A Igreja e o Estado cumprem, na sociedade humana, missões diferentes, não necessariamente antagônicas ou hostis, antes complementares e interdependentes. A Igreja precisa do Estado para sua configuração jurídica que toma possível o ordenamento das suas relações sociais enquanto instituição na Terra e o Estado precisa da igreja para sustentação do Idealismo moral da sociedade, para a definição dos princípios éticos que o tomam variável e para o estabelecimento da paz espiritual dos cidadãos, sem a qual não haverá paz social.
Jesus definiu os limites da convivência entre a Igreja e o Estado quando mandou "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". A Igreja não pode substituir o poder temporal sem mundanizar o sagrado nem o Estado pode tomar o lugar de Deus sem corromper o espiritual. Não se deve dá à Igreja o que é de César, nem a César o que pertence ao sagrado. A César cabe receber os impostos que se alcance o bem comum. A Deus cabe, com exclusividade receber adoração. Os fariseus que interpelaram Jesus estavam dispostos a César o que de César, ainda que a contragosto, mas não estavam dispostos a dá a Deus o que é de Deus; o reconhecimento da sabedoria de Deus, revelado na aceitação do Filho de Deus como Messias e Salvador.
Na Idade Média Augustinho teorizou a existência de duas espadas: a Temporal representada pelo Estado Celestial representada pela Igreja No seu modo de ver o idealismo cristão seria alcançado na Terra quando o Estado tornar-se cristão, ou seja, quando a paz na Terra estivesse sujeita a paz celestial.
Tem sido uma característica marcante das igrejas batistas através da história, a defesa da liberdade do indivíduo. Liberdade de examinar as escrituras, liberdade de crer e adorar a Deus conforme os distames da sua consciência, liberdade universal de acesso a Deus sem intermediação humana. Como resultado desse principio basilar, os batistas defendem a separação entre Igreja e Estado. Reconhecem, como mandam as Escrituras, o papel do Estado. Colaboram com o Estado para melhorar a qualidade de vida da sociedade, oram pelos governantes, mas não abrem mão do principio de separação entre Igreja e Estado. Separação no caso, que não significa alienação, isolamento e menos ainda hostilidade, mas também não significa adulação, subserviência, ou dependência, quer no sentido ideológico, quer no sentido econômico.
Pode haver e tem havido cristãos verdadeiros que ocupam relevantes cargos no estado, até mesmo reis e Imperadores, mas isso não faz um estado cristão. Sempre que governantes cristãos tentaram impor a fé cristã pela força da espada a fé cedeu ao medo, a liberdade de consciência foi subjugada pela tirania. No ano 312 o imperador romano Constantino, tentou usar a Igreja politicamente. Parecia que Roma capitulava diante da fé Cristã. Posteriormente, Julianus tentou destruir a Igreja para implantar uma religião cultural baseada no helenismo (Grécia). No final do século IV o imperador Teodósio tentou estabelecer um sistema de governo submissão à Fé cristã subsidiando o clero e tratando como crime contra o estado o sacrilégio. Em 380 Teodósio adotou o poder temporal confundida com a do poder eclesiástico. A religião cristã, imposta como obrigação sem conversão real a Cristo, resultou nas heresias que foram migrando das religiões pagãs para a igreja de Cristo, transformadas no dogma da transubstanciação, o sacerdócio humano, as superstições pagãs transformadas em artigos de fé, como o poder mágico das palavras, do sacerdote no batismo para apagar pecados e assim por diante, até que Deus levantou os reformadores para restaurarem a fé cristã na pureza dos seus termos bíblicos. No entanto, as igrejas protestantes com seus reformadores queriam reformar até à forma da época de Agostinho que defendia a união da Igreja com o estado político; diferentemente dos batistas que queriam a pureza e a libertação da igreja do domínio político.
A Aliança Batista Mundial em sua assembléia de 1960 no Rio de Janeiro publicou a seguinte declaração: "Recomendamos que os programas de obras sociais das Igrejas sejam planejados de forma que representem o amor e mordomia dos povos das Igrejas e que não sejam custeados pelo governo".
O Dr. Reinaldo Purim declara: "Em geral o que se entende pela separação entre Igreja e Estado, é que uma instituição não devem interferir nas funções da outra. O alvo tem sido 'UMA IGREJA LIVRE NUM ESTADO LIVRE ' ... 0 Estado só tem qualidade para cumprir a sua própria finalidade. e não a de outras instituições ou pessoas ... a função social da Igreja é espiritual e não administrativa... Em ultima analise esta separação, depende do indivíduo com personalidade ... distinguir entre as funções da Igreja. do Estado e as suas próprias "
A exemplo disso no Brasil império e mas ressente temos Portugal Salazariano e Espanha Franquista Lutero se libertou da Igreja Católica, mas muito ranço romanista nele ainda ficou, e um deles foi conúbio com o Estado, manifesto no seu famoso "cujos est régio, hujos est religio" Zwinglio (reformador suíço) descansou no braço do poder civil; João Knox, com a Bíblia na mão usufruiu dinheiro do Estado; Calvino usou o Governo civil para impor seus princípios religiosos.
A Confissão de fé Batista Inglesa de 1611 sustenta com firmeza e coragem: "Cremos que o Magistrado não pode imiscui-se em assuntos de consciência ou obrigar o homem a adotar uma forma de religião". Os batistas sempre combateram o casamento da Igreja com o Estado.
O artigo 48 da Confissão Batista de 1644 diz: ''E uma vez que não podemos de encontro a nossa compreensão e consciência, assim não podemos deixar de fazer aquilo que a nossa compreensão e nossa consciência nos obriguem, devemos entregar os nossos corpos de maneira passiva ao seu poder como fizeram os santos da antigüidade "
Frederico Vitols cita J. M. Carroll que declara: "O estado do Texas ofereceu certa importância a universidade de Baylor. Os Batista, embora necessitados, declinaram da oferta. Uma outra escola¬ Metodista aceita o oferecimento. Mas tarde, a Escola Metodista tornou-se propriedade do governo e a Universidade de Baylor é hoje a maior universidade cios Batista Americanos”.
Os Batistas sustentam este principio de separação desde muitos séculos, o que lhes tem custado muitas renuncias e até sangue. Não tem sido fácil impor ao mundo esta idéia, ela tem custado muito sacrifício e muita dedicação; tem exigido muita luta com o de fora e, o que é mais triste, com os de dentro.
Pr Calisthenes Lins - 2004
Anabatista - Sabatariano - Sinergista - Continuista - Amilenista - Pacifista - Ecologista
sábado, 28 de agosto de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
ITENS DA PACTUAÇÃO DA IGREJA BATISTA DO HILEIA - 2

[CONTINUAÇÃO]
VII. Da Santidade Pessoal: [ESTAMOS DE ACORDO]:
1) Somos ordenados por Nosso Deus a sermos santos assim como Ele é; (cf I Pe 1.15, 16)
2) A santidade envolve todos os níveis de nossa existência; ( vf I Ts 5.23);
3) Nos resguardaremos as nossas almas e nossas casas de todas as formas de ocultismo, devassidão, idolatria, coisas abomináveis e conúbio da infidelidade (cf I Cor 5.11; Deut 7.26; 11.26-28);
4) Procuraremos através da vigilância e da prudência evitar os inventos dos males (jogos eletrônicos ocultistas, violentos, e porfiantes em toda e quaisquer tipo de mídias, etc.(cvf Pv 6.18; 24.8; Sal 36.4; Ap 22.11);
5) Nos alimentaremos da pura palavra de Deus através da meditação bíblica, oração e hinos espirituais (vf Js 1.8; Salmo 1; Ef 5.19);
6) rejeitaremos os filmes de violência, ocultismo, permissivos e novelas; ainda os trajes obscenos, extravagantes e indecorosos aos cristãos (cf Pv 10.6, 11; 13.2; Gn 6.11; Sal 11.5; I Tm 2.9; I Pe 3.3);
7) praticaremos semanal ou mensalmente um jejum consagratório e intercessório por nós mesmos, nossos familiares, filhos, pela nação, pela nossa igreja e líderes;
VIII. Política: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) O crente deva votar com absoluta liberdade de consciência sem coação de qualquer e quemquer que seja;
2) Jamais participar de expressões publicas de campanhas políticas (cabo eleitoral; comícios);
