morte (cf. Romanos 5:12).Obedecemos quando Recebemos->Guardamos a Palavra de Deus como verdade.A Obediência é o termo da fé real na Verdade. – Não se obedece por sentimento/emoção, mas por decisão voluntária, isto é, Fé. Não se obedece a Deus, quando a vontade está sujeita a servir o pecado, ou quando o coração está enganado por suas cobiças. Por isso...
“Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.” - ( João 8:34 – NVI).
Os que não obedecem a Deus são chamados pela Bíblia de filhos da desobediência, e que, sobre eles age o espírito do maligno que os leva a fazerem a vontade dele e não a de Deus.(cf Efésios 2:2).
“Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral, ou impuro, ou ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. Portanto, não participem com eles dessas coisas.”(cf Efésios 5:5-7 NVI).
Jesus chamou de filhos do diabo aqueles que não conseguem ouvir/guardar a sua Palavra; os filhos da desobediência são filhos do diabo pois desejam fazer a sua vontade e não a de Deus Pai(veja João 8:42-44).
“Disse-lhes Jesus: “Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade! Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim? Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus” – (cf João 8:42-47- NVI).
“Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus, tampouco quem não ama seu irmão”.(cf I João 3:10 – NVI).
Não é o fato de pertencer a uma “igreja” ou religião. De orar, pregar, dá dízimos e ser socialmente correto, mas de fazer a Vontade de Deus revelada nos ensinamentos de Jesus Cristo seu Filho é que demonstra que somos novas criaturas e portanto que iremos para o céu...
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” – (cf Mateus 7:21).
“Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. ( cf Mateus 12:50)
4ª APLICAÇÃO: MEDITAR NA PALAVRA DE DEUS
“Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro. Os teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo. Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos. Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos. Afasto os pés de todo caminho mau para obedecer à tua palavra. Não me afasto das tuas ordenanças, pois tu mesmo me ensinas. Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca! Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade. A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.”- (Salmo 119:97-105 – NVI).
Meditar é apreciar com a mente e com sentimento a beleza e a preciosidade que é a Palavra de Deus. Por isso que o salmista exclama...
“São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel,do que as gotas do favo.” – ( Salmo 19:10 - NVI).
“Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo. A ti levanto minhas mãos e medito nos teus decretos.” – Salmo 119:47, 48
A Meditação pela busca das riquezas que a Palavra de Deus traz, traz por isso a felicidade e a properidade e os verdadeiros frutos. Veja...
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos, pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!”( Salmo 1:1-3 - NVI).
Na Meditação Bíblica preenchemos a alma: emoções, pensamento e nossa vontade. Na meditação oriental procuram esvaziar e fugir da realidade.
Na Meditação Bíblica encaramos a realidade mais dura que seja olhando para o Deus Vivo e Todo-Poderoso.
Na Meditação da Palavra devemos está ricos, cheios dela. Para mudar nosso pensamento e nossas atitudes.
Por isso...
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração”.( Colossenses 3:16 - NVI).
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.”(Filipenses 4:8 – NVI).
Meditar pois é buscar as riquezas verdadeiras que são lá do céu, de onde somos e para onde iremos...Nos viramos para o céu quando meditamos na Palavra de Deus!
“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus.” – (Colossenses 3 :1-3 – NVI).
2006Copyright Prs Calísthenes e Omaia Lins
A Palavra de Deus é Eterna e Produz Resultados.
“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” - Isaías 55:10, 11.
A Palavra de Deus é Viva e Eficiente.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”(cf Hebreus 4:12).
A Palavra de Deus dá Vida aos que dela se Alimenta.
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”- (cf Mateus 4:4).
A Palavra de Deus é a Verdade. “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”, ( cf João 17:17).
1 ªAplicação: RECEBER ou ACOLHER A PALAVRA DE DEUS
RECEBER A PALAVRA DE DEUS - como sendo de Deus e como Verdade, de coração puro, sincero e manso.Receber é Ouvir e Crer, isto é dá crédito à Palavra de Deus.Crédito é o que depositamos a confiança. Damos crédito às palavras de alguém que fala a verdade e que merece a nossa confiança! Certo!? Pois a Bíblia declara que...“...é impossível que Deus minta...” – (cf Hebreus 6:18).
“Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa:porventura não diria ele e não o faria? ou falaria, e não o confirmaria?”.(cf Números 23:19 – ER/IBB)
e ainda...“Porque eu, o SENHOR, não mudo...” – ( cf Malaquias 3:6).
Por isso...
ACOLHER como Palavra de Deus e não como de Homens.“Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.”(I Tessalonicenses 2:13 – ERA/SBB). “Quem é de Deus ouve a Palavra de Deus...”(cf João 8:47)
ACOLHER COM MANSIDÃO a Palavra de Deus.“Retirando todas as Impurezas e Maldades acumuladas nas nossas almas, são os pré-requisitos para receber com mansidão ou humildade a Palavra que já nos foi pregada. “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.”( cf Tiago 1:21 – ERA/SBB)
Ø DESPOJANDO = retirando com rapidez ou sem hesitação;
Ø ACÚMULO DA MALDADE = o pecado deixou marcas e sujeiras na mente, no coração e abusou da nossa vontade;(ver Efésios 4:17-19)
Ø ACOLHEI COM MANSIDÃO = ou com humildade; sem resistência nem rebeldia. A Palavra de Deus é de Deus, então deve ser respeitada à altura.
Por isso...
ACOLHER COM TREMOR a Palavra de Deus
“...diz o SENHOR, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”( cf Isaías 66:2 – ERA/SBB). O homem que “impressiona” a Deus é este: o humilde e manso de espírito. O homem que tem confiança(fé) em sua palavra, este alcança sua graça ou seu olhar de favor.Para alcançar a graça de Deus, isto é, agradá-lo o homem precisa ter fé(cf Hb 11:6) e ser humilde(cf Tg 4: 6,10):
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus...” – (Heb 11:6).
O temor devido ao Senhor, dá sabedoria e livra da morte:
“O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte”(Provérbios 14:27 – ERA/SBB).
“o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência”(Provérbios 9:10 – ERA/SBB).
“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes...Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará” - (Tiago 4:6,10).
Na fé, está a confiança que a Palavra de Deus é verdade absoluta e, está a humildade de reconhecer seu conselho (Palavra) como aceitável para sua vida necessitada de salvação e socorro. Por isso:
“O caminho do SENHOR é fortaleza para os íntegros, mas ruína aos que praticam a iniqüidade”. (Provérbios 10:29).
O homem soberbo despreza a Palavra de Deus, considerando-a como engano. Por isso o homem e a mulher soberbos se arruínam, mas os humildes recebem graça e honra:
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”. (Prov. 16:18).
“Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade”(Provérbios 18:12).
“A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra”.(Pv 29:23).
Por isso ainda Jesus declara:
“Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado”( Lucas 14:11 – ERA/SBB).
(ver também Lucas 18:9-14)
Quando ouvimos os conselhos de nossos pais, em forma de palavra, e não obedecemos, agimos assim porque fomos soberbos. A nossa soberba, nos envaidece e nos engana(nos faz pecar), não aceitando o conselho como verdade.Isto é, não demos crédito às palavras de nossos pais por isso desobedecemos. Na Bíblia Deus nos trata de filhos:
“Filho meu, se deixas de ouvir a instrução, desviar-te-ás das palavras do conhecimento”( Provérbios 19:27).
“porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe”.( Hebreus 12:6 – ERA/SBB).
O coração obstinado, rebela-se contra a Palavra de Deus rejeitando-a e desprezando-a. Por isso é com humildade que se RECEBE a Palavra de Deus.
2ªAplicação:GUARDAR ou PERMANECER
GUARDAR A PALAVRA DE DEUS para experimentar libertação e salvação.
Guardar a sua Palavra é sinal de amor a Deus.
“Ditas estas coisas, muitos creram nele. Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará..Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente.”( João 8:30-32,51)
MUITOS CRERAM, porém precisaram deste esclarecimento de Jesus: receber para guardar e portanto, permanecer naquilo que ouviram e creram.SOIS VERDADEIRAMENTE MEUS
DISCÍPULOS – só quem de Deus aceita(guarda) seus ensinos(sua disciplina), isto é, suas Palavras é seu aluno(discípulos).CONHECEREIS A VERDADE – com a Palavra permanente na vida do crente, este irá conhecê-la ou experimentar a verdade. Por que a Palavra de Deus é a verdade( cf João 17:17). Conhecer na Bíblia denota uma experiência íntima e pessoal, não um simples saber.E A VERDADE VOS LIBERTARÁ – a Palavra recebida, guardada, permanecendo na vida do crente, fará o mesmo conhecer/ experimentar a verdade e todo o engano do pecado será desmascarado e, portanto, o crente verdadeiro se torna liberto do pecado, pois este está na mentira. Assim como Eva experimentou o mal com a mentira da serpente. Aqui há o inverso se participarmos de Cristo(CRER NA SUA PALAVRA) conheceremos a verdade que liberta DO PECADO QUE NOS PRENDE PELO ENGANO.
ACOLHER sugere guardar algo valioso e precioso para nós. E isto é a Palavra de nosso Pai para nós e para todo aquele que crer nela:
“...acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.”( cf Tiago 1:21).
QUANDO GAURDAMOS A PALAVRA ELA NOS ILUMINA E DÁ SABEDORIA PARA NÃO PECARMOS:
“Guardo no coração a tua Palavra, para não pecar contra ti”(Salmo 119:11)
GUARDAR A PALAVRA DE DEUS É SINAL DE AMOR A DEUS.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai e eu também o amarei, e me manifestarei a ele.” (cf João 14:21).
“Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou” (cf João 14:24).
QUEM GUARDA A PALAVRA DE DEUS SE TORNA MORADA DE DEUS.
“...se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (cf João 14:23).
3ª APLICAÇÃO: OBEDECER ou PRATICAR
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.” – Lucas 6:46-49.
Foi a desobediência à Palavra de Deus que trouxe a tragédia da morte (cf. Romanos 5:12).Obedecemos quando Recebemos->Guardamos a Palavra de Deus como verdade.A Obediência é o termo da fé real na Verdade. – Não se obedece por sentimento/emoção, mas por decisão voluntária, isto é, Fé. Não se obedece a Deus, quando a vontade está sujeita a servir o pecado, ou quando o coração está enganado por suas cobiças. Por isso...
“Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.” - ( João 8:34 – NVI).
Os que não obedecem a Deus são chamados pela Bíblia de filhos da desobediência, e que, sobre eles age o espírito do maligno que os leva a fazerem a vontade dele e não a de Deus.(cf Efésios 2:2).
“Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral, ou impuro, ou ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. Portanto, não participem com eles dessas coisas.”(cf Efésios 5:5-7 NVI).
Jesus chamou de filhos do diabo aqueles que não conseguem ouvir/guardar a sua Palavra; os filhos da desobediência são filhos do diabo pois desejam fazer a sua vontade e não a de Deus Pai(veja João 8:42-44).
“Disse-lhes Jesus: “Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade! Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim? Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus” – (cf João 8:42-47- NVI).
“Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus, tampouco quem não ama seu irmão”.(cf I João 3:10 – NVI).
Não é o fato de pertencer a uma “igreja” ou religião. De orar, pregar, dá dízimos e ser socialmente correto, mas de fazer a Vontade de Deus revelada nos ensinamentos de Jesus Cristo seu Filho é que demonstra que somos novas criaturas e portanto que iremos para o céu...
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” – (cf Mateus 7:21).
“Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. ( cf Mateus 12:50)
4ª APLICAÇÃO: MEDITAR NA PALAVRA DE DEUS
“Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro. Os teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo. Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos. Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos. Afasto os pés de todo caminho mau para obedecer à tua palavra. Não me afasto das tuas ordenanças, pois tu mesmo me ensinas. Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca! Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade. A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.”- (Salmo 119:97-105 – NVI).
Meditar é apreciar com a mente e com sentimento a beleza e a preciosidade que é a Palavra de Deus. Por isso que o salmista exclama...
“São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel,do que as gotas do favo.” – ( Salmo 19:10 - NVI).
“Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo. A ti levanto minhas mãos e medito nos teus decretos.” – Salmo 119:47, 48
A Meditação pela busca das riquezas que a Palavra de Deus traz, traz por isso a felicidade e a properidade e os verdadeiros frutos. Veja...
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos, pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!”( Salmo 1:1-3 - NVI).
Na Meditação Bíblica preenchemos a alma: emoções, pensamento e nossa vontade. Na meditação oriental procuram esvaziar e fugir da realidade.
Na Meditação Bíblica encaramos a realidade mais dura que seja olhando para o Deus Vivo e Todo-Poderoso.
Na Meditação da Palavra devemos está ricos, cheios dela. Para mudar nosso pensamento e nossas atitudes.
Por isso...
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração”.( Colossenses 3:16 - NVI).
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.”(Filipenses 4:8 – NVI).
Meditar pois é buscar as riquezas verdadeiras que são lá do céu, de onde somos e para onde iremos...Nos viramos para o céu quando meditamos na Palavra de Deus!
“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus.” – (Colossenses 3 :1-3 – NVI).
2006Copyright Prs Calísthenes e Omaia Lins
quinta-feira, 10 de abril de 2008
DIREITOS E DEVERES DE UM PASTOR
(Este estudo foi preparado pelo pastor Juracy Carlos Bahia a pedido da Convenção Batista Fluminense. Uma sugestão é usá-lo em grupos de debates sobre o assunto, tanto na igreja local como em encontros de pastores)
Em Jeremias 23, Deus está decepcionado com os pastores, mas quando o texto parece sugerir que Deus irá eliminar de sua mente a figura do pastor, Ele arremata: "E lhes darei pastores". Mesmo com as muitas falhas dos pastores e das igrejas, Deus não tem outro plano: Ele decidiu usar a igreja local, bem liderada por um pastor. Nestes dias difíceis, também no relacionamento entre pastor e igreja, quais seriam os direitos e deveres dos pastores?
O que a igreja deve e pode esperar do pastor (Deveres do pastor)
Leia I Tm 3:1-7
1)Que aja como homem de Deus(v.1) “Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja”. O pastor não tem a obrigação de portar-se como um bom arquiteto, ou contador, ou mesmo administrador. É claro que o ministério exige que ele entenda a necessidade de assessoria nas muitas áreas específicas. É vital, porém, que ele seja de fato vocacionado, que revele dependência do Senhor, que seja um homem de oração e da Palavra, que tome decisões a partir dos princípios bíblicos. O homem de Deus está consciente de que suas forças estão no Senhor e demonstra isto no dia-a-dia. O homem de Deus é ainda alguém que discerne as questões espirituais. Ele é um líder espiritual.
2) Que estimule você a crescer(v .2) “Apto para ensinar”. É comum ver bons pastores preocupados até com a vida acadêmica dos membros de sua igreja. Ele trabalha o tempo todo para o crescimento da igreja. Muitas vezes tem que incomodar os anestesiados. Outras vezes, Deus usa o pastor para sacudir uma igreja acomodada. O pastor tem um plano para fazer a igreja crescer. Ele tem o direito de preferir um método de educação religiosa a outro, mas não tem o direito de aceitar a preguiça intelectual e espiritual de alguns crentes. Um pastor sabe que trabalha na indústria de transformação de vidas.
3) Que seja bem resolvido emocionalmente(v.2 ) “Temperante, sóbrio”. Há um convento que só aceita candidata à ordem se elas “comerem bem, dormirem bem e rirem facilmente” (Harold Kushner. Quando tudo não é o bastante). O pastor é um trabalhador do departamento de recursos humanos. Ele lida com relacionamentos. Como fará o seu trabalho se ele mesmo é cheio de gritantes problemas emocionais? Nenhuma igreja merece um pastor que vive se defendendo, buscando elogios, tomando decisões precipitadas; muito menos um espancador ou amigo de contendas. O pastor deve estar preparado para ser um servo de todos.
4) Que tenha um caráter irrepreensível(v.2,6) “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar ... não neófito, para que não se ensoberbeça”. Ser irrepreensível é um tremendo desafio para todo pastor, mas a Bíblia não relaxa nas exigências para aqueles que almejam o episcopado. As roupas sujas de sangue que aceitamos em um açougueiro, não aceitamos em um médico. Práticas que toleramos em alguns profissionais, não admitimos nos pastores. Jó era um homem íntegro, que temia a Deus e evitava o mal. A igreja deve esperar que o seu pastor seja assim também.
5) Que tenha uma família exemplar(v.2,4,5) “Marido de uma mulher ...pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” Este texto é tão claro que dispensaria comentários. Mesmo assim, o relativismo dos dias atuais leva algumas igrejas a flexibilizar esse ponto quando estão para convidar um novo pastor. Um homem com problemas familiares pode ser um bom profissional em algumas áreas, mas terá terríveis dificuldades para exercer o ministério pastoral.
6) Que lidere a igreja para Cristo(v4,5) “que governe bem ...como cuidará da igreja de Deus?”. Nenhuma igreja merece um pastor que trabalha para si mesmo, para construir o seu “império”. O pastor deve conduzir a igreja para Cristo e Sua Santidade. O trabalho do pastor é dizer “Eis o Cordeiro de Deus” ou “Façam tudo o que Ele mandar”. “Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que está presente e o ouve, regozija-se muito com a voz do noivo. Assim, pois, este meu gozo está completo. É necessário que ele cresça e que eu diminua”.
7) Que tenha disposição para o ministério(v.1,2) Quem aspira ao episcopado deseja uma nobre função. O nosso texto diz que o episcopado é uma tarefa escolhida. O pastor escolheu este trabalho. Então precisa estar disposto a fazê-lo. Quem suporta um trabalhador que vive reclamando ou fugindo do trabalho? Um pastor compartilhou, certa vez, que dorme com o telefone perto do travesseiro, pois faz questão de atender o telefone preferencialmente no primeiro toque. Alguém disse que ser pastor é saber contar as ovelhas. Ora, a igreja merece um pastor que esteja disposto a contar as ovelhas todas as manhãs, todas as tardes e ainda dormir no portão do aprisco.
8) Que seja apaixonado por missões(v.7) “É necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora”. Pode-se dizer que “aspirar ao episcopado” equivale a “se desejar a alma dos homens”. Toda igreja merece um pastor apaixonado pelo que Deus está apaixonado: a salvação dos perdidos seja aqui, ali ou lá. Não existe igreja sem missões. A igreja quer escolher um novo pastor? Procure conversar antes com os vizinhos dele.