3) Jamais apoiar o levante de bandeiras denominacionais em instituição política e cargos políticos;
4) Os membros que se candidatarem deverão se declinar dos cargos de liderança e sofrer disciplina enquanto estiver expondo-se ao cargo de magistratura política;
5) O púlpito da igreja jamais deverá ser dado para fins políticos, comerciais e outros que não seja a pregação da Sã Doutrina da Palavra de Deus;
6) A igreja jamais deverá se comprometer ou ser comprometida com políticos para fins eleitoreiros ou barganha de recursos, taxas, etc (cf Mat 22.17-21);
IX. Ações Civis: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) não procederemos ações cíveis(processos) contra irmãos por razões de danos etc, pois não convém a justos e piedosos cristãos o assim proceder(cf I Cor 6.1-12);
2) procuraremos o máximo ter paz com todas as pessoas, preferindo antes a reconciliação humildemente em caso de haver desavenças (cf Mat 5.9, 25; Rom 12.10; Heb 12.14);
3) jamais saiam de nossas bocas palavras de insultos, blasfêmias e infâmias contra nossos próximos, tanto irmãos como não-irmãos (cf Mat 5.22; Ef 4.29);
X. Serviços Públicos:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Assumiremos apenas aqueles cargos e profissões que não firam o padrão ético doutrinado pelo Senhor Jesus e seus apóstolos;
2) também aqueles que não prevariquem(traiam) a militância da nossa igreja batista;
3) Evitaremos assumir Magistraturas que julguem e determinem através de leis iníquas para não sermos julgados pelo Senhor como injustos (cf I Cor 6.1-12; Ec 5.8);
4) As autoridades serão nossos alvos de oração e submissão no Senhor, nunca fora dele; e nem de maledicência o que não convém a nós (cf Rm 13.1-7; 1ª.Pedro 2.14; 2ª.Pedro 2.10);
5) evitaremos ser fiadores de dívidas (cf Pv 22.26)
6) procuraremos evitar dívidas (cf Rm 13.8; Hc 2.6);
7) procuraremos perdoar dívidas (cf Mt 6.12);
XI. ETICA E MORAL:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) São Imorais:
a) as violações e violências do machismo, do feminismo;
b) do uso de células de embriões humanos viáveis para quaisquer fins;
c) da anticoncepção humana através de uso de códons, pirúlas, etc., sem indicação ética e médica;
d) o casamento (matrimônio)de mesmo sexo;
e) o divórcio por razões espúrias e inescrupulosas;
f) o aborto provocado por lei ou por atitude pessoal dos envolvidos;
g) as invasões de propriedades alheias;
h) negócios escusos;
i) apropriações indébitas;
j) a degradação do ecossistema;
k) jogos de azar;
l) não pagamento de impostos e taxas cobradas pelo governo;
2) Guerras: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]: a) os crentes e discípulos do Senhor não deverão aderir, apoiar nem participar de guerras de qualquer tipo;
b) preferir proceder ajuda humanitária para salvar e não matar o próximo em guerras sanguinárias nacionais ou internacionais; (cf Sal 11.5)
c) a não obtermos as malignas armas de fogo;
XII. DA DESFRATERNIZAÇÃO (Amós 3.3): [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Desfraternizamo-nos daqueles que aceitam interpretações particulares e adicionais às Sagradas Escrituras(cf 2ª. Pedro 1.20; Ap 22.18, 19);
2) Não nos associaremos com batistas que abandonaram e prevaricaram do legado da ortodoxia neotestamentária (apostólica/anabatista);
3) Da Separação do erro, pois
Cremos que as Escrituras ensinam que todo salvo deve ter posição convicta, separando-se totalmente daqueles que, mesmo crentes, praticam ou não se separam daqueles que praticam, mesmo os mais sutis e disfarçados erros doutrinários 1(Romanos 16.17-19; II Coríntios 6.14-17; Gálatas 1.6-9; II Timóteo 3.6,14; I Timóteo 6.5; II Timóteo 2.15-19; 3.1-5; 4.1-5; Tito 3.10; II João 7-11);
4) em particular, é bíblico abominar e ensinar todos a abominarem os erros do modernismo teológico, do liberalismo, do ecumenismo, da nova-era, da renovação carismática (I Coríntios 14.21-22; II Coríntios 12.7,12; II Timóteo 4.20; 1 Coríntios 14.26; Efésios 5.18-19; Colossenses 3.16-17);
5) dos que permitem e praticam a cultura paganista e secular em detrimento da normatização bíblica que expressa a vontade de nosso Deus(cf Êx 30.9; Lv 10.10; Nm 26.61; Jr 10.23; Ez 22.26; 42.20; 44.23; Malaq 1.7; Gálatas l.7-9; Colossenses 3.1-2,5; I Tessalonicenses 5.22; Tiago 4.4; Ap 21.27);
6) daqueles que são politiqueiros, contenciosos, difamadores, mercenários, impiedosos e megalomaníacos na condução do Reino dos céus(cf I Tm 6.5; 2 Tm 3.8; I Cor 11.16; Tt 3.2; I Tm 6.3-5; 9-12;);
7) Desfraternizamo-nos dos falsos irmãos, dos ‘cristãos’ nominais conforme assevera o Ap Paulo COMO ordena às igrejas em I Cor 5.1-13; dos irreconciliáveis como determina o Senhor das igrejas (cf Mat 18.15-18);
XIII. DA FRATERNIZAÇÃO: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:1) Nos confraternizamos com as igrejas batistas concordantes do conteúdo deste pacto associados ou não à MBC;
2) Dos que se reconciliam com Deus e com a nossa igreja batista em concordância com o teor desta pactuação;
3) Respeitaremos as diferenças entre os crentes evangélicos com espírito de brandura e oração, mas que não deixarão de ser denunciados pelo próprio abandono da verdade (cf II Cor 4.2; 6.7; 11.10; 13.8; Gt 5.7; I Tm 6.5);
XIV. ESTAMOS DE ACORDO POIS:1) Aos acordamentos acima citados;
2) com os capítulos e artigods do Estatuto da igreja;
3) ratificamos o Pacto das igrejas batistas;
4) com a Declaração Oficial de Fé da AGEBAM/MBC;
5) com a Confissão Anabatista da CONFERÊNCIA DE SCHLEITHEIM de 1527, redigida pelo mártir Michael Sattler;
6) ao legado histórico ‘anabatista’ e nos distintivos históricos da identidade batista;
7) por isso sub-escrevemos esta pactuação;
ITENS DA PACTUAÇÃO DA IGREJA BATISTA DO HILEIA - 1
Colocamos aos nossos leitores e visitantes os ítens da Pactuação da Igreja Batista do Hiléia, Manaus, Amazonas, Brasil. Itens bons para ensinar a igreja principalmente os novos discípulos ao associarem-se à igreja.
I. Da Nossa Denominação [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Igreja para nós é a congregação local e visível de crentes salvos, biblicamente batizados e unidos por um pacto respaldado pelos princípios bíblicos principalmente no Novo Testamento; sendo Jesus de Nazaré seu único fundador, bispo, Sumo-pastor e Cabeça de todas as igrejas que Lhe pertence (cf Mt 16.16-19; Ap 1.20; I Co 11.3; Ef 1.22; Col 2.10, 19); que unidos em Cristo os membros crescem para santuário do Deus Vivo (cf Col 2.19; I Cor 3.16; 6.19; Ef 4.4, 12, 16); de estarmos comprometidos a ser a igreja gloriosa depositária das promessas feitas por Deus através de seu Filho Jesus Cristo de Nazaré(cf Mat 16.16-18; I Jo 3.1, 2);
2) Batista porque nos identificamos com o que recebemos propriamente os princípios históricos da identidade batista conservada através dos séculos( Mc 1.1-8 Mt 3.1-13; 28:18-20);
3) No Hiléia - porque as igrejas de Cristo são agências do Reino de Deus em sua própria localidade; (Ap 22.12-17).
II. Membresia: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) só consideramos irmãos na fé em Cristo os crentes que tenham tido uma experiência pessoal de conversão pelo arrependimento, fé e frutos, como evidência da participação na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e, que voluntariamente aceitam o batismo por imersão nas águas em nome da Trindade de Deus(cf Mat 28.19-20; At 2.38-40; Mat 3.6-8);
2) antes do batismo que devam prestar pública profissão de fé em Cristo e expressar publicamente diante da igreja o seu desejo de participar dela (cf At 16.5);
3) a aderência à nossa igreja batista exige a vivência real e contínua da visão batismal (cf Fp 3.7-12; Rm 6.1-15; Col 2.3-3.6);
4) não aceitaremos os batismos de pessoas advindas de igrejas não-batistas, pedobatistas, pseudobatistas, sacramentalistas, aspersionistas e ecumênicos; tais deverão ser examinados e anabatizados para comungarem em nossa igreja batista (cf At 19.5);
5) expediremos carta compulsória a indivíduos que estão em desacordo com a boa ordem de nossa igreja, com esta pactuação, e como juíza o estatuto, etc.