O que uma igreja deve oferecer ao pastor (direitos do pastor)
A igreja deve esperar muito de um pastor. Também deve oferecer muito.
1) Honra - Fil. 1: 3-11.Honre a seu pastor como a seus pais. Um jovem pastor estava iniciando um novo ministério e surpreendeu seus filhos chorando de saudade com a foto dos coleguinhas da igreja anterior. Algumas igrejas deixam saudade na memória e na família de seus pastores. “Dou graças a Deus todas as vezes que me lembro de vós”. Considere seu pastor como homem de Deus. Não seja como Saul que não esperou Samuel chegar para o culto. Não se atreva a ocupar o lugar do homem de Deus. Deixe que ele seja o líder da Igreja. A assembléia da igreja toma as grandes decisões, mas é o pastor quem decide se o irmão fulano vai cantar ou não, se o culto vai atrasar um pouco mais ou não e tantos outros detalhes na vida da igreja. Não dispute a liderança com o pastor. Deixe-o sentir realizado em seu ministério. Desfrute bênçãos espirituais de seu ministério. (v.11-14a). Quando tocamos em um homem de Deus no cumprimento de seu ministério, recebemos do poder de Deus que nele opera. Um pastor realmente vocacionado quer ser considerado como ministro do Senhor.
2) Sustento - II Reis 4:8-11. “Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele...Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se”. Não é útil à igreja ver o seu pastor passando dificuldades materiais, tendo ela condições de evitar isto. Um pastor realmente vocacionado está sempre pronto a trabalhar com uma igreja sem grandes recursos financeiros, mas não tem disposição para trabalhar com uma igreja sem visão de sustento digno, uma igreja que fica contando quantos litros de gasolina o pastor gastou e coisas do tipo. A igreja pode não ter condições de providenciar uma aposentadoria digna para o pastor, mas não há motivo para deixar de pensar no assunto, de procurar idéias criativas e amorosas para que o pastor não tenha dificuldades, seja no presente ou no futuro. Sustento, entretanto, é mais que salário e facilidades. Quando o pastor está liderando um projeto que vem do Senhor, a igreja deve oferecer todo o suporte possível para que ele não faça o seu trabalho “gemendo”.
3) Oração -Ef. 6:18-19 Orar por um não crente impacta a realidade. Orar por uma pessoa no cumprimento de uma ordem do Senhor é algo ainda mais extraordinário. Alguém já disse que a intercessão realiza o seu poder máximo quando encontra a pessoa, por quem se faz orações, no caminho de Deus, porque, de algum modo, nós oramos o que Deus quer fazer. Cada dia mais pastores estão se convencendo de que o sucesso do ministério depende basicamente de sua rede de intercessores. É algo maravilhoso quando um pastor íntegro trabalha com uma igreja que intercede continuadamente por ele. O líder pastoral precisa de intercessores para prevenção, para proteção e para unção.
Conclusão: A igreja deve flexibilizar os padrões exigidos para um pastor? Um dentista renomado fez uma cirurgia na filha de um pastor. Questionado pelo fato de não querer cobrar, argumentou que se sentia “honrado em tocar na obra que Deus estava construindo”. O que você acha da atitude deste dentista? Em sua opinião, como os seminários e a Ordem de Pastores podem auxiliar as igrejas no processo de descobrir, capacitar e examinar os vocacionados? Você está decidido a ser apenas bênção na vida de seus pastores?
Compilado do site da OPBB
Em Jeremias 23, Deus está decepcionado com os pastores, mas quando o texto parece sugerir que Deus irá eliminar de sua mente a figura do pastor, Ele arremata: "E lhes darei pastores". Mesmo com as muitas falhas dos pastores e das igrejas, Deus não tem outro plano: Ele decidiu usar a igreja local, bem liderada por um pastor. Nestes dias difíceis, também no relacionamento entre pastor e igreja, quais seriam os direitos e deveres dos pastores?
O que a igreja deve e pode esperar do pastor (Deveres do pastor)
Leia I Tm 3:1-7
1)Que aja como homem de Deus(v.1) “Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja”. O pastor não tem a obrigação de portar-se como um bom arquiteto, ou contador, ou mesmo administrador. É claro que o ministério exige que ele entenda a necessidade de assessoria nas muitas áreas específicas. É vital, porém, que ele seja de fato vocacionado, que revele dependência do Senhor, que seja um homem de oração e da Palavra, que tome decisões a partir dos princípios bíblicos. O homem de Deus está consciente de que suas forças estão no Senhor e demonstra isto no dia-a-dia. O homem de Deus é ainda alguém que discerne as questões espirituais. Ele é um líder espiritual.
2) Que estimule você a crescer(v .2) “Apto para ensinar”. É comum ver bons pastores preocupados até com a vida acadêmica dos membros de sua igreja. Ele trabalha o tempo todo para o crescimento da igreja. Muitas vezes tem que incomodar os anestesiados. Outras vezes, Deus usa o pastor para sacudir uma igreja acomodada. O pastor tem um plano para fazer a igreja crescer. Ele tem o direito de preferir um método de educação religiosa a outro, mas não tem o direito de aceitar a preguiça intelectual e espiritual de alguns crentes. Um pastor sabe que trabalha na indústria de transformação de vidas.
3) Que seja bem resolvido emocionalmente(v.2 ) “Temperante, sóbrio”. Há um convento que só aceita candidata à ordem se elas “comerem bem, dormirem bem e rirem facilmente” (Harold Kushner. Quando tudo não é o bastante). O pastor é um trabalhador do departamento de recursos humanos. Ele lida com relacionamentos. Como fará o seu trabalho se ele mesmo é cheio de gritantes problemas emocionais? Nenhuma igreja merece um pastor que vive se defendendo, buscando elogios, tomando decisões precipitadas; muito menos um espancador ou amigo de contendas. O pastor deve estar preparado para ser um servo de todos.
4) Que tenha um caráter irrepreensível(v.2,6) “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar ... não neófito, para que não se ensoberbeça”. Ser irrepreensível é um tremendo desafio para todo pastor, mas a Bíblia não relaxa nas exigências para aqueles que almejam o episcopado. As roupas sujas de sangue que aceitamos em um açougueiro, não aceitamos em um médico. Práticas que toleramos em alguns profissionais, não admitimos nos pastores. Jó era um homem íntegro, que temia a Deus e evitava o mal. A igreja deve esperar que o seu pastor seja assim também.
5) Que tenha uma família exemplar(v.2,4,5) “Marido de uma mulher ...pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” Este texto é tão claro que dispensaria comentários. Mesmo assim, o relativismo dos dias atuais leva algumas igrejas a flexibilizar esse ponto quando estão para convidar um novo pastor. Um homem com problemas familiares pode ser um bom profissional em algumas áreas, mas terá terríveis dificuldades para exercer o ministério pastoral.
6) Que lidere a igreja para Cristo(v4,5) “que governe bem ...como cuidará da igreja de Deus?”. Nenhuma igreja merece um pastor que trabalha para si mesmo, para construir o seu “império”. O pastor deve conduzir a igreja para Cristo e Sua Santidade. O trabalho do pastor é dizer “Eis o Cordeiro de Deus” ou “Façam tudo o que Ele mandar”. “Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que está presente e o ouve, regozija-se muito com a voz do noivo. Assim, pois, este meu gozo está completo. É necessário que ele cresça e que eu diminua”.
7) Que tenha disposição para o ministério(v.1,2) Quem aspira ao episcopado deseja uma nobre função. O nosso texto diz que o episcopado é uma tarefa escolhida. O pastor escolheu este trabalho. Então precisa estar disposto a fazê-lo. Quem suporta um trabalhador que vive reclamando ou fugindo do trabalho? Um pastor compartilhou, certa vez, que dorme com o telefone perto do travesseiro, pois faz questão de atender o telefone preferencialmente no primeiro toque. Alguém disse que ser pastor é saber contar as ovelhas. Ora, a igreja merece um pastor que esteja disposto a contar as ovelhas todas as manhãs, todas as tardes e ainda dormir no portão do aprisco.
8) Que seja apaixonado por missões(v.7) “É necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora”. Pode-se dizer que “aspirar ao episcopado” equivale a “se desejar a alma dos homens”. Toda igreja merece um pastor apaixonado pelo que Deus está apaixonado: a salvação dos perdidos seja aqui, ali ou lá. Não existe igreja sem missões. A igreja quer escolher um novo pastor? Procure conversar antes com os vizinhos dele.
O que uma igreja deve oferecer ao pastor (direitos do pastor)
A igreja deve esperar muito de um pastor. Também deve oferecer muito.
1) Honra - Fil. 1: 3-11.Honre a seu pastor como a seus pais. Um jovem pastor estava iniciando um novo ministério e surpreendeu seus filhos chorando de saudade com a foto dos coleguinhas da igreja anterior. Algumas igrejas deixam saudade na memória e na família de seus pastores. “Dou graças a Deus todas as vezes que me lembro de vós”. Considere seu pastor como homem de Deus. Não seja como Saul que não esperou Samuel chegar para o culto. Não se atreva a ocupar o lugar do homem de Deus. Deixe que ele seja o líder da Igreja. A assembléia da igreja toma as grandes decisões, mas é o pastor quem decide se o irmão fulano vai cantar ou não, se o culto vai atrasar um pouco mais ou não e tantos outros detalhes na vida da igreja. Não dispute a liderança com o pastor. Deixe-o sentir realizado em seu ministério. Desfrute bênçãos espirituais de seu ministério. (v.11-14a). Quando tocamos em um homem de Deus no cumprimento de seu ministério, recebemos do poder de Deus que nele opera. Um pastor realmente vocacionado quer ser considerado como ministro do Senhor.
2) Sustento - II Reis 4:8-11. “Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele...Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se”. Não é útil à igreja ver o seu pastor passando dificuldades materiais, tendo ela condições de evitar isto. Um pastor realmente vocacionado está sempre pronto a trabalhar com uma igreja sem grandes recursos financeiros, mas não tem disposição para trabalhar com uma igreja sem visão de sustento digno, uma igreja que fica contando quantos litros de gasolina o pastor gastou e coisas do tipo. A igreja pode não ter condições de providenciar uma aposentadoria digna para o pastor, mas não há motivo para deixar de pensar no assunto, de procurar idéias criativas e amorosas para que o pastor não tenha dificuldades, seja no presente ou no futuro. Sustento, entretanto, é mais que salário e facilidades. Quando o pastor está liderando um projeto que vem do Senhor, a igreja deve oferecer todo o suporte possível para que ele não faça o seu trabalho “gemendo”.
3) Oração -Ef. 6:18-19 Orar por um não crente impacta a realidade. Orar por uma pessoa no cumprimento de uma ordem do Senhor é algo ainda mais extraordinário. Alguém já disse que a intercessão realiza o seu poder máximo quando encontra a pessoa, por quem se faz orações, no caminho de Deus, porque, de algum modo, nós oramos o que Deus quer fazer. Cada dia mais pastores estão se convencendo de que o sucesso do ministério depende basicamente de sua rede de intercessores. É algo maravilhoso quando um pastor íntegro trabalha com uma igreja que intercede continuadamente por ele. O líder pastoral precisa de intercessores para prevenção, para proteção e para unção.
Conclusão: A igreja deve flexibilizar os padrões exigidos para um pastor? Um dentista renomado fez uma cirurgia na filha de um pastor. Questionado pelo fato de não querer cobrar, argumentou que se sentia “honrado em tocar na obra que Deus estava construindo”. O que você acha da atitude deste dentista? Em sua opinião, como os seminários e a Ordem de Pastores podem auxiliar as igrejas no processo de descobrir, capacitar e examinar os vocacionados? Você está decidido a ser apenas bênção na vida de seus pastores?
Compilado do site da OPBB
terça-feira, 8 de abril de 2008
PRINCIPIOS BATISTAS
PRINCÍPIOS BATISTAS
I. AUTORIDADE
1. Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a
esfera da vida esta sujeita a Sua soberania.
2. As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática.
3. O Espirito Santo
O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
II. O INDIVÍDUO
1. Seu Valor
A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.
A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial.
Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
2. Sua Competência
O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrado-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões ee consciência e convicção.
Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias
decisões e questões morais e religiosas.
3. Sua liberdade
Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.
Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.
III. A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação pela Graça
A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, a pesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação da Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.
A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o individuo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxilio na vida cristã.
A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em cristo e rendição à Soberania Divina.
2. As Exigências do Discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumpri o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.
As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
3. O Sacerdócio do Crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilegio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.
Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
4. O Cristão e Seu Lar
O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família.
As igrejas tem a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
5. O Cristão como Cidadão
O Cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política com o espirito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade.
O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o Estado – e deve
ser obediente à lei do seus país tanto quanto a lei suprema de Deus.
IV. A IGREJA
1. Sua Natureza
No Novo testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só uma assembléia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus. A igreja como uma entidade local – um organismo presidido pelo Espiríto Santo – é uma fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o culto, estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do Evangelho, no local da Igreja e até aos confins da terra.
A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2. Seus Membros
A igreja, como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e Matizados que se associam num, conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa qualifica-se para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser membro de uma igreja local, para tais pessoas, é um privilégio santo é um dever sagrado. O simples fato de arrolar-se na lista de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeiras submissão a Cristo.
Ser membro de Igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.
3. Suas Ordenanças
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova.
A Ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo.
O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.
4. Seu Governo
O princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é valida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente na medida e" que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5. Sua Relação Para com o Estado
Tanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro. Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público.
A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos.
O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz. A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas ' A igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre ela e o estado.
A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina.
6. Sua Relação Para com o Mundo
Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o cristão, individualmente. têm a obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve tomar posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os homens. Raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino no mundo.
Esses ideais, que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam. Certas tendências em nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora presente, deverão ser relacionados com a realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa contínua.
A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.
V. NOSSA TAREFA CONTÍNUA
1. A Centralidade do Indivíduo
Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em. perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo.
O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.
De consideração Primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.
2. Culto
O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio' quanto em dever. Os batistas enfrentam urna necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo.
O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade.
O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da 'santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus.
O culto - que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e
santo - exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.
3. O Ministério Cristão
A igreja e todos os seus membros estão no mundo, a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada corno vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo.
Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam a vangloria; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo.
As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério.
Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja.
4. Evangelismo
O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.
O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa a salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão.
Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória.
A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.
O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.
5. Missões
Missões como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temo a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.
A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.
As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus tem em toda a parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.
6. Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como às alheias.
A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também a cada igreja local, cada convenção cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoísticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.
A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.
7. O Ensino e Treinamento
O ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, a realização da certeza cristã. Devem começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.
Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus.
A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo.
8. Educação Cristã
A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.
Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.
Os membros de igrejas devem Ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem.
A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.
9. A Autocrítica
Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, tem que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fosse considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.
Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva.
Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Gloria a Deus, grandes coisas Ele fez! “ Podem eles também lembrar que aqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.
I. AUTORIDADE
1. Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a
esfera da vida esta sujeita a Sua soberania.
2. As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática.
3. O Espirito Santo
O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
II. O INDIVÍDUO
1. Seu Valor
A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.
A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial.
Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
2. Sua Competência
O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrado-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões ee consciência e convicção.
Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias
decisões e questões morais e religiosas.
3. Sua liberdade
Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.
Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.
III. A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação pela Graça
A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, a pesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação da Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.
A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o individuo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxilio na vida cristã.
A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em cristo e rendição à Soberania Divina.
2. As Exigências do Discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumpri o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.
As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
3. O Sacerdócio do Crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilegio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.
Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
4. O Cristão e Seu Lar
O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família.
As igrejas tem a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
5. O Cristão como Cidadão
O Cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política com o espirito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade.
O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o Estado – e deve
ser obediente à lei do seus país tanto quanto a lei suprema de Deus.
IV. A IGREJA
1. Sua Natureza
No Novo testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só uma assembléia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus. A igreja como uma entidade local – um organismo presidido pelo Espiríto Santo – é uma fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o culto, estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do Evangelho, no local da Igreja e até aos confins da terra.
A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2. Seus Membros
A igreja, como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e Matizados que se associam num, conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa qualifica-se para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser membro de uma igreja local, para tais pessoas, é um privilégio santo é um dever sagrado. O simples fato de arrolar-se na lista de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeiras submissão a Cristo.
Ser membro de Igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.
3. Suas Ordenanças
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova.
A Ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo.
O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.
4. Seu Governo
O princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é valida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente na medida e" que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5. Sua Relação Para com o Estado
Tanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro. Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público.
A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos.
O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz. A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas ' A igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre ela e o estado.
A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina.
6. Sua Relação Para com o Mundo
Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o cristão, individualmente. têm a obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve tomar posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os homens. Raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino no mundo.
Esses ideais, que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam. Certas tendências em nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora presente, deverão ser relacionados com a realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa contínua.
A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.
V. NOSSA TAREFA CONTÍNUA
1. A Centralidade do Indivíduo
Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em. perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo.
O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.
De consideração Primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.
2. Culto
O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio' quanto em dever. Os batistas enfrentam urna necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo.
O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade.
O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da 'santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus.
O culto - que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e
santo - exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.
3. O Ministério Cristão
A igreja e todos os seus membros estão no mundo, a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada corno vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo.
Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam a vangloria; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo.
As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério.
Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja.
4. Evangelismo
O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.
O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa a salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão.
Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória.
A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.
O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.
5. Missões
Missões como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temo a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.
A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.
As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus tem em toda a parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.
6. Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como às alheias.
A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também a cada igreja local, cada convenção cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoísticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.
A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.
7. O Ensino e Treinamento
O ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, a realização da certeza cristã. Devem começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.
Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus.
A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo.
8. Educação Cristã
A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.
Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.
Os membros de igrejas devem Ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem.
A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.
9. A Autocrítica
Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, tem que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fosse considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.
Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva.
Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Gloria a Deus, grandes coisas Ele fez! “ Podem eles também lembrar que aqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.
CONFISSÃO DE FÉ DE BATISTA REGULAR
Declaração de Doutrina-2
Quem disse que declaração de fé está ultrapassada. Pois está enganado quem pensa assim. Paulo desde já na igreja primitiva disse, precavendo ao neopastor Temóteo: "TEM CUIDADO DE TI E DA DOUTRINA, POIS ASSIM SALVARÁS TANTO A TI QUANTO OS QUE TE OUVEM".
Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:
1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regrade fé e conduta.
2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.
3º - A separação entre igreja e estado.
4º - A absoluta liberdade de consciência.
5º - A responsabilidade individual diante de Deus.