III. Disciplina da Igreja: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) os membros terão o dever de submeter pela fé ao Senhorio de Cristo e aos seus ensinos e dos apóstolos redigidos no Novo Testamento; ainda ao Programa de crescimento (discipulado) desta igreja batista (cf 2ª. Pe 3.18; 2ª. Cor 10.15);
2) a comunhão desta igreja batista é com o Pai e com o Filho da qual vem as virtudes da fé e os frutos do Espírito Santo (cf I João 1.3-6; 2ª. Pe 1.5-10; Rm 8.9; Gt 5.22);
3) a cada membro seja um discípulo e servo de Nosso Deus e de seu Cristo na igreja, deixando ser tratado, exortado e ensinado pela liderança da igreja na autoridade exclusiva de Cristo, do Espírito Santo e das Escrituras Sagradas;
4) rejeitamos a comunhão do que procede do mundo (cf I João 2.16; Tg 4.1-4);
5) a igreja ofereça um programa de disciplina formativa aprovado por esta igreja batista;
6) quando algum dos irmãos estiver sido surpreendido n’alguma falta que fira a conduta e a ética cristã balizada nos ensinos bíblicos de forma especial no Novo Testamento, o processo de restauração dar-se-á conforme determina o Senhor em Mateus 18.15-20;
7) a igreja local criteriza por seu juízo os que devem sofrer da desfraternização e disciplina;
8) somos devedores à vida piedosa produzida pela presença do Espírito de Deus na vida dos crentes (cf Rm 8.7-12);
9) cuidaremos de evitar e rejeitar tudo que venham comprometer a nossa boa convivência e boa ordem como convém nas igrejas do Senhor (cf I Cor 14.40; Col 2.5; Tt 1.5, 10; 2ª. Tss 3.6, 7, 11 I Cor 3.17; Gt 5.15);
IV. Ceia do Senhor: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Só devam participar da Mesa do Senhor os aliançados com o Senhor Jesus através do Batismo biblico que já os uniu à nossa igreja batista;
2) não convidaremos a participar conosco da Mesa do Senhor discípulos que não sejam de nossa igreja batista, pois não recebem de nossa disciplina e aliança;
3) os membros pactuados que estiverem em intrigas, desavenças entre si, deverão evitar a mesa do Senhor até reconciliação e harmonia entre si(discernir o corpo) para que a igreja não reúna para pior ou condenação (cf I Cor 11.17, 29); e para isso a igreja deverá se concertar e se unir como verdadeiro corpo de Cristo para celebrar a ordenança da Ceia do Senhor;
4) os membros desta igreja batista não deverão aceitar convites a participar da Ceia do Senhor em outras igrejas, pois estão ligados com esta igreja batista.
5) os irmãos que participarem de mesas de arraiais, dos itens de festas comemorativas de origem pagãs e misturadas (natal do soltício, páscoa de coelho e ovos) não serão convidados a participar da Ceia do Senhor conosco e serão advertidos sobre este pecado(cf I Cor 10.14-23); tais práticas são pecados e prevaricação (traição) contra o culto ao Nosso Deus e Senhor (cf Ez 20);
6) os participantes da Mesa do Senhor não podem servir em outro culto, incluindo papistas, sacramentalistas, místicos, etc (cf I Cor 10:14-22; Lc 4.8); deveremos, pois repugnar o culto papista(católicos/universalistas evangélicos) e antipapista (protestantes) por causa da fé sacramentalista (espírita e pagã) deles.
V. Do Culto ao Único Deus Verdadeiro:[ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Não devemos possuir, ter, louvar, cultuar, servir, mencionar nome(s) de outro(s) deus(es) (vf Ex 23.13) em contradição, oposição e diante do/ao Único Deus Verdadeiro Pai de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (vf Rm 15.5-7), cultuado por Abrão, Isaque e Jacó cujo Nome é Jeová (cf Mc 12.26; Ex 6.3; 20.1-3);
2) não comemoraremos, nem nos distrairemos com tudo que ocupe sua primazia em nossas vidas e famílias (cf Jer 7.18; 44.19);
3) nós e nossas famílias serviremos ao Senhor como fizeram os fiéis israelitas, cristãos do caminho e anabatistas no passado (cf Js 24.25; At 5.28-29; 9:1,2; 19.9, 23);
4) rejeitamos todas as formas de prevaricações e as comemorações antibíblicas, paganistas, anticristãs, seculares que vão de contra a honra absoluta que é exigida ao Nosso Deus (cf Deut 6.5; Ex 20.3-5; Ez 20; Salmo 106; I João 2.15-17; Tg 4.1-4)
5) guardaremos a nós e a nossos filhos das más associações, dos maus costumes, da comunicação degradante e dos inventos do mal (jogos e filmes violentos, etc); e de todas as formas de ocultismo, malícias e mentiras no seio de nossa comunhão (cf I Cor 15.33; II Cor 6.14-18; Salmo 1.1; Is 8.19;Rm 1.30; Ef 4.17-19; Jd 1.4; Gn 6.11-13);
6) evitaremos celebrações confusas, desordenadas e indecentes no culto a Nosso Deus e Pai como shows e programas de auditórios, etc (vf I Cor 14.40; Col 2.5);
VI. DO SÁBADO CRISTÃO: [ESTAMOS DE ACORDO QUE]:
1) Pelo costume de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus apóstolos nos reuniremos devocional e piedosamente no DOMINGO para celebrar a ressurreição de nossa vida nEle (cf Mc 16.2, 9; At 20.7; I Co 16.2);
2) É a nossa oportunidade semanal ou mensal de Celebrar a sua Memória e profetizar seu advento através da Ceia do Senhor (cf I Cor 11.24, 26);
3) Cuidaremos de não profanar este mandamento do Senhor e honrar na santificação do dia de descanso (cf Ez 20.13; Ex 20.8);
4) Cuidaremos de manter uma devoção familiar semanal para ensinar os princípios e estatutos de Deus aos nossos filhos (cf Deut 4.40; 6.1, 2; 11.18-22);
[Continua...]
Fonte: Anabatistas da Amazônia
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Lutando pela Igreja - 1
Eu estou lutando diante de um mundo pós-moderno que trouxe o relativismo dos valores, que incrementou o liberalismo nas doutrinas biblicas, o misticismo enxurrado pelo neopentecostalismo, e sem esquecer do mercantilismo do clero da teologia da prosperidade, estou lutando sim. Estou lutando para que as igrejas batistas da Missão do Caminho, sejam batistas. Sou um pastor novo posso me considerar, em meio as inovações com nome de renovação fiquei apavorado...Estou buscando nossas raizes anabatistas, não protestante. Pensei que eu era protestante, mas não somos. Somos batistas do legado anabatista, não do luterano. Vejam meus leitores, já não tou perdido nessa avalanche pós-moderna que nós estamos enfrentando; olhei pro passado e achei inspiração nos irmãos que vieram antes de mim; achei alento nos principios históricos da identidade batista. É dificil ser batista hoje, pois lutamos mais com os de dentro do que com os que são de fora que nos consideram impregnados de BATISTICES. Luto contra os que me chamam de TRADICIONAL, que na verdade querem que eu adote uma tradição moderna e distorcida. Não gosto do nome, mas se for tradicional considerar apenas Cristo como O lider de nossas igrejas e o nosso unico fundador, eu sou TRADICIONAL. Se TRADICIONAL é estar radicalizado, até um pouco extremado, então podem me chamar. Estou cansado dessa falácia. Eu quero ser julgado pela Biblia onde tem o fundamento dos Profetas e Apostolos Verdadeiros. Não quero ser julgados pelos faltos de discernimento. Estou lutando contra a correnteza da inovação que não é renovação. A Biblia não envelheceu...a tradição que ela autoriza idem. Até a próxima.
Pr Lins, CDF
Igreja Batista do Hileia
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Oficio de P@stor@
Mulher pastora,
Filha legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e filosofia unissex
Desfazendo falácias
- Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres um sério desvio da sã doutrina como:
1. "São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos machos ou relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos machos.
2. Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente distinguindo na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.
- Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem a posição de pastor não é necessariamente melhor ou de maior valor como pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia esclarece : ".. não pode haver... homem ou mulher...em Cristo Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..." (Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora, tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.
Desfazendo equívocos
1. Que na doutrina do sacerdócio de todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou mulher exercerem o pastorado. O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de intermediários humanos. Porém, daí deduzir que qualquer crente pode receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia ensina e permite. [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação, como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança sobre os homens, e das inequívocas restrições que faz a possibilidade de uma mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm 2:11-14]
- A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo, quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas, do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob a nova aliança, mas dependente do escolher soberano de Deus.
- Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real [ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.
2. Que, embora a Bíblia não diga nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra.
- As "feministas cristãs", que lutam pelo pastorado, acham que têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este argumento é agir de modo preconceituoso e arbitrário, rejeitando por interesses pessoais antibíblicos outro argumento que embora também seja baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres, o fato de que a Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão de explicar esta deficiência de Deus ], apostolas [Cristo tinha muitas discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que, os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época ] e pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo, igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros da igreja" etc." (I Tm 32,4; Tg 5:14).
- Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.
- Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da ordenação de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,
Breve histórico
das raízes deste desvio
- O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia, com a desculpa de contextualização cultural.
- A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica] tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por conveniências culturais.
- O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que despreza o aspecto literal do texto.
Pr. José Laérton
Fonte: SOLA SCRIPTURA
Filha legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e filosofia unissex
Desfazendo falácias
- Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres um sério desvio da sã doutrina como:
1. "São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos machos ou relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos machos.
2. Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente distinguindo na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.
- Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem a posição de pastor não é necessariamente melhor ou de maior valor como pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia esclarece : ".. não pode haver... homem ou mulher...em Cristo Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..." (Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora, tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.
Desfazendo equívocos
1. Que na doutrina do sacerdócio de todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou mulher exercerem o pastorado. O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de intermediários humanos. Porém, daí deduzir que qualquer crente pode receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia ensina e permite. [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação, como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança sobre os homens, e das inequívocas restrições que faz a possibilidade de uma mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm 2:11-14]
- A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo, quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas, do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob a nova aliança, mas dependente do escolher soberano de Deus.
- Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real [ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.
2. Que, embora a Bíblia não diga nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra.
- As "feministas cristãs", que lutam pelo pastorado, acham que têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este argumento é agir de modo preconceituoso e arbitrário, rejeitando por interesses pessoais antibíblicos outro argumento que embora também seja baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres, o fato de que a Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão de explicar esta deficiência de Deus ], apostolas [Cristo tinha muitas discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que, os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época ] e pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo, igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros da igreja" etc." (I Tm 32,4; Tg 5:14).
- Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.
- Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da ordenação de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,
Breve histórico
das raízes deste desvio
- O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia, com a desculpa de contextualização cultural.
- A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica] tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por conveniências culturais.
- O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que despreza o aspecto literal do texto.
Pr. José Laérton
Fonte: SOLA SCRIPTURA
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Alimentando Ovelhas ou Divertindo Bodes
(Série de artigos da editora Fiel, disponibilizados pelo projeto Spurgeon)
Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber.
Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? .Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Mc 16.15) . isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: .E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho., assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: .Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.
Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? .Vós sois o sal., não o .docinho., algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: .Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!
Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: .Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira! . Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: .Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!. Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: .Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos.. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles .transtornaram o mundo.. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.
FONTE: Editora Fiel
Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber.
Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? .Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Mc 16.15) . isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: .E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho., assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: .Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.
Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? .Vós sois o sal., não o .docinho., algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: .Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!
Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: .Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira! . Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: .Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!. Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: .Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos.. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles .transtornaram o mundo.. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.
FONTE: Editora Fiel
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Importância da Pregação da Doutrina da Eleição nos dias de Hoje
Pr. Calísthenes Lins,
Igreja Batista do Hiléia, Manaus-AM,2010.
“Esta doutrina era, para os batistas, a espinha dorsal da pregação do evangelho e do empenho missionário. A adoração, o evangelismo e o culto dos batistas do Sul, por oitenta anos, foram moldados e direcionados por esta preciosa verdade. Hinos, confissões de fé, catecismos e padrões doutrinários assinados por professores de seminários, todos refletiam o reconhecimento universal desta doutrina entre os batistas...Hoje muitos batistas do Sul, e a maioria dos evangélicos, consideram a doutrina da eleição como não-essencial, prejudicial ao evangelismo, uma ameaça ao zelo missionário, uma contradição ao amor e à justiça de Deus, um fator que causa divisão nas igrejas.”(*)
Acima temos um trecho de um livro de um escritor batista do sul dos E.E.U.U. falando da situação atual e geral no meio evangélico e batista concernente ao ensino desta doutrina maravilhosa e tremenda. No entanto creio que, hoje mais do que nunca, independente da posição geral ou particular que os batistas tomem na atualidade e, também, não sucumbindo aos extremos do hipercalvinismo e do arminianismo peverso, é necessária a pregação em nossos púlpitos deste ensino.
O evangelho pregado em muitas igrejas, incluindo batistas, longe já está do Cristocentrismo marcante que deve caracterizar o mesmo. O Deus Soberano e Supremo da Bíblia está sendo esquecido em nossas ênfases evangelísticas e o humanismo e o pelagianismo avassalam as mentes dos nossos crentes.
O diabo que é o maestro do falso evangelho, rege nas filosofias e tenta engendramentos capazes de afugentar a fé na verdade. Devemos lutar como diz nosso amado irmão Judas em sua carta, pela fé entregue a nós. O inimigo de nossas almas usa essa instrumentação para não haver defesa na luta. Um evangelho humano sucumbe ainda mais os enfraquecidos ouvintes carnais; e não vivifica os que estão nas garras da morte(cf João 5.25; Ef 2.1). Não é essa nossa vocação! Nossa vocação é o Evangelho da Glória de Cristo!
Na guerra que as trevas travam contra nós, o alvo principal são nossas convicções. E também por elas precisamos defendê-las na luta. A nossa Fé diante dessa luta é que vence o mundo disse o amado Ap João. O falso evangelho está incluído na vedagem que as trevas promovem na mente dos incrédulos; ele confunde, para não manifestar o verdadeiro (cf II Cor 4.4).
O povo de Deus fica desarmado do capacete da salvação e do escudo da fé. A mente fica entenebrecida com a confusão do evangelho humanístico; evangelho de uma salvação tipo “salve-se quem puder”. Os crentes estão doentes porque a fé não está saudável, porque a água que bebem não mata a sede. O pão que comem não é o que desceu do céu, mas aquele que encontram na terra seca do deserto. Correm atrás das novidades e das sensações, dos sinais, mas não seguem a fé do Deus que é Supremo e Soberano.
O Ap Paulo exorta-nos: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados...” (cf Col 3.12). Aí está uma ordem muito oportuna para nós hoje e para os crentes desesperançados e confusos de nossos dias.
Os crentes precisam se revestir! Revestir-se do que? Desta idéia que é uma atitude de fé real! Esse revestimento é o capacete da salvação. Crentes duvidosos de suas salvação são doentis e confusos. Além disso são fracos e se enfraquecem mais ainda. Toda dúvida vem do pecado; e tudo que não procede da fé é pecado; a dúvida é o naufrágio da fé.
A doutrina da eleição tem que ser ensinada nos púlpitos porque ela coloca o homem na sua posição correta de impotência e limitação. Ela não engana com bajulações no ego, iludindo-o que ele é capaz de vencer o intransponível abismo do pecado e da natureza humana. Disse Abraão para o rico que há um “abismo” entre nós e eles; um grande abismo entre a sepultura humana e o seio consolador que Deus dá aos seus santos.
A doutrina da eleição exalta o Deus Soberano e Supremo que por sua graça poderosa e restituidora executa um trabalho e batalha uma guerra que jamais caberá ao homem vencer. O seu plano de vitória predestinado ou preordenado ao homem é uma das grandes ênfases da doutrina da eleição.
A eleição mostra que Deus nos ama, não porque viu algum mérito em nós, mas por pura graça e amor. Enquanto os crentes enfraquecidos e decepcionados com o humanismo na teoria do “super-crente”, levam rasteiras do diabo; os que erguem-se nas asas do Deus Todo-Poderoso estão revestidos como eleitos, santos e amados de Jeová.
Essa doutrina mostra o amor incondicional e imensurável de Deus. O amor anima qualquer alma decepcionada e cansada de suas tentativas. Por isso que Deus diz que “nunca te deixarei, jamais te abandonarei”(cf Heb 13.5).
O crente revestido da idéia do “tudo-posso por mim mesmo”; cai decepcionado na primeira tentativa de salvar-se ou andar pelo caminho direito. Mas se Ele se revestir da fé “tudo posso naquele que me fortalece”, isto é, dentro da fé verdadeira que vence o mundo, assim ele vive mais que um vencedor! Principalmente se ele ler e crer – pela pregação da doutrina da eleição, como fez Paulo – o que diz Romanos 8.31-39.
Ou você crer no evangelho dos “super-crentes” ou no Evangelho do Super-Salvador Jesus Cristo de Nazaré para glorificar Deus Pai! A doutrina da eleição glorifica a Deus e humilha o homem; revela que qualquer esforço é inútil a não ser que se dependa rendidamente ao Supremo Deus! O caminho do evangelho condicional é a decepção aqui ou no povir! Ou nos rendemos ao Salvador ou vamos continuar na luta da “pata-cega”.
Nós nos revestimos como amados de Deus quando descobrimos a doutrina da eleição, que diz que o plano de vitória dos que estão em Jesus é sustentado pela palavra de seu poder (vf Heb 1.1-2).
A vitória da obra de nosso Salvador e Senhor realizada, é a vitória de Deus agraciando os eleitos, santos e amados dEle de todas as épocas e eras. Os tais jamais perder-se-ão eternamente, jamais serão tomados das mãos de Jeová; serão preservados e jamais lançados fora(cf João 6.37-40; 10.27-29).
Se o pecador que ouve a doutrina da eleição for incapaz de crer nela - como espinha dorsal da mensagem - ele também é incapaz de se humilhar do seu orgulho natural e, tristemente também incapaz de render-se ao Supremo Senhor e Salvador Jesus Cristo. E por conseqüência, ele permanece orgulhosa e eternamente perdido! Se o crente está ouvindo e crendo num evangelho que não é o da glória de Cristo, mas o das boas obras humanas, ele é crente em si mesmo e não verdadeiramente no Salvador. A doutrina da eleição limpa as nossas mensagens evangelísticas das boas obras humanas e exalta a graça mediante a fé (vf Ef 2.8, 9)
Um dos alvos principais do inimigo desde o Édem é fazer os homens desacreditarem e por isso desanimarem do amor de Deus! Acreditarem na blasfêmia do que o Deus Santo é! E Deus é Amor. E esse amor é demonstrado na obra do seu Filho! O crente desacreditando do amor de Deus Pai vai à busca vã de outros amores! Essa busca vã, é o caminho das trevas. Mas a Luz brilhou e, essa luz, é a vida dos homens; e a Luz é Nosso Senhor Jesus o Filho do Deus Vivo! (vf João 1.3). Nosso Senhor declarou que quem o segue não andará em trevas, mas terá a luz para a vida (cf João 8.12). Aleluia!!!