6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.
Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.
Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus.
Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo". A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana.
Fundamentação Bíblica
I-DAS ESCRITURAS Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação dos homens; que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer mescla de erro; que revela os princípios pelos quais Deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados
(II Tm. 3:16, 17; II Pe. 1:21; II Sam. 23:2; At. 1:16; 3:21; Jo. 10:35; Rm. 3:1, 2; Lc. 16:29-31; SI. 119:111; II Tm. 3:15; I Pé. 1:10, 12; At. 11:14; Rm. 1:16; Mc. 16:16; Jo. 5:38, 39; Pv. 30:5, 6; Jo. 17:17; Ap. 22:18,19; Rm. 3:4; Rm. 2:12; Jo. 12:47,48; I Co. 4:3,4; Lc. 10:10-16; 12:47,48; Fl. 3:16; Ef. 4:3-6; Fl. 2:1, 2; I Co. 1:10; I Pé. 4:11; I Jo. 4:1; Is. 8:20; I Ts. 5:21; II Co. 13:5; At. 17:11; I Jo. 4:6; Jd. 1:3; Ef. 3:17; SI. 119:59,60; Fl. 1:9-11).
II-DO VERDADEIRO DEUS Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra, indizivelmente glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor; que na Unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos na grande obra da Redenção .
(Jo. 4:24; SI. 147:5; SI. 83:18; Hb. 3:4; Rm. 1:20; Jr. 10:10; Êx. 15:11; Is. 6:3; I Pé. 1:15, 16; Ap. 4:6-8; Mc 12:30; Ap. 4:11; Mt. 10:37; Jr. 12:2; Mt. 28:19; Jo. 15:26; I Co. 12:4-6; I Jo. 10:30; Jo. 5.17; 14:23; 17:5,10; At. 5:3,4; I Co. 2:10,11; Fl. 2:5, 6; Ef. 2:18; II Co. 13:13; Ap. 1:4,5).
III-DO ESPÍRITO SANTO Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as Escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço.
(Gn. 1:2; Jz. 14:6; Jo. 26:13; SI. 51:11; 139:7; Is. 61:1-3; Jl. 2:28-32; Mt. 1:18; 3:16; 4.1; 12:28-32; 28:19; Mc. 1:10,12; Lc. 1:35; 4:1,18, 19; 11:13; 12:2; 24:49; Jo. 4:24; 14:16, 17,26; 16:7-14; At. 1:8; 2:1-4, 38; 4:31; 5:3; 6:3; 7:55; 8:17, 39; 10:44; 13:2; 15:28; 16:6; 19:1-6; Rm. 8:9-11; 14:16, 26, 27; I Co. 2:10-14; 3:16; 12:3-11; Gl. 4:6; Ef. 1:13,14; 4:30; 5:18; I Ts. 5:19; I Tm. 3:16; 4:1; II Tm. 1:14; 3:16; Hb. 9:8, 14; II Pe. 1:21; I Jo. 4:13; 5:6, 7; Ap. 1:10; 22:17).
IV-DA QUEDA DO HOMEM Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência da qual toda a humanidade tornou-se pecadora, não por constrangimento, mas por livre escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a Lei de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem excusa, condenada com justiça à ruína eterna.
(Gn. 1:27, 31; Ec. 7:29; At. 17:26; Gn. 2:16; Gn. 3:6-24; Rm. 5:12; Rm. 5:19; Jo. 3:6; SI. 51:5; Rm. 5:15-19; 8:7; Is. 53:6; Gn. 6:12; Rm. 3:9-18; Rm. 1:18,32; 2:1-16; Gl. 3:10; Mt. 20:15; Ez. 18:20; 3:19; Gl. 3:22).
V-DO MEIO DA SALVAÇÃO Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza mas sem pecado, honrou a lei divina pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e todo-suficiente dos homens.
(Ef. 2:5, 8,9; Mt. 18:11; l Jo 4:10; I Co. 3:5,7; At. 15:11; Jo. 3:16; Jo. 1:1-14; Hb. 4:14; 12:24; Fl. 2:6,7; Hb. 2:9, 14; II Co. 5:21; Is. 42:21; Fl. 2:8; Gl. 4:4,5; Rm. 3:21; Is. 53:4,5; Mt. 20:28; Rm. 3:21; 3:24, 25; I Jo. 4:10; 2:2; I Co. 15:1-3; Hb. 9:13-15; Hb. 1:3, 8; 8:1; Cl. 3:1-4; Hb. 7:25; Cl. 2:9; Hb. 2:18; 7:26; SI. 89:19; SI. 34).
VI-DA JUSTIFICAÇÃO Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo assegura aos que nEle crêem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito. Mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor que, em virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada por Deus; que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade .
(Jo. 1:16; Ef. 3:8; At. 13:39; Is. 53:11, 12; Rm. 8:1; Rm. 5:9; Zac. 13:1; Mt. 9:6; At. 10:43; Rm. 5:17; Tt. 3:5,6; I Jo. 2:25; Rm. 5:21; Rm. 4:4, 5; 5:22; 6:23; Fl. 3:8,9; Rm. 5:19; 3:24-26; 4:23-25; I Jo. 2:12; Rm. 5:1-3,11; I Co. 1:30,31; Mt. 6:23; I Tm. 4:8).
VII-DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do Evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e penitente, e que nada impede a salvação, ainda mesmo do maior pecador da terra, senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a qual agrava a sua condenação.
(Is. 55:1; Ap. 22:17; Lc. 14:17; Rm. 16:26; Mc. 1:15; Rm. 1:15,17; Jo. 5:40; Mt. 23:27; Rm. 9:32; Pv. 1:24; At. 13:46; Jo. 3:19; Mt. 11:20; Lc. 19:27; II Ts. 1:8).
VIII-DA GRAÇA DA REGENERAÇÃO Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, isto é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a evidência da regeneração transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida .
(Jo. 3:3, 6, 7:1 Co. 2:14; Ap. 21:27; II Co. 5:17; Ez. 36:26; Dt. 30:6; Rm. 2:28,29; Rm. 5:5; I Jo. 4:7; Jo. 3:8; Jo. 1:13; Tg. 1:16-18; I Co. 1:30; Fp. 2:13; I Pé. 1:20,25; I Jo. 5:1; I Co. 12:3; Ef. 4:20-24; Cl. 3:9-11; Ef. 5:9; Rm. 8:9; Gl. 5:16-23; Ef. 2:14-21; Mt. 3:8-10; 7:20; I Jo. 5:4)
IX-DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que, sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente Salvador .
(Mc 1:15; At 11:18; Ef. 2:8; I Jo. 16:8; At. 2:37,38; At. 16:30,31; Lc. 18:13; 15:18-21; Tg. 4:7-10; II Co 7:11; Rm 10:12-13; SI. 51; Rm 10:9-11; At. 3:22-23; Hb. 4:14; SI. 2:6; Hb. 1:8; 7:25; II Tm. 1:12)
X-DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, sendo perfeitamente consentâneo com o livre arbítrio do homem, compreende todos os meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa manifestação da soberana vontade de Deus que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus efeitos em todos aqueles que realmente crêem no Evangelho; que é o fundamento de segurança cristã e que o verificá-la. a respeito de nós mesmos exige e merece a nossa maior diligência
(II Tm. 1:8,9; Ef. 1:3-14; I Pe. 1:1,2; Rm. 11:5,6; Jo. 15:16; I Jo. 4:19; II Ts. 2:13,14; At. 13:48; Jo. 10:16; Mt. 20:16; At. 15:14; Êx. 33:18,19; Mt. 20:13; Ef. 1:11; Rm. 9:23, 24; Jr. 31:3; Rm. 11:28,29; Tg. 1:17,18; II Tm. 1:9; Rm. 11:32-36; I Co. 4:7; 1:26,31; Rm. 3:27; 4:16; Cl. 3:12; I Co. 3:3,7; 15:10; I Pe. 5:10; At. 1:24; II Ts. 2:13; I Pe. 2:9; Lc. 18:7; Jo. 15:16; Ef. 1:16; I Ts. 2:12; II Tm. 2:10; I Co. 9.22; Rm. 8:28, 30; Jo. 6:37-40; II Pe. 1:10; I Ts. 1:4-10; Tg. 2:18; Jo. 14:23; Rm. 8:28-30; Is. 42:16; Rm. 11:29; Fl. 3:12; Hb. 6:11).
XI-DA SANTIFICAÇÃO Cremos que a Santificação é o processo pelo qual, de acordo com a vontade de Deus, somos feitos participantes de Sua santidade; que é uma obra progressiva que se inicia na regeneração; que é continuada nos corações dos crentes pela presença do Espírito Santo, o Confirmador e Confortador, no uso contínuo dos meios indicados, especialmente a Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a vigilância e a oração.
(I Ts. 4:3; 5:23; II Co. 7:1; 13:9; Ef. 1,4; Pv. 4:18; Hb. 6:1; II Pe. 1:5-8; I Jo. 2:29; Rm. 8:5; Io. 3:6; Fl. 1:9-11; Ef. 1:13,14; Fl. 2:12,13; Ef. 4:11,12; I Pe. 2:2; II Pe. 3:18; II Co. 13:5; Lc. 11:35; 9:23; Mt. 26:41; Ef. 6:18; 4:3)
XII-DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles que perseveram até o fim; que a sua ligação perseverante com Cristo é o grande sinal que os distingue dos que professam superficialmente; que uma Providência especial vela pelo seu bem-estar e que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé para a salvação.
(Jo. 8:31; I Jo. 2:27, 28; 3:9; 5:18; Mt. 13:20, 21; Jo. 6:66-69; Rm. 8:28; Mt. 6:30-33; Jr. 32:40; SI. 19:11,12; 121:3; Fl. 1:6; 2:12,13; Jd. 24; Hb. 1:14; 13:5; I Pe. 1:5; Ef. 4:30).
XIII-DA HARMONIA ENTRE A LEI E O EVANGELHO Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que é santa, justa e boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras ao homem decaído para cumprir os seus preceitos, deriva inteiramente do amor que ele tem pelo pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios da graça relacionados com o estabelecimento da igreja visível é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los, através de um Mediador, à obediência sincera à santa lei .
(Rm. 3:31; Mt. 5:17; Lc. 16:17; Rm. 3:20; 4:15; Rm. 7:12; 7:7, 14, 22; Gl. 3:21; SI. 19:7-11; Rm. 8:2-4; 10:4; I Tm. 1:15; Hb. 8:10; Jd. 20:21; Mt. 16:17,18; I Co. 12:28).
XIV-DA IGREJA EVANGÉLICA Cremos que uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, que se associam por um pacto na fé e comunhão do Evangelho; que observam as ordenanças de Cristo e são governados por Suas leis; que usam os dons, direitos e privilégios a eles concedidos pela Palavra; que seus únicos oficiais, segundo as Escrituras, são os bispos ou pastores e os diáconos, cujas qualificações, direitos e deveres estão definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito .
(Mt. 18:17; I Co. 1:1-13; At. 5:11; 8:11; At. 11:21; I Co. 4:17; 14:23; III Jo. 9; I Tm. 3:5; At. 2:41,42; II Co. 8:5; At. 2:47; I Co. 5:12,13; I Co. 11:2; II Ts. 3:6; Rm. 16:17-20; I Co. 11:23; Mt. 18:15-20; I Co. 5:5; II Co. 2:17; I Co. 4:17; Mt. 28:20; Jo. 14:15; Jo. 15:11; I Jo. 4:21; I Ts. 4:2; II Jo. 6; Gl. 6:2; Ef. 4:7; I Co. 14:12; Fl. 1:27; I Co. 12, 14; Fl. 1:1; At. 14:23; I Tm. 3; Tt. 1)
XV-DO GOVERNO CIVIL Cremos que o governo civil é de ordenação divina para os interesses e a boa ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas orações, bem como devem ser conscientemente honrados e obedecidos, exceto, exclusivamente, nas coisas que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra .
(Rm. 13:1-7; Dt. 18:18; II Sm. 23:3; Êx. 18:23; I Tm. 2:1-3; At. 5:29; Mt. 10:28; Dn. 3:15-18; 6:7-10; At. 4:18-20; Mt. 23:10; Rm. 14:4; Ap. 19:16; SI. 71:11; Rm. 14:9-13; SI. caps. 2 e 9)
XVI-DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS Cremos que há uma diferença radical e essencial entre os justos e os ímpios; que somente aqueles que pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e santificados pelo Espírito de nosso Deus são verdadeiramente justos à face de Deus, enquanto que todos aqueles que continuam na impenitência e na incredulidade são ímpios aos Seus olhos e se encontram sob a maldição; que essa distinção permanece entre os homens quer na morte quer após a morte
(Mt. 3:18; Pv. 12:26; Is. 5:20; Gn. 18:23; Jr. 18:24; Jr. 15:19; At. 10:34,35; Rm. 6:15; Rm. 1:17; 7:6; I Jo. 2:29; 3:7; Rm. 8:18,22; I Co. 11:32; Pv. 11:31; I Pe. 4:17,18; I Jo. 5:19; Gl. 3:10; Jo. 3:36; Is. 57:21; SI. 10:4; Is. 55:6,7; Pv. 14:32; Lc. 16:25; Jo. 8:21-24; Pv. 10:24; Lc. 12:4,5; 9:23-26; Jo. 12:15,16; Êx. 3:17; Mt. 7:13,14)
XVII-DO MUNDO VINDOURO Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; que ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios serão entregues à punição sem fim e os justos à bem-aventurança para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno .
(I Pe. 4:7; I Co. 7:29,31; Hb. 1:10-12; Mt. 25:31; I Jo. 2:17; Mt. 28:20; 13:39-40; II Pe. 3:3-13; At. 1:11; Ap. 1:7; Hb. 9:28; At. 3:21; I Ts. 4:13-17; 5:1-11; At. 24:15; I Co. 15:12,58; Lc. 14:14; Dn. 12:2; Jo. 5:28-29; 6:40; 11:25-26; II Tm. 1:10; At. 10:42; Mt. 13:37-43; 24:30; Ap. 22:11; I Co. 6:9,10; Mc 9:43-48; II Pe. 2:9; Fl. 3:19; Rm. 3:5; 6:22; II Co. 4:18; 5:10,11; Jo. 4:36; II Ts. 1:6-12; Hb. 6:1-2; I Co 4:5; At. 17:31; Rm. 2:2-16; Ap. 20:11-12; I Jo 2:28; 4:17)
Quem disse que declaração de fé está ultrapassada. Pois está enganado quem pensa assim. Paulo desde já na igreja primitiva disse, precavendo ao neopastor Temóteo: "TEM CUIDADO DE TI E DA DOUTRINA, POIS ASSIM SALVARÁS TANTO A TI QUANTO OS QUE TE OUVEM".
Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:
1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regrade fé e conduta.
2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.
3º - A separação entre igreja e estado.
4º - A absoluta liberdade de consciência.
5º - A responsabilidade individual diante de Deus.
6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.
Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.
Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus.
Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo". A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana.
Fundamentação Bíblica
I-DAS ESCRITURAS Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação dos homens; que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer mescla de erro; que revela os princípios pelos quais Deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados
(II Tm. 3:16, 17; II Pe. 1:21; II Sam. 23:2; At. 1:16; 3:21; Jo. 10:35; Rm. 3:1, 2; Lc. 16:29-31; SI. 119:111; II Tm. 3:15; I Pé. 1:10, 12; At. 11:14; Rm. 1:16; Mc. 16:16; Jo. 5:38, 39; Pv. 30:5, 6; Jo. 17:17; Ap. 22:18,19; Rm. 3:4; Rm. 2:12; Jo. 12:47,48; I Co. 4:3,4; Lc. 10:10-16; 12:47,48; Fl. 3:16; Ef. 4:3-6; Fl. 2:1, 2; I Co. 1:10; I Pé. 4:11; I Jo. 4:1; Is. 8:20; I Ts. 5:21; II Co. 13:5; At. 17:11; I Jo. 4:6; Jd. 1:3; Ef. 3:17; SI. 119:59,60; Fl. 1:9-11).
II-DO VERDADEIRO DEUS Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra, indizivelmente glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor; que na Unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos na grande obra da Redenção .
(Jo. 4:24; SI. 147:5; SI. 83:18; Hb. 3:4; Rm. 1:20; Jr. 10:10; Êx. 15:11; Is. 6:3; I Pé. 1:15, 16; Ap. 4:6-8; Mc 12:30; Ap. 4:11; Mt. 10:37; Jr. 12:2; Mt. 28:19; Jo. 15:26; I Co. 12:4-6; I Jo. 10:30; Jo. 5.17; 14:23; 17:5,10; At. 5:3,4; I Co. 2:10,11; Fl. 2:5, 6; Ef. 2:18; II Co. 13:13; Ap. 1:4,5).
III-DO ESPÍRITO SANTO Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as Escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço.
(Gn. 1:2; Jz. 14:6; Jo. 26:13; SI. 51:11; 139:7; Is. 61:1-3; Jl. 2:28-32; Mt. 1:18; 3:16; 4.1; 12:28-32; 28:19; Mc. 1:10,12; Lc. 1:35; 4:1,18, 19; 11:13; 12:2; 24:49; Jo. 4:24; 14:16, 17,26; 16:7-14; At. 1:8; 2:1-4, 38; 4:31; 5:3; 6:3; 7:55; 8:17, 39; 10:44; 13:2; 15:28; 16:6; 19:1-6; Rm. 8:9-11; 14:16, 26, 27; I Co. 2:10-14; 3:16; 12:3-11; Gl. 4:6; Ef. 1:13,14; 4:30; 5:18; I Ts. 5:19; I Tm. 3:16; 4:1; II Tm. 1:14; 3:16; Hb. 9:8, 14; II Pe. 1:21; I Jo. 4:13; 5:6, 7; Ap. 1:10; 22:17).
IV-DA QUEDA DO HOMEM Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência da qual toda a humanidade tornou-se pecadora, não por constrangimento, mas por livre escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a Lei de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem excusa, condenada com justiça à ruína eterna.
(Gn. 1:27, 31; Ec. 7:29; At. 17:26; Gn. 2:16; Gn. 3:6-24; Rm. 5:12; Rm. 5:19; Jo. 3:6; SI. 51:5; Rm. 5:15-19; 8:7; Is. 53:6; Gn. 6:12; Rm. 3:9-18; Rm. 1:18,32; 2:1-16; Gl. 3:10; Mt. 20:15; Ez. 18:20; 3:19; Gl. 3:22).