A doutrina da eleição revela também que nós somos povo de Deus; um povo santo, separado. Mas o nosso orgulho de super-crentes nos infama para nós mesmos à decepção. Não somos pecadores que lutamos para sermos santos, somos sim santos que lutamos contra o pecado. Não vamos viver santamente sem revestirmos nossas mentes com a fé que somos filhos; que somos amados; que temos uma identidade nova no plano infrustrável e firme de Deus para nós. Através da doutrina da eleição vemos que o plano de vitória que Deus tem para nós já foi firmado pelo sangue da Aliança de seu Filho Jesus e agora está sendo executado pelo Espírito Santo.
A doutrina da eleição gera verdadeiros adoradores. A fé em Deus na forma como a doutrina produz, promove a verdadeira reverência que é devida ao Nosso Soberano Jeová. Os crentes entendem por esta doutrina que Deus é soberano em usar como queira sua misericórdia; por isso, então que os condenáveis pecadores irão clamar desesperadamente por sua compaixão; pelo seu olhar.
A falta dessa doutrina na mensagem evangelística promove um relaxamento dos pecadores de se converterem urgentemente, esquecendo do tempo da oportunidade e da severidade de cair nas mãos do Deus Vivo (vf 2ª Cor 6.2; Heb 4.6; 12.22). Pois sua falta não revela a grandiosidade de Jeová com nitidez; e ainda não discorre do fato que Jeová escolhe por pura vontade própria que Ele têm! Isto é, Deus é que aceita o pecador; não é o pecador que O aceita. Por causa de justiça humana, não será, porque essa é considerada por Jeová como trapo de imundícia (cf Is 64.6). E quando Jeová requer justiça humana é daqueles que estão justificados pela justiça do Cordeiro. Pois aos que chamou, a esses mesmo justificou!(vf Rom 8.30).
É como disse Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (cf João 6.44); “E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido” ( cf João 6.65). E foi porque Jesus falou dessa verdade que muitos discípulos o abandonaram como vemos em João 6.66: “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele”. Hoje muitos já deixaram o Senhor por causa dessa verdade, lamentavelmente!
Vamos ler, estudar e ensinar a doutrina da eleição em nossas igrejas. Não é a discussão se é condicional ou incondicional, mas de o que ela esclarece e alimenta as nossas vidas. Ela é importante pois vai gerar crentes saudáveis, humilhados, verdadeiros adoradores; livres da jactância. Não pensemos que esta doutrina gera crentes relaxados na santidade, pelo contrário, dentro do espírito da pregação, ela gera uma geração de crentes que buscam um mais alto grau de santificação e que se excluem da jactância, saindo e livrando-se da regência do veneno paralisante da serpente tortuosa. Amém.
(*)[Os Batistas e a Doutrina da Eleição, p.12. São Paulo: Ed. Fiel, 2009].
Igreja Batista do Hiléia, Manaus-AM,2010.
“Esta doutrina era, para os batistas, a espinha dorsal da pregação do evangelho e do empenho missionário. A adoração, o evangelismo e o culto dos batistas do Sul, por oitenta anos, foram moldados e direcionados por esta preciosa verdade. Hinos, confissões de fé, catecismos e padrões doutrinários assinados por professores de seminários, todos refletiam o reconhecimento universal desta doutrina entre os batistas...Hoje muitos batistas do Sul, e a maioria dos evangélicos, consideram a doutrina da eleição como não-essencial, prejudicial ao evangelismo, uma ameaça ao zelo missionário, uma contradição ao amor e à justiça de Deus, um fator que causa divisão nas igrejas.”(*)
Acima temos um trecho de um livro de um escritor batista do sul dos E.E.U.U. falando da situação atual e geral no meio evangélico e batista concernente ao ensino desta doutrina maravilhosa e tremenda. No entanto creio que, hoje mais do que nunca, independente da posição geral ou particular que os batistas tomem na atualidade e, também, não sucumbindo aos extremos do hipercalvinismo e do arminianismo peverso, é necessária a pregação em nossos púlpitos deste ensino.
O evangelho pregado em muitas igrejas, incluindo batistas, longe já está do Cristocentrismo marcante que deve caracterizar o mesmo. O Deus Soberano e Supremo da Bíblia está sendo esquecido em nossas ênfases evangelísticas e o humanismo e o pelagianismo avassalam as mentes dos nossos crentes.
O diabo que é o maestro do falso evangelho, rege nas filosofias e tenta engendramentos capazes de afugentar a fé na verdade. Devemos lutar como diz nosso amado irmão Judas em sua carta, pela fé entregue a nós. O inimigo de nossas almas usa essa instrumentação para não haver defesa na luta. Um evangelho humano sucumbe ainda mais os enfraquecidos ouvintes carnais; e não vivifica os que estão nas garras da morte(cf João 5.25; Ef 2.1). Não é essa nossa vocação! Nossa vocação é o Evangelho da Glória de Cristo!
Na guerra que as trevas travam contra nós, o alvo principal são nossas convicções. E também por elas precisamos defendê-las na luta. A nossa Fé diante dessa luta é que vence o mundo disse o amado Ap João. O falso evangelho está incluído na vedagem que as trevas promovem na mente dos incrédulos; ele confunde, para não manifestar o verdadeiro (cf II Cor 4.4).
O povo de Deus fica desarmado do capacete da salvação e do escudo da fé. A mente fica entenebrecida com a confusão do evangelho humanístico; evangelho de uma salvação tipo “salve-se quem puder”. Os crentes estão doentes porque a fé não está saudável, porque a água que bebem não mata a sede. O pão que comem não é o que desceu do céu, mas aquele que encontram na terra seca do deserto. Correm atrás das novidades e das sensações, dos sinais, mas não seguem a fé do Deus que é Supremo e Soberano.
O Ap Paulo exorta-nos: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados...” (cf Col 3.12). Aí está uma ordem muito oportuna para nós hoje e para os crentes desesperançados e confusos de nossos dias.
Os crentes precisam se revestir! Revestir-se do que? Desta idéia que é uma atitude de fé real! Esse revestimento é o capacete da salvação. Crentes duvidosos de suas salvação são doentis e confusos. Além disso são fracos e se enfraquecem mais ainda. Toda dúvida vem do pecado; e tudo que não procede da fé é pecado; a dúvida é o naufrágio da fé.
A doutrina da eleição tem que ser ensinada nos púlpitos porque ela coloca o homem na sua posição correta de impotência e limitação. Ela não engana com bajulações no ego, iludindo-o que ele é capaz de vencer o intransponível abismo do pecado e da natureza humana. Disse Abraão para o rico que há um “abismo” entre nós e eles; um grande abismo entre a sepultura humana e o seio consolador que Deus dá aos seus santos.
A doutrina da eleição exalta o Deus Soberano e Supremo que por sua graça poderosa e restituidora executa um trabalho e batalha uma guerra que jamais caberá ao homem vencer. O seu plano de vitória predestinado ou preordenado ao homem é uma das grandes ênfases da doutrina da eleição.
A eleição mostra que Deus nos ama, não porque viu algum mérito em nós, mas por pura graça e amor. Enquanto os crentes enfraquecidos e decepcionados com o humanismo na teoria do “super-crente”, levam rasteiras do diabo; os que erguem-se nas asas do Deus Todo-Poderoso estão revestidos como eleitos, santos e amados de Jeová.
Essa doutrina mostra o amor incondicional e imensurável de Deus. O amor anima qualquer alma decepcionada e cansada de suas tentativas. Por isso que Deus diz que “nunca te deixarei, jamais te abandonarei”(cf Heb 13.5).
O crente revestido da idéia do “tudo-posso por mim mesmo”; cai decepcionado na primeira tentativa de salvar-se ou andar pelo caminho direito. Mas se Ele se revestir da fé “tudo posso naquele que me fortalece”, isto é, dentro da fé verdadeira que vence o mundo, assim ele vive mais que um vencedor! Principalmente se ele ler e crer – pela pregação da doutrina da eleição, como fez Paulo – o que diz Romanos 8.31-39.
Ou você crer no evangelho dos “super-crentes” ou no Evangelho do Super-Salvador Jesus Cristo de Nazaré para glorificar Deus Pai! A doutrina da eleição glorifica a Deus e humilha o homem; revela que qualquer esforço é inútil a não ser que se dependa rendidamente ao Supremo Deus! O caminho do evangelho condicional é a decepção aqui ou no povir! Ou nos rendemos ao Salvador ou vamos continuar na luta da “pata-cega”.
Nós nos revestimos como amados de Deus quando descobrimos a doutrina da eleição, que diz que o plano de vitória dos que estão em Jesus é sustentado pela palavra de seu poder (vf Heb 1.1-2).
A vitória da obra de nosso Salvador e Senhor realizada, é a vitória de Deus agraciando os eleitos, santos e amados dEle de todas as épocas e eras. Os tais jamais perder-se-ão eternamente, jamais serão tomados das mãos de Jeová; serão preservados e jamais lançados fora(cf João 6.37-40; 10.27-29).
Se o pecador que ouve a doutrina da eleição for incapaz de crer nela - como espinha dorsal da mensagem - ele também é incapaz de se humilhar do seu orgulho natural e, tristemente também incapaz de render-se ao Supremo Senhor e Salvador Jesus Cristo. E por conseqüência, ele permanece orgulhosa e eternamente perdido! Se o crente está ouvindo e crendo num evangelho que não é o da glória de Cristo, mas o das boas obras humanas, ele é crente em si mesmo e não verdadeiramente no Salvador. A doutrina da eleição limpa as nossas mensagens evangelísticas das boas obras humanas e exalta a graça mediante a fé (vf Ef 2.8, 9)
Um dos alvos principais do inimigo desde o Édem é fazer os homens desacreditarem e por isso desanimarem do amor de Deus! Acreditarem na blasfêmia do que o Deus Santo é! E Deus é Amor. E esse amor é demonstrado na obra do seu Filho! O crente desacreditando do amor de Deus Pai vai à busca vã de outros amores! Essa busca vã, é o caminho das trevas. Mas a Luz brilhou e, essa luz, é a vida dos homens; e a Luz é Nosso Senhor Jesus o Filho do Deus Vivo! (vf João 1.3). Nosso Senhor declarou que quem o segue não andará em trevas, mas terá a luz para a vida (cf João 8.12). Aleluia!!!
A doutrina da eleição revela também que nós somos povo de Deus; um povo santo, separado. Mas o nosso orgulho de super-crentes nos infama para nós mesmos à decepção. Não somos pecadores que lutamos para sermos santos, somos sim santos que lutamos contra o pecado. Não vamos viver santamente sem revestirmos nossas mentes com a fé que somos filhos; que somos amados; que temos uma identidade nova no plano infrustrável e firme de Deus para nós. Através da doutrina da eleição vemos que o plano de vitória que Deus tem para nós já foi firmado pelo sangue da Aliança de seu Filho Jesus e agora está sendo executado pelo Espírito Santo.
A doutrina da eleição gera verdadeiros adoradores. A fé em Deus na forma como a doutrina produz, promove a verdadeira reverência que é devida ao Nosso Soberano Jeová. Os crentes entendem por esta doutrina que Deus é soberano em usar como queira sua misericórdia; por isso, então que os condenáveis pecadores irão clamar desesperadamente por sua compaixão; pelo seu olhar.
A falta dessa doutrina na mensagem evangelística promove um relaxamento dos pecadores de se converterem urgentemente, esquecendo do tempo da oportunidade e da severidade de cair nas mãos do Deus Vivo (vf 2ª Cor 6.2; Heb 4.6; 12.22). Pois sua falta não revela a grandiosidade de Jeová com nitidez; e ainda não discorre do fato que Jeová escolhe por pura vontade própria que Ele têm! Isto é, Deus é que aceita o pecador; não é o pecador que O aceita. Por causa de justiça humana, não será, porque essa é considerada por Jeová como trapo de imundícia (cf Is 64.6). E quando Jeová requer justiça humana é daqueles que estão justificados pela justiça do Cordeiro. Pois aos que chamou, a esses mesmo justificou!(vf Rom 8.30).
É como disse Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (cf João 6.44); “E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido” ( cf João 6.65). E foi porque Jesus falou dessa verdade que muitos discípulos o abandonaram como vemos em João 6.66: “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele”. Hoje muitos já deixaram o Senhor por causa dessa verdade, lamentavelmente!
Vamos ler, estudar e ensinar a doutrina da eleição em nossas igrejas. Não é a discussão se é condicional ou incondicional, mas de o que ela esclarece e alimenta as nossas vidas. Ela é importante pois vai gerar crentes saudáveis, humilhados, verdadeiros adoradores; livres da jactância. Não pensemos que esta doutrina gera crentes relaxados na santidade, pelo contrário, dentro do espírito da pregação, ela gera uma geração de crentes que buscam um mais alto grau de santificação e que se excluem da jactância, saindo e livrando-se da regência do veneno paralisante da serpente tortuosa. Amém.
(*)[Os Batistas e a Doutrina da Eleição, p.12. São Paulo: Ed. Fiel, 2009].
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Por Vir I
27. O Porvir
A posição da Agebam(Anabatistas da Amazônia) sobre a escatologia não é partidária de uma linha, se não aquela que a própria Bíblia declara. Em todos os casos vemos posições particulares que dividem e criam contendas entre os irmãos. A posição é clara para nós, não nos envolveremos com cálculos e ‘achismos’ modernos para estabelecer nossas posições doutrinárias ou visionarias, como fizeram igrejas heréticas e errantes. Cremos como dita nossa declaração doutrinária. O mundo está prosseguindo para o seu fim, a volta de Cristo ocorrerá no dia que ninguém sabe, na hora que ninguém cuida, será visível e gloriosa, e trará um juízo final para todo mundo, anjos e homens. No entanto, o Amilenismo aparece como mais próximo da nossa posição. Os artigos à frente defendem nossa posição de crer. Mas como batistas devemos respeitar a posição diferente ou especial que qualquer irmão porventura adote. (Lins, C.D.F.)
Tomando por base Cristo o “canon in cânon”, isto é, interpretamos os textos bíblicos a partir de Cristo; os textos dos apóstolos devem ser interpretados à luz do que nosso Mestre ensinou, prossigamos:
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. (Mat 24.29-32).
1. A Volta de Cristo – será única e gloriosa, não será secreta; será precedida pelos sinais de sua eminência que são o desmoronamento do cosmos; causará lamento e desespero total aos ímpios e infiéis. Nessa ocasião irá determinar o Juízo Final e a sua ira. Homem nenhum pode calcular ou saber o momento da Volta de Cristo.(v.29, 30, 36; Ap 6.12-17). O escurecimento do sol e a falta de brilho da lua não é um eclipse transitório ou momentâneo, é o apagamento total e definitivo dos luminares, pois o Ap Pedro esclarece que os mesmos serão desfeitos (cf 2ª Pedro 3.12). O único brilho que aparecerá será o da glória de nosso Deus e Messias.
2. Arrebatamento da Igreja – vemos no texto acima que a retirada dos eleitos (v.31) ocorre na ocasião do segundo advento do Mestre e que, sua vinda será manifesta a todas as gentes, não uma visita imperceptível à humanidade(vs 27,30). Partindo desse texto básico poderemos interpretar sem obscuridade os textos apostólicos como de Paulo em I Tessalonicenses 4.14-18 que diz:
“14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”
Paulo dá o detalhe apenas do encontro nos ares, mas não discursa que há uma volta imperceptível à humanidade e nem um arrebatamento secreto. Outro detalhe é o que diz o v.29 de Mateus 24, é que esse recolhimento ou arrebatamento se dá após “as aflições” dos últimos dias, não antes como alguns advogam. Os que Deus “tornará a trazer com Jesus”, o texto I Ts 4.14 se refere aos que estão descansando nas sepulturas os quais não precederemos, nós os que estamos vivos. Cremos por isso que o arrebatamento não será secreto e será no momento do aparecimento do sinal do advento de Cristo. Não precedendo um período de Tribulação, mas depois das “aflições” dos últimos dias! (cf Mat 24.31; I Ts 4.7). O Texto paulino que fala do arrebatamento, diz que o próprio Senhor descerá do céu com estrondo (v. 17), diferentemente da idéia que ficaria nas nuvens esperando não percebido pelas gentes.
O Texto de João no livro do Apocalipse onde temos a visão das pessoas que vieram da grande tribulação (cf Ap 7.4, 14); no texto, nem no contexto não vemos arrebatamento precedendo a chegada dos crentes no céu. Temos a chegadas de crentes para a consolação de Deus, como Paulo ordena aos crentes de Tessalonisenses (vf 1 Ts 4.18).
Lemos que João “ouviu” – e não “viu” - o número dos assinalados, isto é, aqueles que pertencem ao Israel de Deus; depois “viu” os que vieram de grande tribulação (sem a impregnação do preceito pré-milenista que o artigo definido “da”, pois o propósito da revelação era mostrar que os crentes perseguidos pela besta - Deocleciano - estavam diante do trono de Deus e o Senhor Jesus está lhes apascentando). O que representa uma grande consolação aos crentes leitores endereçados do livro revelatório de João. João não viu os 144.000; João ouviu o número(v.4) dos assinalados que representam a geração completa dos eleitos de Deus. Após ter ouvido o número dos assinalados, “viu” (v.7) numa visão seguinte a multidão dos que vieram de uma grande aflição (v.14), porém não vemos menção de arrebatamento secreto. Os assinalados são os que estão com os nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Nessa visão ou temos revelado – o que é mais provável – as almas dos crentes afligidos pelas perseguições e tribulações. O inicio do texto do capítulo 7 de Apocalipse de João mostra que os eleitos serão protegidos pelo selo de Deus das coisas que haverá de ocorrer com a ação dos quatro anjos(vs. 1-3) não arrebatados nem retirados da Terra.
3. Juízo final – ocorrerá um único Juízo Final que é o mesmo Tribunal de Cristo e o Grande Trono Branco (Mat 25.31; II Cor 5.10; Rm 14.10; Ap 20.11).