V-DO MEIO DA SALVAÇÃO Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza mas sem pecado, honrou a lei divina pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e todo-suficiente dos homens.
(Ef. 2:5, 8,9; Mt. 18:11; l Jo 4:10; I Co. 3:5,7; At. 15:11; Jo. 3:16; Jo. 1:1-14; Hb. 4:14; 12:24; Fl. 2:6,7; Hb. 2:9, 14; II Co. 5:21; Is. 42:21; Fl. 2:8; Gl. 4:4,5; Rm. 3:21; Is. 53:4,5; Mt. 20:28; Rm. 3:21; 3:24, 25; I Jo. 4:10; 2:2; I Co. 15:1-3; Hb. 9:13-15; Hb. 1:3, 8; 8:1; Cl. 3:1-4; Hb. 7:25; Cl. 2:9; Hb. 2:18; 7:26; SI. 89:19; SI. 34).
VI-DA JUSTIFICAÇÃO Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo assegura aos que nEle crêem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito. Mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor que, em virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada por Deus; que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade .
(Jo. 1:16; Ef. 3:8; At. 13:39; Is. 53:11, 12; Rm. 8:1; Rm. 5:9; Zac. 13:1; Mt. 9:6; At. 10:43; Rm. 5:17; Tt. 3:5,6; I Jo. 2:25; Rm. 5:21; Rm. 4:4, 5; 5:22; 6:23; Fl. 3:8,9; Rm. 5:19; 3:24-26; 4:23-25; I Jo. 2:12; Rm. 5:1-3,11; I Co. 1:30,31; Mt. 6:23; I Tm. 4:8).
VII-DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do Evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e penitente, e que nada impede a salvação, ainda mesmo do maior pecador da terra, senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a qual agrava a sua condenação.
(Is. 55:1; Ap. 22:17; Lc. 14:17; Rm. 16:26; Mc. 1:15; Rm. 1:15,17; Jo. 5:40; Mt. 23:27; Rm. 9:32; Pv. 1:24; At. 13:46; Jo. 3:19; Mt. 11:20; Lc. 19:27; II Ts. 1:8).
VIII-DA GRAÇA DA REGENERAÇÃO Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, isto é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a evidência da regeneração transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida .
(Jo. 3:3, 6, 7:1 Co. 2:14; Ap. 21:27; II Co. 5:17; Ez. 36:26; Dt. 30:6; Rm. 2:28,29; Rm. 5:5; I Jo. 4:7; Jo. 3:8; Jo. 1:13; Tg. 1:16-18; I Co. 1:30; Fp. 2:13; I Pé. 1:20,25; I Jo. 5:1; I Co. 12:3; Ef. 4:20-24; Cl. 3:9-11; Ef. 5:9; Rm. 8:9; Gl. 5:16-23; Ef. 2:14-21; Mt. 3:8-10; 7:20; I Jo. 5:4)
IX-DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que, sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente Salvador .
(Mc 1:15; At 11:18; Ef. 2:8; I Jo. 16:8; At. 2:37,38; At. 16:30,31; Lc. 18:13; 15:18-21; Tg. 4:7-10; II Co 7:11; Rm 10:12-13; SI. 51; Rm 10:9-11; At. 3:22-23; Hb. 4:14; SI. 2:6; Hb. 1:8; 7:25; II Tm. 1:12)
X-DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, sendo perfeitamente consentâneo com o livre arbítrio do homem, compreende todos os meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa manifestação da soberana vontade de Deus que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus efeitos em todos aqueles que realmente crêem no Evangelho; que é o fundamento de segurança cristã e que o verificá-la. a respeito de nós mesmos exige e merece a nossa maior diligência
(II Tm. 1:8,9; Ef. 1:3-14; I Pe. 1:1,2; Rm. 11:5,6; Jo. 15:16; I Jo. 4:19; II Ts. 2:13,14; At. 13:48; Jo. 10:16; Mt. 20:16; At. 15:14; Êx. 33:18,19; Mt. 20:13; Ef. 1:11; Rm. 9:23, 24; Jr. 31:3; Rm. 11:28,29; Tg. 1:17,18; II Tm. 1:9; Rm. 11:32-36; I Co. 4:7; 1:26,31; Rm. 3:27; 4:16; Cl. 3:12; I Co. 3:3,7; 15:10; I Pe. 5:10; At. 1:24; II Ts. 2:13; I Pe. 2:9; Lc. 18:7; Jo. 15:16; Ef. 1:16; I Ts. 2:12; II Tm. 2:10; I Co. 9.22; Rm. 8:28, 30; Jo. 6:37-40; II Pe. 1:10; I Ts. 1:4-10; Tg. 2:18; Jo. 14:23; Rm. 8:28-30; Is. 42:16; Rm. 11:29; Fl. 3:12; Hb. 6:11).
XI-DA SANTIFICAÇÃO Cremos que a Santificação é o processo pelo qual, de acordo com a vontade de Deus, somos feitos participantes de Sua santidade; que é uma obra progressiva que se inicia na regeneração; que é continuada nos corações dos crentes pela presença do Espírito Santo, o Confirmador e Confortador, no uso contínuo dos meios indicados, especialmente a Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a vigilância e a oração.
(I Ts. 4:3; 5:23; II Co. 7:1; 13:9; Ef. 1,4; Pv. 4:18; Hb. 6:1; II Pe. 1:5-8; I Jo. 2:29; Rm. 8:5; Io. 3:6; Fl. 1:9-11; Ef. 1:13,14; Fl. 2:12,13; Ef. 4:11,12; I Pe. 2:2; II Pe. 3:18; II Co. 13:5; Lc. 11:35; 9:23; Mt. 26:41; Ef. 6:18; 4:3)
XII-DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles que perseveram até o fim; que a sua ligação perseverante com Cristo é o grande sinal que os distingue dos que professam superficialmente; que uma Providência especial vela pelo seu bem-estar e que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé para a salvação.
(Jo. 8:31; I Jo. 2:27, 28; 3:9; 5:18; Mt. 13:20, 21; Jo. 6:66-69; Rm. 8:28; Mt. 6:30-33; Jr. 32:40; SI. 19:11,12; 121:3; Fl. 1:6; 2:12,13; Jd. 24; Hb. 1:14; 13:5; I Pe. 1:5; Ef. 4:30).
XIII-DA HARMONIA ENTRE A LEI E O EVANGELHO Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que é santa, justa e boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras ao homem decaído para cumprir os seus preceitos, deriva inteiramente do amor que ele tem pelo pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios da graça relacionados com o estabelecimento da igreja visível é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los, através de um Mediador, à obediência sincera à santa lei .
(Rm. 3:31; Mt. 5:17; Lc. 16:17; Rm. 3:20; 4:15; Rm. 7:12; 7:7, 14, 22; Gl. 3:21; SI. 19:7-11; Rm. 8:2-4; 10:4; I Tm. 1:15; Hb. 8:10; Jd. 20:21; Mt. 16:17,18; I Co. 12:28).
XIV-DA IGREJA EVANGÉLICA Cremos que uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, que se associam por um pacto na fé e comunhão do Evangelho; que observam as ordenanças de Cristo e são governados por Suas leis; que usam os dons, direitos e privilégios a eles concedidos pela Palavra; que seus únicos oficiais, segundo as Escrituras, são os bispos ou pastores e os diáconos, cujas qualificações, direitos e deveres estão definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito .
(Mt. 18:17; I Co. 1:1-13; At. 5:11; 8:11; At. 11:21; I Co. 4:17; 14:23; III Jo. 9; I Tm. 3:5; At. 2:41,42; II Co. 8:5; At. 2:47; I Co. 5:12,13; I Co. 11:2; II Ts. 3:6; Rm. 16:17-20; I Co. 11:23; Mt. 18:15-20; I Co. 5:5; II Co. 2:17; I Co. 4:17; Mt. 28:20; Jo. 14:15; Jo. 15:11; I Jo. 4:21; I Ts. 4:2; II Jo. 6; Gl. 6:2; Ef. 4:7; I Co. 14:12; Fl. 1:27; I Co. 12, 14; Fl. 1:1; At. 14:23; I Tm. 3; Tt. 1)
XV-DO GOVERNO CIVIL Cremos que o governo civil é de ordenação divina para os interesses e a boa ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas orações, bem como devem ser conscientemente honrados e obedecidos, exceto, exclusivamente, nas coisas que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra .
(Rm. 13:1-7; Dt. 18:18; II Sm. 23:3; Êx. 18:23; I Tm. 2:1-3; At. 5:29; Mt. 10:28; Dn. 3:15-18; 6:7-10; At. 4:18-20; Mt. 23:10; Rm. 14:4; Ap. 19:16; SI. 71:11; Rm. 14:9-13; SI. caps. 2 e 9)
XVI-DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS Cremos que há uma diferença radical e essencial entre os justos e os ímpios; que somente aqueles que pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e santificados pelo Espírito de nosso Deus são verdadeiramente justos à face de Deus, enquanto que todos aqueles que continuam na impenitência e na incredulidade são ímpios aos Seus olhos e se encontram sob a maldição; que essa distinção permanece entre os homens quer na morte quer após a morte
(Mt. 3:18; Pv. 12:26; Is. 5:20; Gn. 18:23; Jr. 18:24; Jr. 15:19; At. 10:34,35; Rm. 6:15; Rm. 1:17; 7:6; I Jo. 2:29; 3:7; Rm. 8:18,22; I Co. 11:32; Pv. 11:31; I Pe. 4:17,18; I Jo. 5:19; Gl. 3:10; Jo. 3:36; Is. 57:21; SI. 10:4; Is. 55:6,7; Pv. 14:32; Lc. 16:25; Jo. 8:21-24; Pv. 10:24; Lc. 12:4,5; 9:23-26; Jo. 12:15,16; Êx. 3:17; Mt. 7:13,14)
XVII-DO MUNDO VINDOURO Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; que ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios serão entregues à punição sem fim e os justos à bem-aventurança para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno .
(I Pe. 4:7; I Co. 7:29,31; Hb. 1:10-12; Mt. 25:31; I Jo. 2:17; Mt. 28:20; 13:39-40; II Pe. 3:3-13; At. 1:11; Ap. 1:7; Hb. 9:28; At. 3:21; I Ts. 4:13-17; 5:1-11; At. 24:15; I Co. 15:12,58; Lc. 14:14; Dn. 12:2; Jo. 5:28-29; 6:40; 11:25-26; II Tm. 1:10; At. 10:42; Mt. 13:37-43; 24:30; Ap. 22:11; I Co. 6:9,10; Mc 9:43-48; II Pe. 2:9; Fl. 3:19; Rm. 3:5; 6:22; II Co. 4:18; 5:10,11; Jo. 4:36; II Ts. 1:6-12; Hb. 6:1-2; I Co 4:5; At. 17:31; Rm. 2:2-16; Ap. 20:11-12; I Jo 2:28; 4:17)
DECLARAÇÃO DE DOUTRINA-1
DECLARAÇÃO DE DOUTRINA -1
I ESCRITURAS – Escrituras SagradasA Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.81. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:212. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;Ef. 6:17; Rom. 15:45. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-176. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 137. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.
II – Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.51. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;I Ped. 1:16,172. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;I Ped. 1:173. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:104. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,165. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;II Cor. 13:13; Fil. 3:3.
Deus Pai Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.41. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:92. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:93. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:124. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;Heb. 12:6-11
Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.101. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:282. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,173. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,54. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;35. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-106. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-257. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-88. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-239. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:1910. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13
Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.151. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26; Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:192. João. 16:13; 14:17; 15:263. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:214. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:85. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-156. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-157. João 14:16,17; 16:13,148. João 16:8-119. João 3:5; Rom. 8:9-1110. Ef. 4:3011. Rom. 8:9-1112. João 16:1313. Ef. 5:16-2514. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-1315. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8
III – O Homem
Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.71. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:262. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:73. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,34. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-85. At. 17:26-29; I João 1:3,6,96. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,397. João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30
IV – O Pecado
No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1 Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo8.1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:292. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:233. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-34. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-225. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:166. João. 3:36; 16:9; I João 5:10-127. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:228. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9
V – Salvação
A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.41. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:122. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-103. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:104. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18
A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.31. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;II Cor. 5:17; Ef. 4:20-242. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:173. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22
A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.21. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:242. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:303. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11
A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.21. João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:72. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18;Heb. 12:14; Rom. 6:19
A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.21. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:112. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4
VI – Eleição
Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.61. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2;Rom. 9:22-24; I Tess. 1:42. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,143. Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:104. João. 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:195. Mat. 24:13; Rom. 8:35-396. João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24
VII – Reino de Deus
O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.1 É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2 A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus.31. Dan. 2:37-44; Is. 9:6,72. Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-53. Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15
VIII – Igreja
Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra "igreja" é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento.1 Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.2 As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo.3 Há nas igrejas, segundo as escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras organizações, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo.4 Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.51. Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17-28; I Cor. 4:172. At. 2:41,423. Mat. 18:15-174. At. 20:17,28; Tito. 1:5-9; I Tim. 3:1-135. Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23
IX- O Batismo e a Ceia do Senhor
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.2 Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, que é também prenúncio da ressurreição dos remidos.3 O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.4 A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.5 Neste memorial o pão representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza seu sangue derramado.6 A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.71. Mat. 3:5,6,13-17; João 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-302. At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,483. Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:124. Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:485 e 6. Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-297. Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8
X – O Dia do Senhor
O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que pela, freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas, eles estarão se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus". 3 Nesses dias os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.41. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-142. João 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:103. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,134. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8
XI – Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra.2 O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do evangelho deve viver do evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.101. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:142. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1;I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-173. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-284. At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-175. Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-166. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-77. At. 13:3; I Tim. 4:148. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-39. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,1810. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18
XII – Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.71. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:262. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:53. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago 1:21; I Ped. 1:18-214. Mat. 25:14-30; 31:465. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:166. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:267. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18
XIII – Evangelização e Missões
A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.31. Mat. 28:19,20; João 17:30; At. 1:8; 13:2,32. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:203. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15
XIV – Educação Religiosa
O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo.3 1. Mat. 11:29,30; João 13:14-172. João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:153. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20
XV – Liberdade Religiosa
Deus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade de Deus.71. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:122. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:253. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:294. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-415. Mat. 22:21; Rom. 13:1-76. At. 19:34-417. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29;Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3
XVI – Ordem Social
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento.41. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:152. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-373. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,24. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9
XVII – Família
A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.31. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:12. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-133. At. 16:31,34
XVIII – Morte
Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1 A palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor".4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.61. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:142. Luc. 16:19-31; Heb. 9:273. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:274. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:115. Luc. 16:19-31; João 5:28,296. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João 3:18
XIX – Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.71. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:102. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,83. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:44. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-245. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:96. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,237. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12.
I ESCRITURAS – Escrituras SagradasA Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.81. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:212. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;Ef. 6:17; Rom. 15:45. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-176. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 137. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.
II – Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.51. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;I Ped. 1:16,172. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;I Ped. 1:173. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:104. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,165. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;II Cor. 13:13; Fil. 3:3.
Deus Pai Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.41. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:92. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:93. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:124. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;Heb. 12:6-11
Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.101. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:282. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,173. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,54. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;35. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-106. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-257. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-88. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-239. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:1910. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13
Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.151. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26; Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:192. João. 16:13; 14:17; 15:263. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:214. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:85. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-156. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-157. João 14:16,17; 16:13,148. João 16:8-119. João 3:5; Rom. 8:9-1110. Ef. 4:3011. Rom. 8:9-1112. João 16:1313. Ef. 5:16-2514. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-1315. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8
III – O Homem
Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.71. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:262. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:73. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,34. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-85. At. 17:26-29; I João 1:3,6,96. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,397. João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30
IV – O Pecado
No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1 Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo8.1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:292. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:233. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-34. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-225. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:166. João. 3:36; 16:9; I João 5:10-127. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:228. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9
V – Salvação
A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.41. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:122. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-103. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:104. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18
A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.31. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;II Cor. 5:17; Ef. 4:20-242. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:173. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22
A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.21. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:242. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:303. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11
A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.21. João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:72. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18;Heb. 12:14; Rom. 6:19
A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.21. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:112. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4
VI – Eleição
Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.61. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2;Rom. 9:22-24; I Tess. 1:42. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,143. Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:104. João. 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:195. Mat. 24:13; Rom. 8:35-396. João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24
VII – Reino de Deus
O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.1 É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2 A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus.31. Dan. 2:37-44; Is. 9:6,72. Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-53. Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15
VIII – Igreja
Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra "igreja" é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento.1 Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.2 As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo.3 Há nas igrejas, segundo as escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras organizações, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo.4 Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.51. Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17-28; I Cor. 4:172. At. 2:41,423. Mat. 18:15-174. At. 20:17,28; Tito. 1:5-9; I Tim. 3:1-135. Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23
IX- O Batismo e a Ceia do Senhor
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.2 Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, que é também prenúncio da ressurreição dos remidos.3 O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.4 A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.5 Neste memorial o pão representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza seu sangue derramado.6 A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.71. Mat. 3:5,6,13-17; João 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-302. At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,483. Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:124. Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:485 e 6. Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-297. Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8
X – O Dia do Senhor
O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que pela, freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas, eles estarão se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus". 3 Nesses dias os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.41. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-142. João 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:103. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,134. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8
XI – Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra.2 O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do evangelho deve viver do evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.101. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:142. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1;I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-173. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-284. At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-175. Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-166. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-77. At. 13:3; I Tim. 4:148. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-39. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,1810. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18
XII – Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.71. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:262. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:53. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago 1:21; I Ped. 1:18-214. Mat. 25:14-30; 31:465. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:166. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:267. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18
XIII – Evangelização e Missões
A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.31. Mat. 28:19,20; João 17:30; At. 1:8; 13:2,32. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:203. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15
XIV – Educação Religiosa
O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo.3 1. Mat. 11:29,30; João 13:14-172. João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:153. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20
XV – Liberdade Religiosa
Deus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade de Deus.71. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:122. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:253. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:294. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-415. Mat. 22:21; Rom. 13:1-76. At. 19:34-417. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29;Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3
XVI – Ordem Social
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento.41. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:152. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-373. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,24. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9
XVII – Família
A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.31. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:12. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-133. At. 16:31,34
XVIII – Morte
Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1 A palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor".4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.61. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:142. Luc. 16:19-31; Heb. 9:273. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:274. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:115. Luc. 16:19-31; João 5:28,296. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João 3:18
XIX – Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.71. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:102. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,83. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:44. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-245. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:96. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,237. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12.
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