4. Ressurreição – será por ocasião do retorno de Cristo – o último dia; ressoada a trobeta de Deus para o comando. Os mortos em Cristo serão ressuscitados primeiro e, depois nós os salvos vivos seremos transformados à tão esperada incorruptibilidade física. A primeira ressurreição não é física, mas da justiça de Cristo ou da regeneração que impede o efeito da segunda morte sobre os regenerados!(cf João 5.24, 25, 29; 6.39, 40; 11.24; I Cor 15.51, 52; Ap 20.5, 6; Col 3.1-3).
5.O Milênio – é o tempo da exaltação do Messias no Céu, onde Reina com e pela Igreja, até seu retorno à Terra. Os mil anos não são literais, mas um tempo longo e limitado pelo Senhor da História da humanidade que é Deus; que o Evengelho será pregado e a igreja reinando em vida e participando graciosamente de seus sofrimentos e disciplina. O aprisionamento de Satã se dá neste milênio para não impedir o Ministério do Espírito Santo que o retém impedindo de enganar e enfurecer as nações pagãs; está limitado no seu campo de ação; o ministério do Espírito Santo marca este tempo e impede o malígno; sua soltura se dará no fim deste tempo prolongado e limitado por Deus, com o surgimento coincidente da apostasia e do cognominado filho da perdição. Este representante do diabo se assentará no lugar de Deus, numa provável restauração do Templo de Jerusalém; o Adversário será destruído com o sopro da boca do Senhor no resplendor de sua vinda (cf Ap 20.1-7; Rm 5.17, 21; Fp 1.29; 3.10; Col 1.24; 2ª.Tm 1.8; 2.3; Hb 12.8; 2ª. Tss 2.3, 4, 7, 8).
6.Grande Tribulação – tempo de tribulação e perseguição dos servos de Deus e ocultamente às igrejas fiéis ao Caminho; culminará com a apostasia praticamente total, um perído final de extrema convulsão e propícia para o filho da perdição prometer paz e segurança, findando com o advento do Senhor o qual destruirá com o sopro de suas narinas(cf Mat 24.15-29; Luc 18.8; 1ª Ts 5.3; 2ª. Ts 2.3).
AGEBAM _ Pr Calísthenes Lins. Outubro de 2008.
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A posição da Agebam(Anabatistas da Amazônia) sobre a escatologia não é partidária de uma linha, se não aquela que a própria Bíblia declara. Em todos os casos vemos posições particulares que dividem e criam contendas entre os irmãos. A posição é clara para nós, não nos envolveremos com cálculos e ‘achismos’ modernos para estabelecer nossas posições doutrinárias ou visionarias, como fizeram igrejas heréticas e errantes. Cremos como dita nossa declaração doutrinária. O mundo está prosseguindo para o seu fim, a volta de Cristo ocorrerá no dia que ninguém sabe, na hora que ninguém cuida, será visível e gloriosa, e trará um juízo final para todo mundo, anjos e homens. No entanto, o Amilenismo aparece como mais próximo da nossa posição. Os artigos à frente defendem nossa posição de crer. Mas como batistas devemos respeitar a posição diferente ou especial que qualquer irmão porventura adote. (Lins, C.D.F.)
Tomando por base Cristo o “canon in cânon”, isto é, interpretamos os textos bíblicos a partir de Cristo; os textos dos apóstolos devem ser interpretados à luz do que nosso Mestre ensinou, prossigamos:
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. (Mat 24.29-32).
1. A Volta de Cristo – será única e gloriosa, não será secreta; será precedida pelos sinais de sua eminência que são o desmoronamento do cosmos; causará lamento e desespero total aos ímpios e infiéis. Nessa ocasião irá determinar o Juízo Final e a sua ira. Homem nenhum pode calcular ou saber o momento da Volta de Cristo.(v.29, 30, 36; Ap 6.12-17). O escurecimento do sol e a falta de brilho da lua não é um eclipse transitório ou momentâneo, é o apagamento total e definitivo dos luminares, pois o Ap Pedro esclarece que os mesmos serão desfeitos (cf 2ª Pedro 3.12). O único brilho que aparecerá será o da glória de nosso Deus e Messias.
2. Arrebatamento da Igreja – vemos no texto acima que a retirada dos eleitos (v.31) ocorre na ocasião do segundo advento do Mestre e que, sua vinda será manifesta a todas as gentes, não uma visita imperceptível à humanidade(vs 27,30). Partindo desse texto básico poderemos interpretar sem obscuridade os textos apostólicos como de Paulo em I Tessalonicenses 4.14-18 que diz:
“14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”
Paulo dá o detalhe apenas do encontro nos ares, mas não discursa que há uma volta imperceptível à humanidade e nem um arrebatamento secreto. Outro detalhe é o que diz o v.29 de Mateus 24, é que esse recolhimento ou arrebatamento se dá após “as aflições” dos últimos dias, não antes como alguns advogam. Os que Deus “tornará a trazer com Jesus”, o texto I Ts 4.14 se refere aos que estão descansando nas sepulturas os quais não precederemos, nós os que estamos vivos. Cremos por isso que o arrebatamento não será secreto e será no momento do aparecimento do sinal do advento de Cristo. Não precedendo um período de Tribulação, mas depois das “aflições” dos últimos dias! (cf Mat 24.31; I Ts 4.7). O Texto paulino que fala do arrebatamento, diz que o próprio Senhor descerá do céu com estrondo (v. 17), diferentemente da idéia que ficaria nas nuvens esperando não percebido pelas gentes.
O Texto de João no livro do Apocalipse onde temos a visão das pessoas que vieram da grande tribulação (cf Ap 7.4, 14); no texto, nem no contexto não vemos arrebatamento precedendo a chegada dos crentes no céu. Temos a chegadas de crentes para a consolação de Deus, como Paulo ordena aos crentes de Tessalonisenses (vf 1 Ts 4.18).
Lemos que João “ouviu” – e não “viu” - o número dos assinalados, isto é, aqueles que pertencem ao Israel de Deus; depois “viu” os que vieram de grande tribulação (sem a impregnação do preceito pré-milenista que o artigo definido “da”, pois o propósito da revelação era mostrar que os crentes perseguidos pela besta - Deocleciano - estavam diante do trono de Deus e o Senhor Jesus está lhes apascentando). O que representa uma grande consolação aos crentes leitores endereçados do livro revelatório de João. João não viu os 144.000; João ouviu o número(v.4) dos assinalados que representam a geração completa dos eleitos de Deus. Após ter ouvido o número dos assinalados, “viu” (v.7) numa visão seguinte a multidão dos que vieram de uma grande aflição (v.14), porém não vemos menção de arrebatamento secreto. Os assinalados são os que estão com os nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Nessa visão ou temos revelado – o que é mais provável – as almas dos crentes afligidos pelas perseguições e tribulações. O inicio do texto do capítulo 7 de Apocalipse de João mostra que os eleitos serão protegidos pelo selo de Deus das coisas que haverá de ocorrer com a ação dos quatro anjos(vs. 1-3) não arrebatados nem retirados da Terra.
3. Juízo final – ocorrerá um único Juízo Final que é o mesmo Tribunal de Cristo e o Grande Trono Branco (Mat 25.31; II Cor 5.10; Rm 14.10; Ap 20.11).
4. Ressurreição – será por ocasião do retorno de Cristo – o último dia; ressoada a trobeta de Deus para o comando. Os mortos em Cristo serão ressuscitados primeiro e, depois nós os salvos vivos seremos transformados à tão esperada incorruptibilidade física. A primeira ressurreição não é física, mas da justiça de Cristo ou da regeneração que impede o efeito da segunda morte sobre os regenerados!(cf João 5.24, 25, 29; 6.39, 40; 11.24; I Cor 15.51, 52; Ap 20.5, 6; Col 3.1-3).
5.O Milênio – é o tempo da exaltação do Messias no Céu, onde Reina com e pela Igreja, até seu retorno à Terra. Os mil anos não são literais, mas um tempo longo e limitado pelo Senhor da História da humanidade que é Deus; que o Evengelho será pregado e a igreja reinando em vida e participando graciosamente de seus sofrimentos e disciplina. O aprisionamento de Satã se dá neste milênio para não impedir o Ministério do Espírito Santo que o retém impedindo de enganar e enfurecer as nações pagãs; está limitado no seu campo de ação; o ministério do Espírito Santo marca este tempo e impede o malígno; sua soltura se dará no fim deste tempo prolongado e limitado por Deus, com o surgimento coincidente da apostasia e do cognominado filho da perdição. Este representante do diabo se assentará no lugar de Deus, numa provável restauração do Templo de Jerusalém; o Adversário será destruído com o sopro da boca do Senhor no resplendor de sua vinda (cf Ap 20.1-7; Rm 5.17, 21; Fp 1.29; 3.10; Col 1.24; 2ª.Tm 1.8; 2.3; Hb 12.8; 2ª. Tss 2.3, 4, 7, 8).
6.Grande Tribulação – tempo de tribulação e perseguição dos servos de Deus e ocultamente às igrejas fiéis ao Caminho; culminará com a apostasia praticamente total, um perído final de extrema convulsão e propícia para o filho da perdição prometer paz e segurança, findando com o advento do Senhor o qual destruirá com o sopro de suas narinas(cf Mat 24.15-29; Luc 18.8; 1ª Ts 5.3; 2ª. Ts 2.3).
AGEBAM _ Pr Calísthenes Lins. Outubro de 2008.
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
5º Simposio Regional de Liderança Anabatista (parte 1 - Introdução Histórica)
1. A Importância de Conhecermos Nossa História
Ela nos fortalece como igreja de cristo e nos inspira a continuar nos desafios vividos pelos nossos ancestrais espirituais. Nos fortalecemos como povo e discípulos que através dos séculos foram perseguidos e deram suas vidas pela Fé uma vez dadas aos santos do Senhor!
Algumas vezes se faz a pergunta: Quando e onde se organizaram o batista? Quem foram seus fundadores? Qual é a sua história? Essas são perguntas interessantes; porém, pergunta de ainda de mais importância seria: Estão certos? Sua fé esta de conformidade com os ensinamentos do NT? Nem tudo que é antigo e grande é verdadeiro. Credos e seitas podem vangloriar-se de sua venerável antiguidade, ao mesmo tempo que são totalmente condenados pela Palavra de Deus. Qualquer organização que não possa totalmente reivindicar Cristo como seu fundador, tem pouco direito de receber o nome de Igreja Cristã, não importando sua antiguidade.
Os batistas afirmam está edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo que o próprio Jesus Cristo é a principal pedra de esquina. Se essa afirmativa estiver bem aliançada quer tenha história de um século ou de vinte séculos, isso pouco importa. Não obstante, como quer que tenha sido seu passado, é bem conhece-la. E a história dos batistas constitui um dos interessantes capítulos dos registros do cristianismo.
Durante o período apostólico, as doutrinas do evangelho começaram a sofrer alterações corruptoras e suas ordenanças sentiram essa influencia maléfica pouco depois. Tanto os convertidos de suas antigas nações religiosas, incorporando-as na fé de Cristo. Essas noções, juntamente com as idéias filosóficas daqueles séculos e com as perversões a que a verdade esta sempre exposta pela ignorância o egoísmo dos homens, desde bem cedo desviaram as igrejas da fé que de uma vez para sempre foi entregue aos Santos. Com tudo, muitos havia que em simplicidade e humildade mantinham as doutrinas e costumes em sua pureza original. As igrejas numerosas e prosperas eram justamente as mais expostas às corrupções através de compromissos com o mundo. Quando finalmente terminou o período de martírio e perseguições, quando um cristianismo nominal tomou posse do Trono, quando se uniram a Igreja e o Estado, então foi que a religião, em suas formas correntes, perdeu sua simplicidade, suas espiritualidades e seu poder, e uma hierarquia temporal tomou lugar da Igreja de Cristo. Essa foi a grande apostasia dos primeiros tempos. Nem todas as igrejas, nem todos os crentes seguram na onda desse lamentável desvio da verdade. Muitas congregações e comunidades formadas por autênticos adoradores, conservaram as doutrinas do Evangelho, praticando suas ordenanças em suas quase primitiva pureza. E isso continuam fazendo durante todos os séculos de trevas e convulsões que se seguiram. Nunca se identificaram com as igrejas romana ou grega, nunca entraram em aliança com os estados civis, nunca formaram hierarquias. Sendo congregações independentes, ou pequenas comunidades, sem puro laço de união entre si senão a fé, a comunhão e a simpatia comuns, freqüentemente humildes e desconhecidas, tendo a palavra de Deus como guia, procuraram realizar o ideal de um reino temporal, mas de um reino espiritual, nesta dispensação do Evangelho. Essas comunidades religiosas eram chamadas pela hierarquia dominantes de seitas, sendo estigmatizadas como heréticas. Como tais eram difamadas e perseguidas continuamente. E embora tenham tido erros, eram os melhores e mais puros defensores da fé cristã, e os mais autênticos representantes dos primeiros discípulos de Cristo então em existência.
As igrejas ligadas ao estado é que eram heréticas, enquanto as chamadas seitas eram as verdadeiras sucessoras dos primeiros cristãos. Eram difamados e oprimidas, caluniadas e martirizadas, porque davam testemunho da verdade divina e testificavam contra os erros e vícios chamadas igrejas. A história jamais lhes fez justiça, e talvez nunca faça, visto que a história tem sido escrita na defesa dos interesses de seus inimigos, ou segundo os pontos de vistas deles. Torturados e atormentados por aqueles que deveriam ser seus defensores, coroas e mitras. Juntamente se comprometiam a destruí-las e por isso nada podiam fazer senão sofrer. E isso realmente fizeram, como nobres e fiéis testemunhas de Cristo. Foram conhecidos por vários nomes em diferentes épocas e em terras diferentes, mas mantiveram as mesmas características gerais.
Ela nos fortalece como igreja de cristo e nos inspira a continuar nos desafios vividos pelos nossos ancestrais espirituais. Nos fortalecemos como povo e discípulos que através dos séculos foram perseguidos e deram suas vidas pela Fé uma vez dadas aos santos do Senhor!
Algumas vezes se faz a pergunta: Quando e onde se organizaram o batista? Quem foram seus fundadores? Qual é a sua história? Essas são perguntas interessantes; porém, pergunta de ainda de mais importância seria: Estão certos? Sua fé esta de conformidade com os ensinamentos do NT? Nem tudo que é antigo e grande é verdadeiro. Credos e seitas podem vangloriar-se de sua venerável antiguidade, ao mesmo tempo que são totalmente condenados pela Palavra de Deus. Qualquer organização que não possa totalmente reivindicar Cristo como seu fundador, tem pouco direito de receber o nome de Igreja Cristã, não importando sua antiguidade.
Os batistas afirmam está edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo que o próprio Jesus Cristo é a principal pedra de esquina. Se essa afirmativa estiver bem aliançada quer tenha história de um século ou de vinte séculos, isso pouco importa. Não obstante, como quer que tenha sido seu passado, é bem conhece-la. E a história dos batistas constitui um dos interessantes capítulos dos registros do cristianismo.
Durante o período apostólico, as doutrinas do evangelho começaram a sofrer alterações corruptoras e suas ordenanças sentiram essa influencia maléfica pouco depois. Tanto os convertidos de suas antigas nações religiosas, incorporando-as na fé de Cristo. Essas noções, juntamente com as idéias filosóficas daqueles séculos e com as perversões a que a verdade esta sempre exposta pela ignorância o egoísmo dos homens, desde bem cedo desviaram as igrejas da fé que de uma vez para sempre foi entregue aos Santos. Com tudo, muitos havia que em simplicidade e humildade mantinham as doutrinas e costumes em sua pureza original. As igrejas numerosas e prosperas eram justamente as mais expostas às corrupções através de compromissos com o mundo. Quando finalmente terminou o período de martírio e perseguições, quando um cristianismo nominal tomou posse do Trono, quando se uniram a Igreja e o Estado, então foi que a religião, em suas formas correntes, perdeu sua simplicidade, suas espiritualidades e seu poder, e uma hierarquia temporal tomou lugar da Igreja de Cristo. Essa foi a grande apostasia dos primeiros tempos. Nem todas as igrejas, nem todos os crentes seguram na onda desse lamentável desvio da verdade. Muitas congregações e comunidades formadas por autênticos adoradores, conservaram as doutrinas do Evangelho, praticando suas ordenanças em suas quase primitiva pureza. E isso continuam fazendo durante todos os séculos de trevas e convulsões que se seguiram. Nunca se identificaram com as igrejas romana ou grega, nunca entraram em aliança com os estados civis, nunca formaram hierarquias. Sendo congregações independentes, ou pequenas comunidades, sem puro laço de união entre si senão a fé, a comunhão e a simpatia comuns, freqüentemente humildes e desconhecidas, tendo a palavra de Deus como guia, procuraram realizar o ideal de um reino temporal, mas de um reino espiritual, nesta dispensação do Evangelho. Essas comunidades religiosas eram chamadas pela hierarquia dominantes de seitas, sendo estigmatizadas como heréticas. Como tais eram difamadas e perseguidas continuamente. E embora tenham tido erros, eram os melhores e mais puros defensores da fé cristã, e os mais autênticos representantes dos primeiros discípulos de Cristo então em existência.
As igrejas ligadas ao estado é que eram heréticas, enquanto as chamadas seitas eram as verdadeiras sucessoras dos primeiros cristãos. Eram difamados e oprimidas, caluniadas e martirizadas, porque davam testemunho da verdade divina e testificavam contra os erros e vícios chamadas igrejas. A história jamais lhes fez justiça, e talvez nunca faça, visto que a história tem sido escrita na defesa dos interesses de seus inimigos, ou segundo os pontos de vistas deles. Torturados e atormentados por aqueles que deveriam ser seus defensores, coroas e mitras. Juntamente se comprometiam a destruí-las e por isso nada podiam fazer senão sofrer. E isso realmente fizeram, como nobres e fiéis testemunhas de Cristo. Foram conhecidos por vários nomes em diferentes épocas e em terras diferentes, mas mantiveram as mesmas características gerais.
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